Economia de combustível (Cutoff do Punto)

[carlos.morceli]

Desculpe, mas o cut off só acontece em carros de injeção eletronica, pq a ECU entende q não há a necessidade de se injetar combustivel pq o motor consegue-se manter rodando sem combustivel, mas isso só funciona quando carro está engrenado pq a energia o vai fazer o motor "rodar" é a energia transferida das rodas descendo uma ladeira, por exemplo.

[thales_sr]

em 1995 eu tinha um opala 4 cilindros carburado, sem injeção, sem cut-off e fazia 7-8 na gasolina na cidade, hoje eu tenho um Punto 2010 que faz a mesma coisa, houve algum avanço?

Essa é uma boa questão. Lembro dos gols quadradinhos 1.6 que faziam 13 - 14 km/l na estrada sem muito esforço, e isso com aquele Cx de 0,45 (terrível!), e carburados. Mas o punto nunca foi referência em consumo (talvez uma má referência...)

Acho que boa parte da economia se perdeu na hora que entupiram os carros de "facilidades" e "belezas": Antigamente poucos carros tinham direção hidráulica, embreagem hidráulica, freio com hidrovácuo, ar-condicionado, pneus largos, e tudo isso é mais carga pro motor carregar.... Daí não tem muito o que fazer, precisa de energia pra carregar todo esse peso morto junto.

Um colega meu que é aficcionado por carros antigos tem um corcel I e ficou impressionado quando eu falei a ele que o Celta pesa mais de 800 kg, e que meu carro atual (polo) pesa mais de 1 tonelada. Ele achou um absurdo (e eu também...)

Tem horas que não tem tecnologia que chegue, não dá pra brigar com a física. O que vai trazer mais economia de combustível? 10 anos de desenvolvimento em motores ou retirar 100 kg do peso do veículo? O segundo é bem mais eficiente.

[carlos.morceli]

A questão tb é a segurança, eu mesmo não me importo q o carro consuma 10-20% a mais contanto q tenha barras de proteção mais reforçadas, Air bag, ABS, etc, alem do conforto ao rodar com ar cond, DH, etc. Claro q o aumetno de peso influencia negativamente na consumo, mas tras outros beneficios e aqui no Brasil principalmente, nós não temos acesso as tecnologias de ponto q fazem os motores mais eficientes, logo mais economicos.

[Ferranda]

Maurilio.
Realmente respeito pessoas que defendem os seus conceitos, e vce amigo, os defende bem.
Apesar de eu discordar de muitos deles.

O conceito de perda de energia é correto. Realmente muito pouco se reproduz em movimento da energia desprendida pelo combustível. Mas acredito que a revolução não será com os motores a combustão interna. Espero estar errado e que o amigo possua um projeto revolucionário nesse sentido. Realmente torço por vce.

Quanto ao opala 1995, não podemos levar em consideração.
Afinal de contas o seu opala com um baita motorzão rende em potencia a mesma cavalaria do seu motor atual 1.4.
O opalão nunca poderia pensar em utilizar um catalisador (entupiria em 10 segundos de funcionamento).
Ele possivelmente emite 20 vezes mais poluentes que o seu carro atual !
Vce deve se lembrar bem da época do carburador (tbem sou desta época) em que regularmente tínhamos que alterar a mistura na agulha, os giclês entupiam, o carburador virava uma nhaca, sem falar do acerto do ponto que em alguns carros realmente era um saco, com atuador a vácuo (que gostava de emperrar)...
Não sinto saudades de nada disso.

Armas de pulso fariam qualquer sistema eletrônico falhar, inclusive no opalão (os reguladores de voltagem iriam pro beleleu também) e, diga-se de passagem, são um tanto fantasiosas.
E na eminência de uma bomba nuclear, gostaria de ver o cogumelo de frente e não ficar sofrendo as mazelas e conseqüências.

Fabio.
Realmente temos que estudar caso a caso o porquê de vce encontrar essa medição.
Não sou eu que estou dizendo, já fizeram milhares de testes e chegaram exatamente na situação em que se utilizando o cut off não há injeção de combustível, diferente na “banguela” onde tem que se injetar para manutenção da marcha lenta. (logo mais econômico nessa situação).
Existem situações onde ao se utilizar o freio motor, perde-se o embalo na subida conseguinte e se faz gastar mais combustível para subir. Tem que se ver se vce não se encontra nessa situação.

Faça o teste zerando o hodometro no abastecimento enchendo o tanque e fazendo a media da forma antiga (Km rodados/ Litros de abastecimento). Desconsidere o CB e veja se tem diferença. No meu o erro é de +- 4-5%


Diga-se de passagem, é sempre um prazer quando todos somos educados.
Estamos aqui como uma grande familia, e é muito legal trocarmos esperiencias.

[mauriliosantosjunior]

Então, se o sistema de injeção eletrônica é top, porque então o catalizador? Um sistema que regula a queima deve necessáriamente evitar que sejam produzidos CO por mistura rica ou NOx por mistura pobre, no entanto o catalizador existe principalmente por causa do NOx, o catalizador para quem anda exclusivamente com alcool é algo que beira o absurdo, mais um trambolho em base legal para encarecer. Ou é algo inútil ou o sistema de injeção é capenga.

[mauriliosantosjunior]

Ferranda

O motor de combustão externa de Stirling, que pode ser visto em http://en.wikipedia.org/wiki/Stirling_engine é um motor de 50% e rendimento, ele simplesmente rende o dobro dos motores de combustão interna, porém não tem aplicabilidade em veículos leves, pois demora para entrar em funcionamento, porém é largamente utilizado em veículos ultrapesados, como porta-aviões nucleares e submarinos nucleares, pois se utiliza de reator nuclear como fonte de calor. Também são utilizados em naves espaciais para o fim de gerar energia elétrica. O motor de Stirling não passa de uma bomba de calor clássica invertida.

Com respeito aos elétricos, veja o vídeo: http://www.youtube.com/user/documentari ... aO3aYAz2Bo , veja o loby das indústrias de combustível e lubrificantes e que depois a GM recolheu, levou para pátio, levou para o deserto, passou a patrola por cima e levou pro ferro velho, isto está documentando no video. Também alguns pontos negativos do carro elétrico: não há suprimento energético suficiente no brasil para utilização em larga escala. As baterias realmente eficientes são as de Na-S, baterias quentes, as baseadas em PB-H2SO4 são um desastre, e uma extensa rede de distribuição tem de ser criada.

Com respeito as armas de pulso, e melhor pensar que não existem mesmo. O problema é que existem, e o pessoal de alta patente das FAAs sabe muito bem disto.

[mauriliosantosjunior]

Se o link do youtube não funcionar, tentar este: http://www.youtube.com/watch?v=gaO3aYAz2Bo

[je9445]

....eu nem penso nessas phorras....apenas abasteço e sou feliz.....e olha que sou formado em Engenharia Mecanica...rsrsr...que vergonha

Mas parabéns estou aprendendo mto aqui....

[Ferranda]

Opssss.... Rsrsrsrs

O "S" entrou na frente do "X" no teclado e saiu um experiencia ao estilo do Lula...

Vou ver os Videos com carinho.

[Ferranda]

Acredito que uma das grandes "Kagadas" (escrevi assim para não aparecer $%#@) das montadoras são os veículos flex....
Não ficam bons em nenhum dos dois regimes, nem com álcool nem com gasolina.
Realmente não acredito que a eletrônica consiga solucionar problemas físicos de construção. As taxas de compressão para melhor aproveitamento são bastante diferentes nos dois combustíveis.
Infelizmente não temos uma limpeza total da câmara de combustão, prejudicando a queima seguinte e gerando parte dos gases em CO.
Outro problema é que os combustíveis não são formados somente de compostos geradores de energia térmica.
Um tempo atrás, fiz um TCC de Engenharia Ambiental (uma de minhas formações) expondo justamente que a frota veicular nos grandes centros deveria ser formado por um mix controlado dos veiculos em seus diversos combustíveis, para que não houvesse uma saturação em determinado composto gasoso nocivo.
Alem claro, do incentivo para modernização da frota.


Mais....... Saímos completamente do tópico.. Rsrsrsrs.