Como é feito o cálculo do consumo pelas montadoras

Consumo de Fábrica
Você provavelmente já se perguntou: por que os números de consumo de fábrica são tão otimistas? A resposta está dentro dos laboratórios, não nas ruas. Na década de 90, por força das leis de emissões de gases criadas para evitar o caos ambiental, surgiu a norma técnica NBR 7024 que estabelecia regras de simulação do uso normal de um automóvel em dinamômetro. A norma era específica para medir a emissão de poluentes, mas acabou servindo também para as aferições de consumo.
A NBR 7024 exige que o veículo fique em uma câmara fechada por 24 horas antes do teste para estabilizar a temperatura de todos os componentes mecânicos. Com o motor desligado, o carro é levado para o dinamômetro de rolo e só então o motor é ligado. A primeira fase procura reproduzir um ciclo urbano, em que o veículo roda à velocidade média de 30 km/h, com acelerações, freadas e uma parada total. No ciclo de estrada, ele roda à velocidade média de 80 km/h. É o mundo ideal, sem buracos, semáforos, variações de temperatura e de humor do motorista. Diferente dos resultados que você vê na C/D.
"Os motoristas veem o consumo no manual ou nos anúncios e reclamam da diferença entre o que as fábricas dizem e o que eles conseguem. Isso acontece porque a medição de fábrica é feita em condições controladas e repetidas e não na rua em que se está sujeito a todo tipo de interferência", afirma Alfredo Castelli, diretor de Eventos da AEA (Associação Brasileira de Engenharia Automotiva).
Você provavelmente já se perguntou: por que os números de consumo de fábrica são tão otimistas? A resposta está dentro dos laboratórios, não nas ruas. Na década de 90, por força das leis de emissões de gases criadas para evitar o caos ambiental, surgiu a norma técnica NBR 7024 que estabelecia regras de simulação do uso normal de um automóvel em dinamômetro. A norma era específica para medir a emissão de poluentes, mas acabou servindo também para as aferições de consumo.
A NBR 7024 exige que o veículo fique em uma câmara fechada por 24 horas antes do teste para estabilizar a temperatura de todos os componentes mecânicos. Com o motor desligado, o carro é levado para o dinamômetro de rolo e só então o motor é ligado. A primeira fase procura reproduzir um ciclo urbano, em que o veículo roda à velocidade média de 30 km/h, com acelerações, freadas e uma parada total. No ciclo de estrada, ele roda à velocidade média de 80 km/h. É o mundo ideal, sem buracos, semáforos, variações de temperatura e de humor do motorista. Diferente dos resultados que você vê na C/D.
"Os motoristas veem o consumo no manual ou nos anúncios e reclamam da diferença entre o que as fábricas dizem e o que eles conseguem. Isso acontece porque a medição de fábrica é feita em condições controladas e repetidas e não na rua em que se está sujeito a todo tipo de interferência", afirma Alfredo Castelli, diretor de Eventos da AEA (Associação Brasileira de Engenharia Automotiva).