(Mais uma) despedida: do Punto ao 208

Olá meus caros punteiros.
É com muita tristeza que me despeço do Mostarda, o pequeno Punto Sporting ETorq 1.8 16v Dualogic amarelo. Um carro excepcional, com certeza, mas que neste último ano me trouxe muitas despesas e dores de cabeça e que, com muita dor no coração, tive que repassar para frente.
Sou fã da FIAT desde pirralho, dirigi o Uno 95 e a Strada 2001 do meu pai, meu primeiro carro foi um Palio ELX 1.3 2005 até chegar no Punto 2010/11.
Sobre o carro em si, não tenho o que reclamar. Seu conforto é muito bom, seu design é imbatível, seu motor nem se fala. Com certeza o melhor carro que já tive. Mas desde o ano passado, após completar 2 anos, começou a surgir um problema atrás do outro, tudo que nenhum mecânico nem concessionária conseguiram resolver.
São eles:
* cheiro de gasolina
* câmbio dualogic maluco (acelera sozinho, diminui a marcha quando não deve, entra em ponto morto quando não deve)
* trepidação no volante (não havia balanceamento nem troca de pneus que resolvesse)
* vazamento do fluido de arrefecimento
* ar condicionado cheirando queimado e queimando o fusível
Depois de gastar uma grana e tempo para nada se resolver, decidi que estava na hora de me aposentar da FIAT. O problema meu problema nunca foi com os carros da marca, mas sim com os serviços e as autorizadas, além do preço (dizem que é das menores, mas na prática não).
E o preço do carro como entrada num carro zero? As concessionárias FIAT me deram entre 25 a 28 mil! E no máximo 2 mil reais de desconto num zero! A FORD, a Chevrolet e a Hyundai chegaram a me dar 30 mil. Ninguém merece.
Mas o carro que mais me agradou no papel foi o novo 208. Deixei para ver por último, pois queria ver primeiro a proposta da concorrência. Como o carro está vendendo pouco, também imaginei que negociariam mais que os outros. E é verdade. Consegui vender meu carro por 35k e comprar um 208 Allure 1.5 8v por 43 mil (3 mil de desconto).
#@%&!, mas de um 1.8 16v para 1.5 8v? Você está maluco? Não, já tenho 28 anos e já dirijo que nem tiozão. Não piso muito. Na verdade, nunca pisei. E o "novo" motor 1.5 da PSA (na verdade é o velho 1.4 melhorado) é muito mais que suficiente. Aliás, vou até gabar aqui, ele é bem mais elástico que os ETorqs, parece que o giro dele sobe muito mais rápido, mesmo com as marchas longas. Claro, o Etorq acelera e corre muito mais, mas de 0 a 100 vou falar que os dois se comportam muito parecidos.
Já na construção do conjunto do motor, ponto para a Peugeot. Vários componentes de metal, de alumínio, menos plástico. Sem falar na arrumação, tudo bem mais organizado.
Acabamento, ponto para a FIAT. Mas também estamos comparando um carro de 45 mil da Peugeot contra um de 50 da FIAT. Mas mesmo assim, o acabamento do PUG é bom.
Conforto ao dirigir, ponto para o 208. O volante elétrico é muito mais confortável que o hidráulico do Punto, e o diâmetro menor parece reduzir bastante os movimentos do braço. O painel elevado reduz bastante os movimentos dos olhos e deixa o condutor mais esperto no trânsito. O ar condicionado também, dá de 10 a 0 no do Punto, gela infinito. A suspensão do 208 é bem mais macia e confortável, e a distância entre-eixos e a largura do carro dão uma estabilidade animal. Só perde na troca de marchas, onde o câmbio não é tão preciso assim.
O consumo nem se fala. De 11 km/l na cidade com o Punto, agora faço 13 no 208. E de 14 km/l na estrada agora faço 19. Ainda não medi no alcool.
O 208 é um carro bonito, não tenho dúvidas, e não me arrependo de ter perdido várias qualidades que o Punto tinha. Mas ainda assim é triste olhar para a garagem e não vê-lo mais. Porém de bom basta ficar com as lembranças, pois livrar-se de uma dor de cabeça é um belo alívio.
E obrigado a todos que participaram da minha jornada, respondendo meus posts e trocando ideia.
Abraços!
É com muita tristeza que me despeço do Mostarda, o pequeno Punto Sporting ETorq 1.8 16v Dualogic amarelo. Um carro excepcional, com certeza, mas que neste último ano me trouxe muitas despesas e dores de cabeça e que, com muita dor no coração, tive que repassar para frente.
Sou fã da FIAT desde pirralho, dirigi o Uno 95 e a Strada 2001 do meu pai, meu primeiro carro foi um Palio ELX 1.3 2005 até chegar no Punto 2010/11.
Sobre o carro em si, não tenho o que reclamar. Seu conforto é muito bom, seu design é imbatível, seu motor nem se fala. Com certeza o melhor carro que já tive. Mas desde o ano passado, após completar 2 anos, começou a surgir um problema atrás do outro, tudo que nenhum mecânico nem concessionária conseguiram resolver.
São eles:
* cheiro de gasolina
* câmbio dualogic maluco (acelera sozinho, diminui a marcha quando não deve, entra em ponto morto quando não deve)
* trepidação no volante (não havia balanceamento nem troca de pneus que resolvesse)
* vazamento do fluido de arrefecimento
* ar condicionado cheirando queimado e queimando o fusível
Depois de gastar uma grana e tempo para nada se resolver, decidi que estava na hora de me aposentar da FIAT. O problema meu problema nunca foi com os carros da marca, mas sim com os serviços e as autorizadas, além do preço (dizem que é das menores, mas na prática não).
E o preço do carro como entrada num carro zero? As concessionárias FIAT me deram entre 25 a 28 mil! E no máximo 2 mil reais de desconto num zero! A FORD, a Chevrolet e a Hyundai chegaram a me dar 30 mil. Ninguém merece.
Mas o carro que mais me agradou no papel foi o novo 208. Deixei para ver por último, pois queria ver primeiro a proposta da concorrência. Como o carro está vendendo pouco, também imaginei que negociariam mais que os outros. E é verdade. Consegui vender meu carro por 35k e comprar um 208 Allure 1.5 8v por 43 mil (3 mil de desconto).
#@%&!, mas de um 1.8 16v para 1.5 8v? Você está maluco? Não, já tenho 28 anos e já dirijo que nem tiozão. Não piso muito. Na verdade, nunca pisei. E o "novo" motor 1.5 da PSA (na verdade é o velho 1.4 melhorado) é muito mais que suficiente. Aliás, vou até gabar aqui, ele é bem mais elástico que os ETorqs, parece que o giro dele sobe muito mais rápido, mesmo com as marchas longas. Claro, o Etorq acelera e corre muito mais, mas de 0 a 100 vou falar que os dois se comportam muito parecidos.
Já na construção do conjunto do motor, ponto para a Peugeot. Vários componentes de metal, de alumínio, menos plástico. Sem falar na arrumação, tudo bem mais organizado.
Acabamento, ponto para a FIAT. Mas também estamos comparando um carro de 45 mil da Peugeot contra um de 50 da FIAT. Mas mesmo assim, o acabamento do PUG é bom.
Conforto ao dirigir, ponto para o 208. O volante elétrico é muito mais confortável que o hidráulico do Punto, e o diâmetro menor parece reduzir bastante os movimentos do braço. O painel elevado reduz bastante os movimentos dos olhos e deixa o condutor mais esperto no trânsito. O ar condicionado também, dá de 10 a 0 no do Punto, gela infinito. A suspensão do 208 é bem mais macia e confortável, e a distância entre-eixos e a largura do carro dão uma estabilidade animal. Só perde na troca de marchas, onde o câmbio não é tão preciso assim.
O consumo nem se fala. De 11 km/l na cidade com o Punto, agora faço 13 no 208. E de 14 km/l na estrada agora faço 19. Ainda não medi no alcool.
O 208 é um carro bonito, não tenho dúvidas, e não me arrependo de ter perdido várias qualidades que o Punto tinha. Mas ainda assim é triste olhar para a garagem e não vê-lo mais. Porém de bom basta ficar com as lembranças, pois livrar-se de uma dor de cabeça é um belo alívio.
E obrigado a todos que participaram da minha jornada, respondendo meus posts e trocando ideia.
Abraços!