Como um homem está reinventando a roda
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Como um homem está reinventando a roda
*** Muitoo bom esta matéria vale apena ler... ***

Ao ver um Lexus com suas rodas traseiras radicalmente sobrecarregadas por excesso de bagagem, John Scott, um fã de automóveis lá de Wisconsin, teve uma ideia brilhante. Agora, seu conceito para pneus com cambagem negativa pode literalmente reinventar a roda.
A ideia de Scott – batizada de Camber Tire, que ele enviou para registro de patente em 1998 e foi concedida em 1999 – é um pneu construído com a parede externa levemente mais alta que a parede interna. Isso resulta em uma diminuição contínua no diâmetro da superfície de contato dos pneus, e permite que se compense um ajuste de cambagem negativa na roda. Quando instalado em um veículo com uma suspensão independente ou eixos não tracionados com cambagem negativa, seus estudos indicam que o Camber Tire pode melhorar a dirigibilidade, conforto interno, desgaste do pneu e economia de combustível.
Melhor que isso, oferece todos os benefícios para carros com suspensão independente ou eixos sólidos sem precisar de equipamentos adicionais – apenas um novo conjunto de pneus e um alinhamento com ajuste de cambagem.
As projeções de Scott fazem sentido. Todos sabemos que pneus convencionais não são retangulares para a pista quando o carro se inclina nas curvas. Um formato de pneu com cambagem negativa permite que ele mantenha contato nessas curvas.

O fenômeno da cambagem negativa é algo que os pilotos usam há muito tempo para alcançar velocidades maiores nas curvas. Mesmo os pilotos da NASCAR – apesar do que pensamos da categoria, não temos problemas em respeitar as pessoas envolvidas – usam o conceito em circuitos ovais (onde todas as curvas são para a esquerda). As equipes inclinam o topo dos pneus para a esquerda, visando uma maior superfície de contato para todos os pneus nas curvas.
Mas pneus não são usados apenas nas pistas. Don Sherman, da Automobile escreveu suas impressões para o New York Times após dirigir um Lancer GSR equipado com os pneus de Scott:
“Demonstrou frenagens em espaços menores, maiores velocidades nas curvas e uma melhoria perceptível no conforto. A aderência dos pneus era mais previsível e progressiva que nos radiais Yokohama instalados na fábrica.”
Abaixo, uma análise mais detalhada dos resultados da Automobile:

Tudo lindo e maravilhoso, mas há alguns problemas com pneus de cambagem alterada. Um dos que os pilotos encontram quando brincam com a cambagem é o aumento no desgaste nas partes do pneu que ficam em maior contato com a pista. O Camber Tire resolve esse problema porque toda a superfície do pneu fica em contato com a pista. Ele afirma que seu protótipo, em testes de longa duração, é capaz de manter níveis normais de desgaste por causa disso.
Então, os pneus de Scott são o futuro? Ele aposta que sim – e reações positivas vindas da Automobile e até caras como Jay Leno só ajudam. Ainda que sua afirmação de “reinventar a roda” talvez seja um pouco exagerada, ele recentemente recebeu a aprovação do Departamento de Transportes dos Estados Unidos (DOT) para durabilidade e velocidade. O próximo passo de Scott é migrar o conceito, saindo dos pneus de competição – nos quais concentrou seus esforços – para medidas mais tradicionais. Se ele tiver sucesso em levar sua tecnologia das pistas para as ruas talvez ele tenha mesmo “reinventado a roda”.
F J

Ao ver um Lexus com suas rodas traseiras radicalmente sobrecarregadas por excesso de bagagem, John Scott, um fã de automóveis lá de Wisconsin, teve uma ideia brilhante. Agora, seu conceito para pneus com cambagem negativa pode literalmente reinventar a roda.
A ideia de Scott – batizada de Camber Tire, que ele enviou para registro de patente em 1998 e foi concedida em 1999 – é um pneu construído com a parede externa levemente mais alta que a parede interna. Isso resulta em uma diminuição contínua no diâmetro da superfície de contato dos pneus, e permite que se compense um ajuste de cambagem negativa na roda. Quando instalado em um veículo com uma suspensão independente ou eixos não tracionados com cambagem negativa, seus estudos indicam que o Camber Tire pode melhorar a dirigibilidade, conforto interno, desgaste do pneu e economia de combustível.
Melhor que isso, oferece todos os benefícios para carros com suspensão independente ou eixos sólidos sem precisar de equipamentos adicionais – apenas um novo conjunto de pneus e um alinhamento com ajuste de cambagem.
As projeções de Scott fazem sentido. Todos sabemos que pneus convencionais não são retangulares para a pista quando o carro se inclina nas curvas. Um formato de pneu com cambagem negativa permite que ele mantenha contato nessas curvas.

O fenômeno da cambagem negativa é algo que os pilotos usam há muito tempo para alcançar velocidades maiores nas curvas. Mesmo os pilotos da NASCAR – apesar do que pensamos da categoria, não temos problemas em respeitar as pessoas envolvidas – usam o conceito em circuitos ovais (onde todas as curvas são para a esquerda). As equipes inclinam o topo dos pneus para a esquerda, visando uma maior superfície de contato para todos os pneus nas curvas.
Mas pneus não são usados apenas nas pistas. Don Sherman, da Automobile escreveu suas impressões para o New York Times após dirigir um Lancer GSR equipado com os pneus de Scott:
“Demonstrou frenagens em espaços menores, maiores velocidades nas curvas e uma melhoria perceptível no conforto. A aderência dos pneus era mais previsível e progressiva que nos radiais Yokohama instalados na fábrica.”
Abaixo, uma análise mais detalhada dos resultados da Automobile:

Tudo lindo e maravilhoso, mas há alguns problemas com pneus de cambagem alterada. Um dos que os pilotos encontram quando brincam com a cambagem é o aumento no desgaste nas partes do pneu que ficam em maior contato com a pista. O Camber Tire resolve esse problema porque toda a superfície do pneu fica em contato com a pista. Ele afirma que seu protótipo, em testes de longa duração, é capaz de manter níveis normais de desgaste por causa disso.
Então, os pneus de Scott são o futuro? Ele aposta que sim – e reações positivas vindas da Automobile e até caras como Jay Leno só ajudam. Ainda que sua afirmação de “reinventar a roda” talvez seja um pouco exagerada, ele recentemente recebeu a aprovação do Departamento de Transportes dos Estados Unidos (DOT) para durabilidade e velocidade. O próximo passo de Scott é migrar o conceito, saindo dos pneus de competição – nos quais concentrou seus esforços – para medidas mais tradicionais. Se ele tiver sucesso em levar sua tecnologia das pistas para as ruas talvez ele tenha mesmo “reinventado a roda”.
F J
Power...
Re: Como um homem está reinventando a roda
mto #@%&! mesmo...
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