Momentos de terror com Juan Pablo Montoya em um Corvette ZR1
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Momentos de terror com Juan Pablo Montoya em um Corvette ZR1
*** hahahaha ***



video http://blip.tv/play/hKN7gfW3cAI
Uma derrapagem com o pé embaixo num Corvette ZR-1 a 160 km/h era provavelmente o lugar errado para sacanear Juan Pablo Montoya (atual piloto da NASCAR) ao perguntar se ele “estava se divertindo fazendo curvas para a direita”. Não se preocupe, ele me puniu por isso.
Juan Pablo Montoya já disputou a Fórmula 3000, a Indy, Fórmula 1, NASCAR e outras categorias. A menos que você só tenha olhos pra títulos de F-1, trata-se de um dos mais bem-sucedidos pilotos da era moderna. Montoya é a única pessoa a faturar o campeonato da CART, as 500 milhas de Indianápolis e as 24 Horas de Daytona na primeira vez em que disputou cada uma delas. No início da década, parecia ser o principal candidato a oponente de Michael Schumacher – quem não se lembra da atrevida ultrapassagem sobre o alemão em Interlagos, em 2001?
Ele estava ocupado no final de semana passado: teve de vencer a corrida da Nextel Sprint Cup no fabuloso circuito de Watkins Glen. Na quinta, Montoya me aterrorizou ao atacar sem piedade a pista da GN de Milford Road. A ferramenta usada, um Corvette ZR1 de 647 cv. Este carro nas mãos de um piloto destreinado é igual deixar um revólver nas mãos de uma criança de quatro anos, mas com alguém que tenha habilidade, é mágico. Já dirigimos o ZR1 antes, e apesar de serem máquinas magníficas, não temos problemas em admitir que sua capacidade geralmente ultrapassa a nossa. Não é o caso com o Sr. Montoya, mesmo com o tênis sem cadarços que ele usou na pista.
Foi lá pela quarta curva do traçado, ao nos aproximarmos dela com a suspensão flutuando e as rodas traseiras deslizando levemente para o lado de fora da pista, que eu percebi que seria melhor que qualquer volta de montanha russa. O traçado apelidado de Lutz Ring pega elementos das melhores pistas do mundo, adiciona condições para testes de fábrica e cria um dos traçados mais divertidos da América. Não sofre com o problema de ter que oferecer uma boa visibilidade para o público; é um traçado puro e isso é fácil de perceber. Com relevo acentuado, não há um instante sequer em que você não esteja pensando o quanto de aderência você terá ou quais forças laterais encontrará na próxima curva.
Quando um cara como Juan Pablo está ao volante, você luta para respirar. Ele é destemido. Após uma volta para reconhecimento (do passageiro), ele manda ver com uma assustadora combinação de habilidade com concentração Jedi. Nenhuma curva é rápida o bastante, não existe um traçado perfeito. Você apenas está lá como uma vítima de sua obsessão, e se você apagar no meio dessa busca pela velocidade, que seja. As coisas que esse cara faz com um carro faz você questionar algumas verdades. Gravidade, coeficiente de atrito, inércia, são apenas obstáculos em sua busca por uma volta mais rápida.
Todos esses anos em que estive praticando em um Corolla surrado não significam nada, ele faz tudo com uma velocidade tão rápida que você se pergunta se aconteceu de verdade. Se as suas costas não estiverem pregadas ao banco em uma aceleração, o cinto aperta seu peito em resposta aos freios. Sinto minha coluna reclamar de tanto trabalho, enquanto ele acelera pelas curvas inclinadas que lembram as de Nürburgring. Não importa a curva, os pneus estão sempre no limite da aderência. Você é apenas um contrapeso no brinquedo de Juan, e não há nada a fazer que não seja evitar com que seu corpo fique batendo na porta ao lado.
E a música que sai do ZR1? Uma canção mecânica inspirada que quase entrou na lista de espécies ameaçadas. É uma máquina muito bem aproveitada nas mãos de alguém hábil. Se um carro pudesse ficar feliz, este estaria. Todas as curvas são feitas com os pneus trocando sulcos por fricção, enquanto a suspensão digere as imperfeições da pista e mantém tudo rente ao solo. Infelizmente, não há aquele som do supercharger no ZR1, mas o som do escape mais que compensa isso. É uma sinfonia furiosa em movimento.
Quando tudo acaba, estou suando mais que Montoya. De pé sob o sol do verão, conversando sobre carros e traçados com um cara é que reverenciado em várias categorias é um pouco estranho. Montoya tem fama de arrogante, mas talvez a Nascar ajudou a mudar isso. Ele não parece desconfortável ao conversar sobre corridas e campeonato, estava realmente contente em falar sobre sua recente vitória em Watkins Glen e mostrou um bom senso de humor. Apesar de estar na folha de pagamentos da GM pelo seu patrocínio na Nascar, ele parece realmente impressionado com o ZR1. E claro, não esconde a satisfação de todas aquelas derrapagens. Com certeza destruiu aqueles pneus com gosto. E não faça piadinhas com ele ao se aproximarem de uma curva. Se um cara fala isso de uma 360 Modena, imagina o que ele não vai fazer com você:
A Ferrari 360 era uma porcaria. Um porco com subesterço. Comprei uma, andei uns 300 quilômetros, depois vendi.
Alguém aí conhece uma boa massagista?
F J



video http://blip.tv/play/hKN7gfW3cAI
Uma derrapagem com o pé embaixo num Corvette ZR-1 a 160 km/h era provavelmente o lugar errado para sacanear Juan Pablo Montoya (atual piloto da NASCAR) ao perguntar se ele “estava se divertindo fazendo curvas para a direita”. Não se preocupe, ele me puniu por isso.
Juan Pablo Montoya já disputou a Fórmula 3000, a Indy, Fórmula 1, NASCAR e outras categorias. A menos que você só tenha olhos pra títulos de F-1, trata-se de um dos mais bem-sucedidos pilotos da era moderna. Montoya é a única pessoa a faturar o campeonato da CART, as 500 milhas de Indianápolis e as 24 Horas de Daytona na primeira vez em que disputou cada uma delas. No início da década, parecia ser o principal candidato a oponente de Michael Schumacher – quem não se lembra da atrevida ultrapassagem sobre o alemão em Interlagos, em 2001?
Ele estava ocupado no final de semana passado: teve de vencer a corrida da Nextel Sprint Cup no fabuloso circuito de Watkins Glen. Na quinta, Montoya me aterrorizou ao atacar sem piedade a pista da GN de Milford Road. A ferramenta usada, um Corvette ZR1 de 647 cv. Este carro nas mãos de um piloto destreinado é igual deixar um revólver nas mãos de uma criança de quatro anos, mas com alguém que tenha habilidade, é mágico. Já dirigimos o ZR1 antes, e apesar de serem máquinas magníficas, não temos problemas em admitir que sua capacidade geralmente ultrapassa a nossa. Não é o caso com o Sr. Montoya, mesmo com o tênis sem cadarços que ele usou na pista.
Foi lá pela quarta curva do traçado, ao nos aproximarmos dela com a suspensão flutuando e as rodas traseiras deslizando levemente para o lado de fora da pista, que eu percebi que seria melhor que qualquer volta de montanha russa. O traçado apelidado de Lutz Ring pega elementos das melhores pistas do mundo, adiciona condições para testes de fábrica e cria um dos traçados mais divertidos da América. Não sofre com o problema de ter que oferecer uma boa visibilidade para o público; é um traçado puro e isso é fácil de perceber. Com relevo acentuado, não há um instante sequer em que você não esteja pensando o quanto de aderência você terá ou quais forças laterais encontrará na próxima curva.
Quando um cara como Juan Pablo está ao volante, você luta para respirar. Ele é destemido. Após uma volta para reconhecimento (do passageiro), ele manda ver com uma assustadora combinação de habilidade com concentração Jedi. Nenhuma curva é rápida o bastante, não existe um traçado perfeito. Você apenas está lá como uma vítima de sua obsessão, e se você apagar no meio dessa busca pela velocidade, que seja. As coisas que esse cara faz com um carro faz você questionar algumas verdades. Gravidade, coeficiente de atrito, inércia, são apenas obstáculos em sua busca por uma volta mais rápida.
Todos esses anos em que estive praticando em um Corolla surrado não significam nada, ele faz tudo com uma velocidade tão rápida que você se pergunta se aconteceu de verdade. Se as suas costas não estiverem pregadas ao banco em uma aceleração, o cinto aperta seu peito em resposta aos freios. Sinto minha coluna reclamar de tanto trabalho, enquanto ele acelera pelas curvas inclinadas que lembram as de Nürburgring. Não importa a curva, os pneus estão sempre no limite da aderência. Você é apenas um contrapeso no brinquedo de Juan, e não há nada a fazer que não seja evitar com que seu corpo fique batendo na porta ao lado.
E a música que sai do ZR1? Uma canção mecânica inspirada que quase entrou na lista de espécies ameaçadas. É uma máquina muito bem aproveitada nas mãos de alguém hábil. Se um carro pudesse ficar feliz, este estaria. Todas as curvas são feitas com os pneus trocando sulcos por fricção, enquanto a suspensão digere as imperfeições da pista e mantém tudo rente ao solo. Infelizmente, não há aquele som do supercharger no ZR1, mas o som do escape mais que compensa isso. É uma sinfonia furiosa em movimento.
Quando tudo acaba, estou suando mais que Montoya. De pé sob o sol do verão, conversando sobre carros e traçados com um cara é que reverenciado em várias categorias é um pouco estranho. Montoya tem fama de arrogante, mas talvez a Nascar ajudou a mudar isso. Ele não parece desconfortável ao conversar sobre corridas e campeonato, estava realmente contente em falar sobre sua recente vitória em Watkins Glen e mostrou um bom senso de humor. Apesar de estar na folha de pagamentos da GM pelo seu patrocínio na Nascar, ele parece realmente impressionado com o ZR1. E claro, não esconde a satisfação de todas aquelas derrapagens. Com certeza destruiu aqueles pneus com gosto. E não faça piadinhas com ele ao se aproximarem de uma curva. Se um cara fala isso de uma 360 Modena, imagina o que ele não vai fazer com você:
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Power...
Re: Momentos de terror com Juan Pablo Montoya em um Corvette ZR1

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Re: Momentos de terror com Juan Pablo Montoya em um Corvette ZR1
Eu lembro do Montoya na F1, o cara era mto loco, quem dividia curva com ele se dava mal, ou deixava ele passar ou ele estava poco se importandp se batesse e tirasse os 2 da corrida...
TISSOT
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Re: Momentos de terror com Juan Pablo Montoya em um Corvette ZR1
ele era muito louco !
e pelo jeito ainda é !
hahahahaah
mas é isso que é preciso para vencer...
uma "loucura consciente" xD
e pelo jeito ainda é !
hahahahaah
mas é isso que é preciso para vencer...
uma "loucura consciente" xD
- Piloto de Kart amador
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