A evolução dos simuladores de corrida, parte 2
A evolução dos simuladores de corrida, parte 2
*** Continuação do post... http://www.puntoclube.com/forum/viewtopic.php?f=11&t=10301 ***

Alguns de vocês mataram a charada. O lançamento de 1998, que pulverizou a concorrência e revolucionou o gênero dos simuladores chamava-se Grand Prix Legends. Mas como ele causou tanto impacto? O que ele tinha de tão diferente?
De cara, algo saltava aos olhos: ao invés de olhar para o presente ou o futuro, David Kaemmer (idealizador do projeto) buscou aquilo que é considerado pelos pilotos e jornalistas especializados como a época de ouro do automobilismo. A década de 60 - mais precisamente, 1967. Foi o último ano de uma Fórmula 1 sem patrocinadores nos carros, e o segundo ano dos motores de três litros - o dobro do que era usado até então. Era uma época mítica, com circuitos velozes e perigosos, carros potentes e inseguros, e pilotos ousados, mas cavalheiros. O cenário perfeito pra se recriar uma experiência virtual diferenciada.
Veja o realismo da suspensão. As derrapagens eram quase uma rotina: tinha gente que chegava a suar.
Mas quem começava a jogar sofria um trauma inicial. Os carros eram quase impossíveis de serem pilotados. Excesso de potência, falta de aderência, freios praticamente inexistentes. Morros, postes e árvores em saídas de curvas cegas. Muitos desistiram após horas desperdiçadas em frustrações e acidentes espetaculares. Na verdade, toda essa dificuldade mostrava um avanço absurdo de realismo. Kaemmer e sua equipe investiram anos em pesquisa e desenvolvimento para criar um modelo de física que reproduzisse a ação de cada componente do carro com a maior fidelidade possível. Então, mudar a relação de marchas não apenas deixava o carro com aceleração e velocidade final maiores; mudava também o seu comportamento em frenagens e curvas. Você precisava aquecer os pneus até que eles atingissem a temperatura e pressão ideais, o bloqueio de diferencial era algo que jamais tinha sido simulado - e foi recriado com um realismo inacreditável. Cada charutinho tinha o seu projeto de suspensão e motor, e eram todos muito diferentes de serem pilotados. E todos difíceis.
Ninguém menos que o tricampeão da F1 Jackie Stewart, admirado com o Grand Prix Legends.
Em pouco tempo, o Grand Prix Legends se tornou uma ferramenta de treino para pilotos amadores e profissionais, pois condicionava os reflexos e desenvolvia uma sensibilidade dinâmica muito apurada. A concorrência ficou sem entender nada. O ex-rival de David Kaemmer, Geoff Crammond (responsável pelo World Circuit) lançou uma série de simuladores posteriores ao GPL, mas nunca mais chegou ao nível de Kaemmer. De repente, tudo aquilo que era considerado referência foi rebaixado quase à condição de "game".

A embalagem original continha um guia de pilotagem e regulagens com mais de 200 páginas.
O GP Legends teve um reinado longo. Foram quase dez anos de mandato absoluto (muitos o utilizam até hoje), sem nada que pudesse ser comparado. Até que, em 2005 ocorre uma nova revolução. Na simulação, houve uma evolução bastante refinada, mas o grande diferencial deste lançamento era uma plataforma extremamente flexível, na qual desenvolvedores podiam criar carros e pistas com grande liberdade. Nada mais coerente com a época na qual vivemos. Aguardem a próxima parte!
F J

Alguns de vocês mataram a charada. O lançamento de 1998, que pulverizou a concorrência e revolucionou o gênero dos simuladores chamava-se Grand Prix Legends. Mas como ele causou tanto impacto? O que ele tinha de tão diferente?
De cara, algo saltava aos olhos: ao invés de olhar para o presente ou o futuro, David Kaemmer (idealizador do projeto) buscou aquilo que é considerado pelos pilotos e jornalistas especializados como a época de ouro do automobilismo. A década de 60 - mais precisamente, 1967. Foi o último ano de uma Fórmula 1 sem patrocinadores nos carros, e o segundo ano dos motores de três litros - o dobro do que era usado até então. Era uma época mítica, com circuitos velozes e perigosos, carros potentes e inseguros, e pilotos ousados, mas cavalheiros. O cenário perfeito pra se recriar uma experiência virtual diferenciada.
Veja o realismo da suspensão. As derrapagens eram quase uma rotina: tinha gente que chegava a suar.
Mas quem começava a jogar sofria um trauma inicial. Os carros eram quase impossíveis de serem pilotados. Excesso de potência, falta de aderência, freios praticamente inexistentes. Morros, postes e árvores em saídas de curvas cegas. Muitos desistiram após horas desperdiçadas em frustrações e acidentes espetaculares. Na verdade, toda essa dificuldade mostrava um avanço absurdo de realismo. Kaemmer e sua equipe investiram anos em pesquisa e desenvolvimento para criar um modelo de física que reproduzisse a ação de cada componente do carro com a maior fidelidade possível. Então, mudar a relação de marchas não apenas deixava o carro com aceleração e velocidade final maiores; mudava também o seu comportamento em frenagens e curvas. Você precisava aquecer os pneus até que eles atingissem a temperatura e pressão ideais, o bloqueio de diferencial era algo que jamais tinha sido simulado - e foi recriado com um realismo inacreditável. Cada charutinho tinha o seu projeto de suspensão e motor, e eram todos muito diferentes de serem pilotados. E todos difíceis.
Ninguém menos que o tricampeão da F1 Jackie Stewart, admirado com o Grand Prix Legends.
Em pouco tempo, o Grand Prix Legends se tornou uma ferramenta de treino para pilotos amadores e profissionais, pois condicionava os reflexos e desenvolvia uma sensibilidade dinâmica muito apurada. A concorrência ficou sem entender nada. O ex-rival de David Kaemmer, Geoff Crammond (responsável pelo World Circuit) lançou uma série de simuladores posteriores ao GPL, mas nunca mais chegou ao nível de Kaemmer. De repente, tudo aquilo que era considerado referência foi rebaixado quase à condição de "game".

A embalagem original continha um guia de pilotagem e regulagens com mais de 200 páginas.
O GP Legends teve um reinado longo. Foram quase dez anos de mandato absoluto (muitos o utilizam até hoje), sem nada que pudesse ser comparado. Até que, em 2005 ocorre uma nova revolução. Na simulação, houve uma evolução bastante refinada, mas o grande diferencial deste lançamento era uma plataforma extremamente flexível, na qual desenvolvedores podiam criar carros e pistas com grande liberdade. Nada mais coerente com a época na qual vivemos. Aguardem a próxima parte!
F J
Power...
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Re: A evolução dos simuladores de corrida, parte 2
O Legend eu nunca joguei... mas sempre babei nele...
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Re: A evolução dos simuladores de corrida, parte 2
ótimas dicas de sites para quem gosta de simuladores...
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Re: A evolução dos simuladores de corrida, parte 2
Aproveitando o tópico anterior, a diferença entre o G25 e o G27, da Locitech, é que o primeiro tem câmgio seqeuncial e H, o segundo apenas o sequencial. Porém o secundo tem alguns botões a mais, além de um indicador de leds.
O que comprar é uma excelente aquisição. Quanto ao MOMO Racing ele tem um bom custo, porém se vc viciar e passar a jogar constantemente vai perceber que ele logo, logo vai dar problema nas pedaleiras. Não tem correção. Vc pode remedias, fazendo umas limpezas e coloando umas camadas de material lá que me fugiu o nome, mas ele vai continuar dando o problema de perda de calibragem. Na verdade erro de projeto, de construação da pedaleira. Problema que não existe no G25 ou G27.
No site da VVROnline (http://www.vvronline.com) tem um review completo do simulador que foi lançado em 2005, que a matéria acima diz que foi a evolução refinada do GPL. Este simulador é o GTR, que simula a categoria FIA GT, com carro de gran turismo como Lamborguini, Ferrari, Porsche, Saleens, Vipers, entre outros. Para ver os reviews é necessário ser registrado.
Já teve o GTR2 que saiu em 2007 e agora foi anunciado para 2011 o GTR3. (link para notícia do anúncio do GTR3 http://www.vvronline.com/index.php?opti ... Itemid=130)
O que comprar é uma excelente aquisição. Quanto ao MOMO Racing ele tem um bom custo, porém se vc viciar e passar a jogar constantemente vai perceber que ele logo, logo vai dar problema nas pedaleiras. Não tem correção. Vc pode remedias, fazendo umas limpezas e coloando umas camadas de material lá que me fugiu o nome, mas ele vai continuar dando o problema de perda de calibragem. Na verdade erro de projeto, de construação da pedaleira. Problema que não existe no G25 ou G27.
No site da VVROnline (http://www.vvronline.com) tem um review completo do simulador que foi lançado em 2005, que a matéria acima diz que foi a evolução refinada do GPL. Este simulador é o GTR, que simula a categoria FIA GT, com carro de gran turismo como Lamborguini, Ferrari, Porsche, Saleens, Vipers, entre outros. Para ver os reviews é necessário ser registrado.
Já teve o GTR2 que saiu em 2007 e agora foi anunciado para 2011 o GTR3. (link para notícia do anúncio do GTR3 http://www.vvronline.com/index.php?opti ... Itemid=130)
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Re: A evolução dos simuladores de corrida, parte 2
viciooooooooo.. uahuhauhaauh
eu sou viciado em jogos de tiro, gerra moderna e espionagem.. de corrida me divertir muito com top gear 2 do super nintendo.. de lá pra cá.. nunca mais curti tanto um game de corrida.. rs
eu sou viciado em jogos de tiro, gerra moderna e espionagem.. de corrida me divertir muito com top gear 2 do super nintendo.. de lá pra cá.. nunca mais curti tanto um game de corrida.. rs
Power...
Re: A evolução dos simuladores de corrida, parte 2
Vício mesmo! Mas é muito bom. Pq quando vc entra neste mundo da simulação de corridas, vc aprende muito a guiar um carro. Não é brincadeira não. Para tu ter uma idéia de quem corre com a gente na GTRBrasil (http:/www.gtrbrasil.com) na categoria GT2 (Ferraris e Porches), Cacá Bueno, André Brangantini e Valdeno Brito. Todos pilotos da Stock Car Brasil. Estão lá para treinar. O Beto Monteiro já correu com a gente também (Já foi campeão da Truck) e ele mesmo disse que o simulador aprimora os reflexos, concentração e pilotagem.
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Re: A evolução dos simuladores de corrida, parte 2
Na sua opinião o que é melhor, pensando em durabilidade e precisão, vamos deixar de lado o valor da aquisição.
G25 ou G27 ou algum outro ?
Abrs.
G25 ou G27 ou algum outro ?
Abrs.
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Re: A evolução dos simuladores de corrida, parte 2
Durabilidade e precisão, tanto faz o G25 ou G27. O que diferencia mesmo eles é o câmbio. O G25 tem o câmbio H de 6 marchas, mais a ré, além do sequencial. O Câmbio do G27 é apenas sequencial. Além é claro, de que ambos tem as borboletas para troca se quiser.
Assim vai do que vc preferir, muito poucos utilizam o câmbio H, pois para competição ele é um centésimo mais lento na troca de marcha e isso faz perder tempo, e para corridas faz a diferença.
Então deste aspecto vai ser o que vai defirnir a tua escolha. Quer câmbio com H é o G25. O Sequencial te basta, leva o G27, que tem uns botões a mais no volante e uns leds (frescura), de rotação do motor. Ambos tem preços parecidos, variam conforme o vendedor, mas ficam entre R$ 850,00 e R$ 1300,00. Já vi vendedor do Paraguaio cobrar mais caro do quem loja nacional como o submarino. Então, tudo depende de onde vc vai pegar.
Assim vai do que vc preferir, muito poucos utilizam o câmbio H, pois para competição ele é um centésimo mais lento na troca de marcha e isso faz perder tempo, e para corridas faz a diferença.
Então deste aspecto vai ser o que vai defirnir a tua escolha. Quer câmbio com H é o G25. O Sequencial te basta, leva o G27, que tem uns botões a mais no volante e uns leds (frescura), de rotação do motor. Ambos tem preços parecidos, variam conforme o vendedor, mas ficam entre R$ 850,00 e R$ 1300,00. Já vi vendedor do Paraguaio cobrar mais caro do quem loja nacional como o submarino. Então, tudo depende de onde vc vai pegar.
Editado pela última vez por DCJunior em Ter Mai 04, 2010 11:56 am, em um total de 1 vez.
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Re: A evolução dos simuladores de corrida, parte 2
Ah... na VVROnline tem um review do G25. Dá uma conferida lá para ter uma base melhor.
http://www.vvronline.com/index.php?opti ... Itemid=120
Vai precisar de registro!
http://www.vvronline.com/index.php?opti ... Itemid=120
Vai precisar de registro!

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