A primeira avaliação do novo Fiesta USA/MEXICO(brasileiro)

*** Fiat manda o Giugiaro arrumar a cagada que vcs fizeram com o EVO, pq se não adios punto!! ***
Fotos
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Nota: a Ford levou um grupo de jornalistas a São Francisco e os hospedou em um hotel para o lançamento do Fiesta 2011. Como nós estamos na ragião, simplesmente dirigimos até o centro. Ofereceram-nos um quarto assim mesmo, que aceitamos para guardar nosso equipamento e dar um cochilo no fim do dia. Era um quarto legal. Foi um bom cochilo. E agora nós meio que queremos um Fiesta.
Recapitulando: o carro que você vê aqui é a versão americana do Ford Fiesta 2011. É parecido com o Fiesta que foi lançado dois anos atrás na Europa, mas há umas poucas diferenças significativas. O carro chegará às lojas dos EUA em poucos meses (e deve ser vendido no Brasil num futuro próximo).
Para resumir: o Fiesta não é perfeito. Mas é fantástico.
No ano passado a Ford trouxe 100 Fiestas da Europa e emprestou eles a pessoas "influentes" nas redes sociais durante seis meses. A ação foi batizada de "Fiesta Movement" (Movimento Fiesta); foi o começo de uma substancial ação de marketing planejada para convencer todos de que a Ford não é a mais a empresa que era, e que o Fiesta não é o tipo de carro que a marca vendia.
Boa parte dessa mensagem é verdadeira. O Fiesta é um compacto do tipo que raramente se vê nos EUA - é pequeno por fora e relativamente espaçoso por dentro, bonito, estiloso e econômico. Não é veloz, mas pode ser alterado para fazer coisas de carros velozes. É ágil como uma abelha e divertido como um longo dia. Faz você sorrir quando manda ver numa estrada sinuosa. Também pode acomodar quatro adultos confortavelmente. Se você quisesse um carro que coubesse nessa definição no passado, teria que comprar um Golf ou se mudar para a Europa e comprar um Escort/Fiesta/Clio.
Em outras palavras, a Ford é esse tipo de empresa e ela sempre fez carros como este, mas nem sempre foi possível comprá-los em Detroit.
O Fiesta 2011 portanto é quase o que queremos ter. Seu motor de quatro cilindros e 1,6 litro de 120 cv é o mesmo dos Fiestas vendidos ao redor do mundo; o ajuste da suspensão dianteira MacPherson e do eixo de torção traseiro é essencialmente o mesmo que você encontra no resto do mundo. O mesmo pode ser dito sobre a direção com assistência elétrica; as medidas externas; as linhas principais; o câmbio manual de cinco marchas e o automático de seis marchas com dupla embreagem. As únicas diferenças significativas são o peso - cerca de 45 kg a mais devido às especificações americanas de segurança - e os pacotes de opcionais.
A parte divertida: o que gostamos
Chega de tédio. Leia agora e entenda mais tarde: o Fiesta é um carro muito bom. É um carro excelente. É o tipo de carro que você deve comprar se gosta de dirigir mas não tem muito dinheiro; é o tipo de carro que você deve comprar se gosta de dirigir e tem muito dinheiro. Não somos do tipo que se impressiona facilmente, e esse é o tipo de carro que nos impressionou. Para ilustrar, considere o seguinte:
O chassi é fantástico: MacPherson na dianteira, eixo de torção na traseira, entreeixos de 2,49 metros e 1,46 de largura. Suspensão de curso longo, barras antirrolagem e molas e amortecedores relativamente suaves. O acerto do chassi é da escola britânica, do tipo "faça-tudo-com-o-pé-no-fundo". O Fiesta é veloz, é divertido e se você manter o embalo - contornando as curvas com o pé no fundo, sem frear - ele ficará agarrado. A direção assistida pode passar uma sensação um pouco morta e elástica quando carregada, mas também descreve perfeitamente o que os pneus dianteiros estão fazendo.
Estranhamente o controle eletrônico de estabilidade não pode ser desabilitado, mas em momento algum chegamos a um ponto onde suas correções se tornaram nítidas.
O interior parece caro: materiais suaves ao toque onde você consegue colocar as mãos, o corte de custos está em lugares onde elas não alcançam. Os bancos são adequados para um dia inteiro de viagem e, graças ao tratamento especial dos vidros e ao isolamento acústico, o interior é silencioso.
O motor é adequado, embora não seja emocionante, mas e daí? Quatro cilindros, 1.6, 120cv a 6350 rpm, 15,5 kgfm de torque a 5000 rpm. Produz um zumbido que não inspira e que parece com qualquer outro motor comum da Ford. Mas você nem vai se importar, porque ele gira com vontade e toma gasolina em pequenos goles. É a prova de que um grande carro não precisa ter um motor espetacular.
A embreagem dupla é excelente: seis velocidades, duas embreagens. A caixa opcional de duas embreagens oferece uma marcha a mais que a transmissão manual de série e é ajustada tão bem que, se você dirigir normalmente, vai esquecer que não é uma caixa equipada com o convencional conversor de torque. Não há modo "sport", mas a opção "ladeira", acionada por um botão ao lado da alavanca, funciona com um toque. A caixa não permite trocas manuais, mas as mudanças são rápidas e bastante intuitivas no falso modo sport. Você nem vai sentir falta da opção.
Quando você considera o fator preço e o público alvo, vê que essa deve ser a transmissão mais apropriada do planeta.
A tecnologia é legal e útil: o excelente sistema de entretenimento SYNC da Ford está disponível no Fiesta, assim como bancos aquecidos, porta USB no console central e um plugue auxiliar. Você pode comprar o sistema de som com seis altofalantes que soam bem decentes. Seis - seis! - airbags são de série, assim como é o sistema de monitoramento da calibragem dos pneus e o controle eletrônico de estabilidade. Além disso, tivemos a chance de testar uma versão beta de um sistema de navegação em nuvem via celular que mostra e lê as direções no SYNC. Considerando o que vimos, o sistema final deve ficar bem legal.
A parte não divertida: o que não gostamos
Pessoas grandes talvez não caibam no banco de trás: Os bancos traseiros do Fiesta são relativamente confortáveis e há um espaço incrível se levarmos em conta a baixa linha do teto. Mas com 1,77m, ficamos um pouco apertados - tanto o Honda Fit quanto o Nissan Tiida tem mais espaço. É relativamente irrelevante, já que poucas pessoas que compram o Fiesta farão isso para carregar um time de basquete por aí. Mas é algo a considerar.
A caixa manual de cinco marchas é boa, mas não ótima: os Ford manuais de tração dianteira têm um histórico problemático nas ligações da transmissão, e a caixa desse Fiesta não ficou de fora: a embreagem acionada por cabos é pouco sensível e alta.
O interior com jeitão de carro caro bagunçou a ergonomia: sim, o sistema do ar-condicionado - um punhado de botões e ícones claros - é bastante simples. Sim, os controles do volante estão bem localizados. E, sim, os instrumentos são legais. Mas se você estiver tentando fazer alguma coisa com os botões artisticamente arranjados no painel, você terá problemas. É o que pode se chamar de um painel muito "alien". Não foi feito para a vida real.
Equipe-o bem e ele ficará caro: não é uma reclamação isolada, o preço médio de venda da maioria das carros novos é significativamente maior que o preço de tabela. Com cinco portas e o sistema SYNC ele passa dos 20 mil dólares.
O resumo: o melhor compacto da América
Certa vez um amigo nos disse que hipérbole é uma apelação usada quando você deixa a inteligência de lado. Se é esse o caso estamos impressionados e somos estúpidos: na ponta do lápis este provavelmente é o carro zero com o melhor custo x benefício do país. Vamos rever as opções: Honda Fit? Muito utilitário, muito deselegante. Toyota Yaris? É um eletrodoméstico e tão sexy quanto uma geladeira quebrada.
Chevrolet Aveo? Monótono, cara de barato e pequeno demais. Esse é o carro europeu bem feito, ajustado do jeito que queremos, oferecido por uma marca amigável e vendido a um preço sensato. Se o pessoal de Dearborn vender menos que um milhão desses, há algo muito errado com os EUA.
É isso. O que mais você precisa saber? Nós adoramos. Estamos pensando em comprar um e arrancar as peças até que ele chegue aos 1000 kg do modelo europeu. Está errado? Se estiver, não avise. Não queremos saber.
Preço base nos EUA: 13.995 dólares pelo sedã com câmbio manual; 15.795 dólares pelo hatch com transmissão manual.
F J
Fotos
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Nota: a Ford levou um grupo de jornalistas a São Francisco e os hospedou em um hotel para o lançamento do Fiesta 2011. Como nós estamos na ragião, simplesmente dirigimos até o centro. Ofereceram-nos um quarto assim mesmo, que aceitamos para guardar nosso equipamento e dar um cochilo no fim do dia. Era um quarto legal. Foi um bom cochilo. E agora nós meio que queremos um Fiesta.
Recapitulando: o carro que você vê aqui é a versão americana do Ford Fiesta 2011. É parecido com o Fiesta que foi lançado dois anos atrás na Europa, mas há umas poucas diferenças significativas. O carro chegará às lojas dos EUA em poucos meses (e deve ser vendido no Brasil num futuro próximo).
Para resumir: o Fiesta não é perfeito. Mas é fantástico.
No ano passado a Ford trouxe 100 Fiestas da Europa e emprestou eles a pessoas "influentes" nas redes sociais durante seis meses. A ação foi batizada de "Fiesta Movement" (Movimento Fiesta); foi o começo de uma substancial ação de marketing planejada para convencer todos de que a Ford não é a mais a empresa que era, e que o Fiesta não é o tipo de carro que a marca vendia.
Boa parte dessa mensagem é verdadeira. O Fiesta é um compacto do tipo que raramente se vê nos EUA - é pequeno por fora e relativamente espaçoso por dentro, bonito, estiloso e econômico. Não é veloz, mas pode ser alterado para fazer coisas de carros velozes. É ágil como uma abelha e divertido como um longo dia. Faz você sorrir quando manda ver numa estrada sinuosa. Também pode acomodar quatro adultos confortavelmente. Se você quisesse um carro que coubesse nessa definição no passado, teria que comprar um Golf ou se mudar para a Europa e comprar um Escort/Fiesta/Clio.
Em outras palavras, a Ford é esse tipo de empresa e ela sempre fez carros como este, mas nem sempre foi possível comprá-los em Detroit.
O Fiesta 2011 portanto é quase o que queremos ter. Seu motor de quatro cilindros e 1,6 litro de 120 cv é o mesmo dos Fiestas vendidos ao redor do mundo; o ajuste da suspensão dianteira MacPherson e do eixo de torção traseiro é essencialmente o mesmo que você encontra no resto do mundo. O mesmo pode ser dito sobre a direção com assistência elétrica; as medidas externas; as linhas principais; o câmbio manual de cinco marchas e o automático de seis marchas com dupla embreagem. As únicas diferenças significativas são o peso - cerca de 45 kg a mais devido às especificações americanas de segurança - e os pacotes de opcionais.
A parte divertida: o que gostamos
Chega de tédio. Leia agora e entenda mais tarde: o Fiesta é um carro muito bom. É um carro excelente. É o tipo de carro que você deve comprar se gosta de dirigir mas não tem muito dinheiro; é o tipo de carro que você deve comprar se gosta de dirigir e tem muito dinheiro. Não somos do tipo que se impressiona facilmente, e esse é o tipo de carro que nos impressionou. Para ilustrar, considere o seguinte:
O chassi é fantástico: MacPherson na dianteira, eixo de torção na traseira, entreeixos de 2,49 metros e 1,46 de largura. Suspensão de curso longo, barras antirrolagem e molas e amortecedores relativamente suaves. O acerto do chassi é da escola britânica, do tipo "faça-tudo-com-o-pé-no-fundo". O Fiesta é veloz, é divertido e se você manter o embalo - contornando as curvas com o pé no fundo, sem frear - ele ficará agarrado. A direção assistida pode passar uma sensação um pouco morta e elástica quando carregada, mas também descreve perfeitamente o que os pneus dianteiros estão fazendo.
Estranhamente o controle eletrônico de estabilidade não pode ser desabilitado, mas em momento algum chegamos a um ponto onde suas correções se tornaram nítidas.
O interior parece caro: materiais suaves ao toque onde você consegue colocar as mãos, o corte de custos está em lugares onde elas não alcançam. Os bancos são adequados para um dia inteiro de viagem e, graças ao tratamento especial dos vidros e ao isolamento acústico, o interior é silencioso.
O motor é adequado, embora não seja emocionante, mas e daí? Quatro cilindros, 1.6, 120cv a 6350 rpm, 15,5 kgfm de torque a 5000 rpm. Produz um zumbido que não inspira e que parece com qualquer outro motor comum da Ford. Mas você nem vai se importar, porque ele gira com vontade e toma gasolina em pequenos goles. É a prova de que um grande carro não precisa ter um motor espetacular.
A embreagem dupla é excelente: seis velocidades, duas embreagens. A caixa opcional de duas embreagens oferece uma marcha a mais que a transmissão manual de série e é ajustada tão bem que, se você dirigir normalmente, vai esquecer que não é uma caixa equipada com o convencional conversor de torque. Não há modo "sport", mas a opção "ladeira", acionada por um botão ao lado da alavanca, funciona com um toque. A caixa não permite trocas manuais, mas as mudanças são rápidas e bastante intuitivas no falso modo sport. Você nem vai sentir falta da opção.
Quando você considera o fator preço e o público alvo, vê que essa deve ser a transmissão mais apropriada do planeta.
A tecnologia é legal e útil: o excelente sistema de entretenimento SYNC da Ford está disponível no Fiesta, assim como bancos aquecidos, porta USB no console central e um plugue auxiliar. Você pode comprar o sistema de som com seis altofalantes que soam bem decentes. Seis - seis! - airbags são de série, assim como é o sistema de monitoramento da calibragem dos pneus e o controle eletrônico de estabilidade. Além disso, tivemos a chance de testar uma versão beta de um sistema de navegação em nuvem via celular que mostra e lê as direções no SYNC. Considerando o que vimos, o sistema final deve ficar bem legal.
A parte não divertida: o que não gostamos
Pessoas grandes talvez não caibam no banco de trás: Os bancos traseiros do Fiesta são relativamente confortáveis e há um espaço incrível se levarmos em conta a baixa linha do teto. Mas com 1,77m, ficamos um pouco apertados - tanto o Honda Fit quanto o Nissan Tiida tem mais espaço. É relativamente irrelevante, já que poucas pessoas que compram o Fiesta farão isso para carregar um time de basquete por aí. Mas é algo a considerar.
A caixa manual de cinco marchas é boa, mas não ótima: os Ford manuais de tração dianteira têm um histórico problemático nas ligações da transmissão, e a caixa desse Fiesta não ficou de fora: a embreagem acionada por cabos é pouco sensível e alta.
O interior com jeitão de carro caro bagunçou a ergonomia: sim, o sistema do ar-condicionado - um punhado de botões e ícones claros - é bastante simples. Sim, os controles do volante estão bem localizados. E, sim, os instrumentos são legais. Mas se você estiver tentando fazer alguma coisa com os botões artisticamente arranjados no painel, você terá problemas. É o que pode se chamar de um painel muito "alien". Não foi feito para a vida real.
Equipe-o bem e ele ficará caro: não é uma reclamação isolada, o preço médio de venda da maioria das carros novos é significativamente maior que o preço de tabela. Com cinco portas e o sistema SYNC ele passa dos 20 mil dólares.
O resumo: o melhor compacto da América
Certa vez um amigo nos disse que hipérbole é uma apelação usada quando você deixa a inteligência de lado. Se é esse o caso estamos impressionados e somos estúpidos: na ponta do lápis este provavelmente é o carro zero com o melhor custo x benefício do país. Vamos rever as opções: Honda Fit? Muito utilitário, muito deselegante. Toyota Yaris? É um eletrodoméstico e tão sexy quanto uma geladeira quebrada.
Chevrolet Aveo? Monótono, cara de barato e pequeno demais. Esse é o carro europeu bem feito, ajustado do jeito que queremos, oferecido por uma marca amigável e vendido a um preço sensato. Se o pessoal de Dearborn vender menos que um milhão desses, há algo muito errado com os EUA.
É isso. O que mais você precisa saber? Nós adoramos. Estamos pensando em comprar um e arrancar as peças até que ele chegue aos 1000 kg do modelo europeu. Está errado? Se estiver, não avise. Não queremos saber.
Preço base nos EUA: 13.995 dólares pelo sedã com câmbio manual; 15.795 dólares pelo hatch com transmissão manual.
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