Sou interessante, mas não estou na moda. Estrelando: Fiat...
Enviado: Qua Abr 28, 2010 4:53 pm*** Putz ainda acho que o Punto com este farol de foco duplo iria ficar ainda mais lindo... ahh acho o linea maravilhoso!!! ***
Humm.. alguém tem as rodas do linea t-jet pra negociar? comigo..rss..
O Linea foi lançado como uma resposta da Fiat para aqueles que diziam que a marca italiana não sabia fazer carros mais luxuosos no Brasil. Mas mesmo com visual bonito e chamativo, o modelo nunca caiu definitivamente no gosto do brasileiro.
O sedã chegou ao mercado para substituir o Marea, veículo que também não fez tanto sucesso quanto o pretendido. Um dos seus problemas era o desenho, especialmente o da traseira. Para evitar qualquer semelhança entre os dois carros, a Fiat usou o bem sucedido Punto como base para criar o Linea. O resultado foi um veículo com design moderno, elegante e harmônico.
Porém, nem a beleza, as pesquisas de mercado e um programa especial de atendimento ao cliente foram suficientes para fazer o Linea emplacar. Dois motivos para isso foram os preços, considerados altos demais, e a aposta da Fiat em fazer o seu sedã médio concorrer de igual para igual com os líderes intocáveis do segmento: Toyota Corolla e Honda Civic. Talvez pelo fato de ser derivado do Punto, o consumidor acabou considerando o Linea como um sedã inferior à dupla japonesa.
Outro ponto bastante questionado do Fiat é o seu motor 1.9 16V flex (130/132 cv), que na verdade é um 1.8 16V (1.838,6 cc). Ele foi desenvolvido em cima do antigo 1.6 16V que equipou a família Palio e o hatch Brava. O resultado não ficou dos melhores. O propulsor tem desempenho razoável, média de consumo ruim e nível de ruídos acima do esperado para a categoria.
Para a linha 2010, a Fiat fez algumas importantes alterações para tornar o seu sedã mais atrativo: o preço ficou mais em conta; a versão de entrada LX foi criada (para a alegria dos frotistas); e o antigo Linea 1.9 básico passou a se chamar HLX. Além disso, o motor 1.9 teve sua cavalaria reduzida para 127 cv na versão LX, potência limite para fazer o modelo concorrer no segmento de veículos voltados para os portadores de necessidades especiais - graças a isenção do ICMS.
Quase virou moda
O resultado pode ser sentido nas vendas, que melhoraram. Até maio de 2009, quando a linha 2009 ainda era vendida, a Fiat comercializava cerca de 880 Lineas por mês. De junho a dezembro, a média mensal subiu para 1.465 unidades. Com isso, o Linea quase entrou na moda. Só não entrou por causa da queda de rendimento em 2010, que jogou um balde de água fria na felicidade da Fiat, principalmente pelo potencial mercadológico do veículo. De janeiro a março deste ano foram comercializadas 3.063 unidades, média de 1.021 carros.
Atualmente, o Linea pode ser encontrado nas versões LX, HLX, Absolute e T-Jet. As três primeiras com motor 1.9 16V flex, enquanto a última tem o propulsor 1.4 turbo. Todas as versões saem da fábrica de Betim (MG) com airbag duplo, ar-condicionado, direção hidráulica, computador de bordo, faróis de neblina, freio a disco nas quatro rodas, rádio CD MP3 integrado ao painel com RDS, trio elétrico e volante com regulagem de altura e profundidade. A partir da HLX, o Linea passa a ter mais equipamentos, como freios ABS, volante com funções do rádio, saída de ar para o banco traseiro, entre outros.
As versões 1.9 podem ser equipadas com o câmbio manual automatizado Dualogic, que ajuda bem nos dias de trânsito intenso. Seu funcionamento é melhor que o do Stilo, dando menos solavancos nas trocas de marcha se comparado ao hatch. Ainda assim incomoda um pouco, mas nada que deixe o motorista louco.
O que pode deixar o condutor louco, mas desta vez de felicidade, é guiar a versão 1.4 turbo. Considerado um dos melhores da Fiat nos dias de hoje, o motor trabalha tranqüilo em baixas rotações, embora falte força abaixo dos 2.000 rpm. Mas é só o giro aumentar para a diversão começar, graças aos 152 cv de potência e 21,1 mkgf de torque. O propulsor não joga o corpo do motorista contra o banco nas acelerações mais fortes, mas tem respostas imediatas ao toque no acelerador.
Os engates do câmbio manual são precisos e o curso da alavanca é curto, tornando a direção mais esportiva. A força do torque é tão grande que, se o carro estiver com o motor cheio, e o motorista resolver pisar no acelerador com toda força no meio de uma curva, a chance de cantar pneu e patinar é grande, mesmo com os pneus 205/50 R17. Vale ficar atento!
Os preços atuais sugeridos do Linea variam entre R$ 57.450 (LX manual), R$ 60.180 (HLX manual), R$ 69.030 (Absolute Dualogic) e R$ 73.290 (T-Jet). Vale lembrar que o câmbio Dualogic custa cerca de R$ 3.000 para os acabamentos LX e HLX.
Para deixar o quase de lado e virar moda de vez, o Linea precisa ficar mais barato novamente. Um corte de R$ 5.000 seria uma boa estratégia. Outro ponto que também precisa melhorar é o motor 1.9 16V flex, o que parece já fazer parte dos planos da Fiat. Segundo rumores, o novo propulsor 1.8 16V da FPT Tritec vai substituir o atual 1.9 do Linea num futuro próximo, com a promessa de entregar mais desempenho e melhor média de consumo ao sedã.
F J
Humm.. alguém tem as rodas do linea t-jet pra negociar? comigo..rss..
O Linea foi lançado como uma resposta da Fiat para aqueles que diziam que a marca italiana não sabia fazer carros mais luxuosos no Brasil. Mas mesmo com visual bonito e chamativo, o modelo nunca caiu definitivamente no gosto do brasileiro.
O sedã chegou ao mercado para substituir o Marea, veículo que também não fez tanto sucesso quanto o pretendido. Um dos seus problemas era o desenho, especialmente o da traseira. Para evitar qualquer semelhança entre os dois carros, a Fiat usou o bem sucedido Punto como base para criar o Linea. O resultado foi um veículo com design moderno, elegante e harmônico.
Porém, nem a beleza, as pesquisas de mercado e um programa especial de atendimento ao cliente foram suficientes para fazer o Linea emplacar. Dois motivos para isso foram os preços, considerados altos demais, e a aposta da Fiat em fazer o seu sedã médio concorrer de igual para igual com os líderes intocáveis do segmento: Toyota Corolla e Honda Civic. Talvez pelo fato de ser derivado do Punto, o consumidor acabou considerando o Linea como um sedã inferior à dupla japonesa.
Outro ponto bastante questionado do Fiat é o seu motor 1.9 16V flex (130/132 cv), que na verdade é um 1.8 16V (1.838,6 cc). Ele foi desenvolvido em cima do antigo 1.6 16V que equipou a família Palio e o hatch Brava. O resultado não ficou dos melhores. O propulsor tem desempenho razoável, média de consumo ruim e nível de ruídos acima do esperado para a categoria.
Para a linha 2010, a Fiat fez algumas importantes alterações para tornar o seu sedã mais atrativo: o preço ficou mais em conta; a versão de entrada LX foi criada (para a alegria dos frotistas); e o antigo Linea 1.9 básico passou a se chamar HLX. Além disso, o motor 1.9 teve sua cavalaria reduzida para 127 cv na versão LX, potência limite para fazer o modelo concorrer no segmento de veículos voltados para os portadores de necessidades especiais - graças a isenção do ICMS.
Quase virou moda
O resultado pode ser sentido nas vendas, que melhoraram. Até maio de 2009, quando a linha 2009 ainda era vendida, a Fiat comercializava cerca de 880 Lineas por mês. De junho a dezembro, a média mensal subiu para 1.465 unidades. Com isso, o Linea quase entrou na moda. Só não entrou por causa da queda de rendimento em 2010, que jogou um balde de água fria na felicidade da Fiat, principalmente pelo potencial mercadológico do veículo. De janeiro a março deste ano foram comercializadas 3.063 unidades, média de 1.021 carros.
Atualmente, o Linea pode ser encontrado nas versões LX, HLX, Absolute e T-Jet. As três primeiras com motor 1.9 16V flex, enquanto a última tem o propulsor 1.4 turbo. Todas as versões saem da fábrica de Betim (MG) com airbag duplo, ar-condicionado, direção hidráulica, computador de bordo, faróis de neblina, freio a disco nas quatro rodas, rádio CD MP3 integrado ao painel com RDS, trio elétrico e volante com regulagem de altura e profundidade. A partir da HLX, o Linea passa a ter mais equipamentos, como freios ABS, volante com funções do rádio, saída de ar para o banco traseiro, entre outros.
As versões 1.9 podem ser equipadas com o câmbio manual automatizado Dualogic, que ajuda bem nos dias de trânsito intenso. Seu funcionamento é melhor que o do Stilo, dando menos solavancos nas trocas de marcha se comparado ao hatch. Ainda assim incomoda um pouco, mas nada que deixe o motorista louco.
O que pode deixar o condutor louco, mas desta vez de felicidade, é guiar a versão 1.4 turbo. Considerado um dos melhores da Fiat nos dias de hoje, o motor trabalha tranqüilo em baixas rotações, embora falte força abaixo dos 2.000 rpm. Mas é só o giro aumentar para a diversão começar, graças aos 152 cv de potência e 21,1 mkgf de torque. O propulsor não joga o corpo do motorista contra o banco nas acelerações mais fortes, mas tem respostas imediatas ao toque no acelerador.
Os engates do câmbio manual são precisos e o curso da alavanca é curto, tornando a direção mais esportiva. A força do torque é tão grande que, se o carro estiver com o motor cheio, e o motorista resolver pisar no acelerador com toda força no meio de uma curva, a chance de cantar pneu e patinar é grande, mesmo com os pneus 205/50 R17. Vale ficar atento!
Os preços atuais sugeridos do Linea variam entre R$ 57.450 (LX manual), R$ 60.180 (HLX manual), R$ 69.030 (Absolute Dualogic) e R$ 73.290 (T-Jet). Vale lembrar que o câmbio Dualogic custa cerca de R$ 3.000 para os acabamentos LX e HLX.
Para deixar o quase de lado e virar moda de vez, o Linea precisa ficar mais barato novamente. Um corte de R$ 5.000 seria uma boa estratégia. Outro ponto que também precisa melhorar é o motor 1.9 16V flex, o que parece já fazer parte dos planos da Fiat. Segundo rumores, o novo propulsor 1.8 16V da FPT Tritec vai substituir o atual 1.9 do Linea num futuro próximo, com a promessa de entregar mais desempenho e melhor média de consumo ao sedã.
F J
:P:P