Um T-Jet a etanol na pista

*** Já ouvi alguns preparadores dizerem que carro turbo a alcool vai melhor do que a gasolina.. será mesmo real?!! ***

Por essa, talvez, nem os italianos da Fiat esperavam. O Linea T-Jet, a configuração turbo e mais vitaminada do sedã da marca, ganhou uma versão movida puramente a etanol. Na verdade, são os carros que vão competir no Trofeo Linea, uma das três categorias da Racing Festival, a nova competição automobilística do país, que começa no dia 29 de maio, no Autódromo de Jacarepaguá, Rio de Janeiro.
Dois modelos pré-série do Linea de competição estiveram no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Tudo para o evento de lançamento do V-Power Etanol, um novo álcool aditivado que a Shell acaba de lançar e que vai abastecer os carros da categoria. O sedã, é claro, teve freios, rodas, pneus, suspensão, tomadas de ar, entre outros componentes, modificados para as pistas.
Ao mesmo tempo, como costume nas provas automobilísticas a partir de carros de passeio, o peso do Linea foi aliviado com a retirada de diversos itens, principalmente do interior, onde foi instalada a gaiola de proteção. Ainda não há dados oficiais, mas estima-se que o peso do carro deva ser de 400 kg a 500 kg a menos que a versão de rua, o que resultaria em um peso de aproximadamente 800 kg em ordem de marcha.
Mas a diversão está mesmo sob o capô. A FPT – Fiat Powertrain Techinologies – trabalha em cima do 1.4 16V T-Jet para trabalhar com o Shell V-Power Etanol. O resultado são cerca de 215 cv de potência a 5.500 rpm e um torque estimado superior a 30 kgfm – o T-Jet " normal " a gasolina desenvolve 152 cv e 21 kgfm. Em testes, o modelo de competição já alcançou a máxima de 207 km/h.
Primeiras impressões
São Paulo/SP – Foi só um aperitivo. Uma simples e única volta no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, contudo, foi suficiente para ver do que o Fiat Linea preparado para as pistas é capaz. Dentro da " gaiola ", é claro, nada do conforto habitual da versão de passeio do sedã da Fiat. Banco tipo concha, pedais duros, um único mostrador digital, câmbio sequencial do tipo usado na Stock Car e volante diminuto e bastante pesado. Mas basta pisar no pedal para ouvir o ronco do motor T-Jet em ação e toda a voracidade do Linea de competição.
O carro, obviamente, é um canhão. E depois de se habituar aos pedais do freio bem mais rígidos, é possível desfrutar dos 215 cv do motor. O Linea encara com desenvoltura as curvas de Interlagos. A direção é pesada e precisa como tem de ser em um carro de competição, e obedece com exatidão aos comandos do motorista.
Além disso, o carro gruda no chão e não faz qualquer menção de sair. Só na reta oposta, porém, é que foi possível desfrutar de uma parte da virilidade do Linea e colocar no mostrador uma velocidade acima dos 170 km/h. A animação para o restante do trajeto é inevitável. E o Linea responde muito bem nas retomadas de curva. Mas logo chega a hora de encostar nos boxes e parar, deixando aquele gostinho de " quero mais ".
F MD

Por essa, talvez, nem os italianos da Fiat esperavam. O Linea T-Jet, a configuração turbo e mais vitaminada do sedã da marca, ganhou uma versão movida puramente a etanol. Na verdade, são os carros que vão competir no Trofeo Linea, uma das três categorias da Racing Festival, a nova competição automobilística do país, que começa no dia 29 de maio, no Autódromo de Jacarepaguá, Rio de Janeiro.
Dois modelos pré-série do Linea de competição estiveram no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Tudo para o evento de lançamento do V-Power Etanol, um novo álcool aditivado que a Shell acaba de lançar e que vai abastecer os carros da categoria. O sedã, é claro, teve freios, rodas, pneus, suspensão, tomadas de ar, entre outros componentes, modificados para as pistas.
Ao mesmo tempo, como costume nas provas automobilísticas a partir de carros de passeio, o peso do Linea foi aliviado com a retirada de diversos itens, principalmente do interior, onde foi instalada a gaiola de proteção. Ainda não há dados oficiais, mas estima-se que o peso do carro deva ser de 400 kg a 500 kg a menos que a versão de rua, o que resultaria em um peso de aproximadamente 800 kg em ordem de marcha.
Mas a diversão está mesmo sob o capô. A FPT – Fiat Powertrain Techinologies – trabalha em cima do 1.4 16V T-Jet para trabalhar com o Shell V-Power Etanol. O resultado são cerca de 215 cv de potência a 5.500 rpm e um torque estimado superior a 30 kgfm – o T-Jet " normal " a gasolina desenvolve 152 cv e 21 kgfm. Em testes, o modelo de competição já alcançou a máxima de 207 km/h.
Primeiras impressões
São Paulo/SP – Foi só um aperitivo. Uma simples e única volta no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, contudo, foi suficiente para ver do que o Fiat Linea preparado para as pistas é capaz. Dentro da " gaiola ", é claro, nada do conforto habitual da versão de passeio do sedã da Fiat. Banco tipo concha, pedais duros, um único mostrador digital, câmbio sequencial do tipo usado na Stock Car e volante diminuto e bastante pesado. Mas basta pisar no pedal para ouvir o ronco do motor T-Jet em ação e toda a voracidade do Linea de competição.
O carro, obviamente, é um canhão. E depois de se habituar aos pedais do freio bem mais rígidos, é possível desfrutar dos 215 cv do motor. O Linea encara com desenvoltura as curvas de Interlagos. A direção é pesada e precisa como tem de ser em um carro de competição, e obedece com exatidão aos comandos do motorista.
Além disso, o carro gruda no chão e não faz qualquer menção de sair. Só na reta oposta, porém, é que foi possível desfrutar de uma parte da virilidade do Linea e colocar no mostrador uma velocidade acima dos 170 km/h. A animação para o restante do trajeto é inevitável. E o Linea responde muito bem nas retomadas de curva. Mas logo chega a hora de encostar nos boxes e parar, deixando aquele gostinho de " quero mais ".
F MD