Por que o Veyron custa 1,7 milhão de dólares?

*** Só não compro, pq NÃO tenho dinheiro pra gasolina.. uhauhauhauhahu ***

O supercarro mais complexo e tecnologicamente avançado no mundo faz cinco anos em 2010. Em honra a este aniversário, decidimos revisitar algumas das estatísticas mais impressionantes do Bugatti Veyron. Dinheiro não traz felicidade, mas pode comprar 1000 cv sobre quatro rodas.
As imagens desta página são cortesia do fotógrafo Ronnie Renaldi. Se você quiser conhecer melhor o seu trabalho, seu website e sua página no Facebook são excelentes pontos de partida.

Oito litros, dezesseis cilindros, 64 válvulas, quatro (só quatro!) comandos de válvula, quatro turbocompressores, e uma taxa “quadrada” de curso e diâmetro (86 mm por 86 mm). 1015 cv e 127 kgfm de torque. À velocidade máxima do Veyron de 407 km/h, toda a brincadeira consome 47.000 litros de ar por minuto – o mesmo volume que uma pessoa respira em quatro dias.
O ex-editor da Car and Driver Csaba Csere perguntou certa vez ao chefe de desenvolvimento da Bugatti, Wolfgang Schreiber, como o motor do Veyron podia ser classificado com uma potência de 1015 cv a 600 rpm nos EUA, e apenas 1001 cv para a Europa. Schreiber riu e disse, “os motores prontos têm produzido entre 1020 e 1040 cv – o suficiente para satisfazer as duas classificações”.

Acima de 193 km/h no modo Handling do Veyron, a asa traseira do carro funciona como um freio aerodinâmico. Quando se pisa no pedal do freio, a asa se ajusta para um ângulo de ataque de 55 graus em apenas quatro décimos de segundo. Isso fornece quase 0.7 G de frenagem, ou praticamente o mesmo que os freios de um carro de passeio comum.

O consumo de combustível do Veyron foi certificado pelo EPA em 3,4 km/L na cidade e 5,5 km/L na estrada. Na velocidade máxima, ele consome 1,27 km/L, ou 5,3 litros por minuto. O palmtop na foto – um HP iPAQ – vai com o carro; ele se comunica com o sistema de telemetria via Bluetooth, e envia os dados para a equipe de manutenção da Bugatti. Ele também pode operar o sistema de navegação.

Esta é a roda opcional Sang Noir. O conjunto delas custa US$120.000 a mais.

O número de radiadores do Veyron é um dado bastante citado, mas somente porque os números – e da imagem de tubos que ele gera na mente – mexem com a nossa cabeça. Os dez radiadores são divididos dessa forma:
Resfriamento do motor: 4
Ar-condicionado: 2
Óleo de transmissão: 1
Óleo do motor: 1
Óleo do diferencial: 1
Intercooler: 1
E sim, sabemos que a foto nada tem a ver com os números. De qualquer forma, repare no interruptor da janela com acabamento em couro.

O Veyron usa pneus especiais Michelin PAX, disponíveis em nenhum outro carro. Foram projetados especificamente para as características do Bugatti e só podem ser removidas das rodas na França, num processo que custa US$70.000. Só as rodas custam US$17.000 o conjunto.

O freio de mão do Veyron tem o seu próprio sistema anti-blocagem.

A substituição da transmissão automática Ricardo de sete velocidades e embreagem dupla no Veyron custa cerca de US$120.000.

Com o pé embaixo, os pneus do Veyron duram quinze minutos. Seu tanque de combustível de 100 l se esvazia em doze.

Quando você tira o pé do acelerador com o Veyron em sua velocidade máxima, o arrasto aerodinâmico desacelera o carro a 0,3 G. A mesma força experimentada pelas pessoas comuns ao frear para uma saída de rodovia.

Se você não tiver como comprar combustível de 93 octanas (ou de preferência melhor) em sua região, seu vendedor Bugatti regula seu motor para rodar com o que estiver disponível. (Pff... Regular para reduzir potência é coisa para pobres. Quem eles pensam que somos, o prefeito de Pobrerópolis?).
F J

O supercarro mais complexo e tecnologicamente avançado no mundo faz cinco anos em 2010. Em honra a este aniversário, decidimos revisitar algumas das estatísticas mais impressionantes do Bugatti Veyron. Dinheiro não traz felicidade, mas pode comprar 1000 cv sobre quatro rodas.
As imagens desta página são cortesia do fotógrafo Ronnie Renaldi. Se você quiser conhecer melhor o seu trabalho, seu website e sua página no Facebook são excelentes pontos de partida.

Oito litros, dezesseis cilindros, 64 válvulas, quatro (só quatro!) comandos de válvula, quatro turbocompressores, e uma taxa “quadrada” de curso e diâmetro (86 mm por 86 mm). 1015 cv e 127 kgfm de torque. À velocidade máxima do Veyron de 407 km/h, toda a brincadeira consome 47.000 litros de ar por minuto – o mesmo volume que uma pessoa respira em quatro dias.
O ex-editor da Car and Driver Csaba Csere perguntou certa vez ao chefe de desenvolvimento da Bugatti, Wolfgang Schreiber, como o motor do Veyron podia ser classificado com uma potência de 1015 cv a 600 rpm nos EUA, e apenas 1001 cv para a Europa. Schreiber riu e disse, “os motores prontos têm produzido entre 1020 e 1040 cv – o suficiente para satisfazer as duas classificações”.

Acima de 193 km/h no modo Handling do Veyron, a asa traseira do carro funciona como um freio aerodinâmico. Quando se pisa no pedal do freio, a asa se ajusta para um ângulo de ataque de 55 graus em apenas quatro décimos de segundo. Isso fornece quase 0.7 G de frenagem, ou praticamente o mesmo que os freios de um carro de passeio comum.

O consumo de combustível do Veyron foi certificado pelo EPA em 3,4 km/L na cidade e 5,5 km/L na estrada. Na velocidade máxima, ele consome 1,27 km/L, ou 5,3 litros por minuto. O palmtop na foto – um HP iPAQ – vai com o carro; ele se comunica com o sistema de telemetria via Bluetooth, e envia os dados para a equipe de manutenção da Bugatti. Ele também pode operar o sistema de navegação.

Esta é a roda opcional Sang Noir. O conjunto delas custa US$120.000 a mais.

O número de radiadores do Veyron é um dado bastante citado, mas somente porque os números – e da imagem de tubos que ele gera na mente – mexem com a nossa cabeça. Os dez radiadores são divididos dessa forma:
Resfriamento do motor: 4
Ar-condicionado: 2
Óleo de transmissão: 1
Óleo do motor: 1
Óleo do diferencial: 1
Intercooler: 1
E sim, sabemos que a foto nada tem a ver com os números. De qualquer forma, repare no interruptor da janela com acabamento em couro.

O Veyron usa pneus especiais Michelin PAX, disponíveis em nenhum outro carro. Foram projetados especificamente para as características do Bugatti e só podem ser removidas das rodas na França, num processo que custa US$70.000. Só as rodas custam US$17.000 o conjunto.

O freio de mão do Veyron tem o seu próprio sistema anti-blocagem.

A substituição da transmissão automática Ricardo de sete velocidades e embreagem dupla no Veyron custa cerca de US$120.000.

Com o pé embaixo, os pneus do Veyron duram quinze minutos. Seu tanque de combustível de 100 l se esvazia em doze.

Quando você tira o pé do acelerador com o Veyron em sua velocidade máxima, o arrasto aerodinâmico desacelera o carro a 0,3 G. A mesma força experimentada pelas pessoas comuns ao frear para uma saída de rodovia.

Se você não tiver como comprar combustível de 93 octanas (ou de preferência melhor) em sua região, seu vendedor Bugatti regula seu motor para rodar com o que estiver disponível. (Pff... Regular para reduzir potência é coisa para pobres. Quem eles pensam que somos, o prefeito de Pobrerópolis?).
F J