Como saltar de um carro em movimento
Enviado: Sex Mai 14, 2010 3:40 pm*** Huahuauhauhauhauhauhauhahuahuaauhahuahuuha... se isso servisse pra busão seria mais uuuutiiiuuu pra mim.. uhauhauhauha ***
Brett e Kate McKay do The Art of Manliness montaram este guia conciso para pular com segurança de um carro em movimento. Pessoalmente, preferimos afundar com o navio, ao estilo Titanic, mas é sempre bom saber.
Às vezes ao volante, imagino cenários que exigiriam que eu pulasse de meu carro em movimento. Eu sei que não devo ser o único a fazer isso. Faço isso principalmente para passar o tempo em congestionamentos, mas acho que há algo em mim que quer estar preparado caso (em uma hipótese improvável) eu realmente precise dar o fora de um carro em movimento para salvar minha vida. Os cenários em que eu acabo pensando são 1) meus freios param de funcionar e meu carro está prestes a voar de um penhasco, ao estilo Thelma e Louise e 2) uma organização criminosa me mantém no banco traseiro de um carro, com planos de me levar para um armazém abandonado e me surrar com um taco de beisebol. Nos dois casos, pular de um carro em movimento é provavelmente a melhor opção para sobreviver.
Tá certo, meus cenários parecem improváveis, mas quando eu morei em Tijuana, dois de meus amigos precisaram pular de um veículo em movimento. Sério.
Após deixar meu apartamento uma noite, estes dois caras entraram em uma calafia, ou ônibus. Calafias geralmente são lixos sobre rodas. São basicamente ônibus escolares da década de 1970 pintados com outras cores, de acordo com o itinerário. Nenhum deles passaria em uma inspeção veicular e vários motoristas são doidos da cabeça.
A região onde morávamos era bem acidentada. Enquanto o ônibus descia uma das longas e íngremes ladeiras, meus amigos perceberam que o motorista pisava repetidamente no pedal de freio, mas o ônibus continuava indo cada vez mais rápido. O freio já era.
Meus amigos tinham duas escolhas. Ficar no ônibus e ver se sobreviveriam à batida que se aproximava, ou pular e arriscar a sorte no asfalto. Decidiram pular. Um dos caras era um soldado mexicano aposentado e todo valentão. Enquanto meu amigo estadunidense gritava pela janela pedindo por socorro, meu amigo mexicano tomou as rédeas da situação. Foi até o motorista para ver se havia um freio de emergência. Havia, mas não funcionou. Então ele foi para a traseira do ônibus e abriu a porta de emergência.
“Vamos a saltar”.
Ele disse ao meu outro amigo para segurar a mochila em sua frente para amortecer um pouco o impacto, e então pular na direção da parte da estrada onde havia terra ao invés de asfalto. Sua última instrução foi tentar rolar ao aterrissar. Eles tentaram convencer o motorista e os outros passageiros a se juntarem a eles, mas não quiseram deixar seus lugares. Os dois homens olharam para o asfalto abaixo se movendo a 80 km/h, respiraram fundo, e pularam.
Caíram com tudo no chão e rolaram por alguns metros. Apesar de caírem na terra macia, suas roupas se esfarraparam. Ficaram na margem da estrada em Tijuana, feridos, mas vivos. Alguns segundos depois ouviram uma batida horrorosa. O ônibus não conseguiu fazer uma curva fechada, e acabou batendo na parede de um cânion. O motorista e todos os outros passageiros morreram.
Fui visitá-los no dia seguinte. Estavam surpreendentemente bem. Tinham alguns arranhões violentos e um deles parecia ter tido a cabeça raspada com uma lixa. Mas era só isso. Nenhum osso quebrado ou hemorragia interna. Descansaram por alguns dias e voltaram ao trabalho na semana seguinte.
Bem, eles tiveram uma boa dose de sorte. São poucos os que podem sair andando, sem nenhuma fratura, depois de pular de um carro em movimento. Mas meus amigos fizeram algumas coisas que aumentaram suas chances de sobrevivência.
Nota: Pular de um carro em movimento deve ser encarado como um último recurso. Ao pular de um carro é possível que você se machuque gravemente ou até morra. Esgote todas as outras possibilidades antes de se decidir por isso.
Abra a porta totalmente. Você não vai querer que a porta bata em você enquanto pula.
Pule em um ângulo fora do alcance do veículo. Seu corpo estará se movendo na mesma velocidade do carro, então, quando pular, seu corpo continuará seguindo a direção do carro. Para evitar ser atropelado pelo carro do qual pulou, se jogue em um ângulo com direção oposta à qual o carro se desloca.
Tente aterrissar em uma área macia. Se possível, tente pular para um lugar macio às margens da estrada, como uma área gramada ou terra. Qualquer coisa é melhor que o asfalto.
Evite obstáculos. Pule de forma a não bater em postes, placas ou outros objetos.
Se encolha. Antes de cair no chão, enrole o seu corpo como um tatu-bola. Leve seu queixo ao peito e traga os braços e pernas para perto do tronco. Isto pode evitar que seu crânio bata no solo e esparrame seu conteúdo na pista.
Role. Caia no chão com os ombros e role para longe do tráfego. Rolar diminui o impacto quando se atinge o solo.
Coloque seus óculos escuros e ande para longe do carro em chamas como se fosse o cara. Brincadeira. Isso é o que acontece nos filmes. Na vida real, você precisa procurar ajuda médica imediata para os ferimentos, arranhões e ossos quebrados que provavelmente ganhará por pagar uma de dublê.
F J
Brett e Kate McKay do The Art of Manliness montaram este guia conciso para pular com segurança de um carro em movimento. Pessoalmente, preferimos afundar com o navio, ao estilo Titanic, mas é sempre bom saber.
Às vezes ao volante, imagino cenários que exigiriam que eu pulasse de meu carro em movimento. Eu sei que não devo ser o único a fazer isso. Faço isso principalmente para passar o tempo em congestionamentos, mas acho que há algo em mim que quer estar preparado caso (em uma hipótese improvável) eu realmente precise dar o fora de um carro em movimento para salvar minha vida. Os cenários em que eu acabo pensando são 1) meus freios param de funcionar e meu carro está prestes a voar de um penhasco, ao estilo Thelma e Louise e 2) uma organização criminosa me mantém no banco traseiro de um carro, com planos de me levar para um armazém abandonado e me surrar com um taco de beisebol. Nos dois casos, pular de um carro em movimento é provavelmente a melhor opção para sobreviver.
Tá certo, meus cenários parecem improváveis, mas quando eu morei em Tijuana, dois de meus amigos precisaram pular de um veículo em movimento. Sério.
Após deixar meu apartamento uma noite, estes dois caras entraram em uma calafia, ou ônibus. Calafias geralmente são lixos sobre rodas. São basicamente ônibus escolares da década de 1970 pintados com outras cores, de acordo com o itinerário. Nenhum deles passaria em uma inspeção veicular e vários motoristas são doidos da cabeça.
A região onde morávamos era bem acidentada. Enquanto o ônibus descia uma das longas e íngremes ladeiras, meus amigos perceberam que o motorista pisava repetidamente no pedal de freio, mas o ônibus continuava indo cada vez mais rápido. O freio já era.
Meus amigos tinham duas escolhas. Ficar no ônibus e ver se sobreviveriam à batida que se aproximava, ou pular e arriscar a sorte no asfalto. Decidiram pular. Um dos caras era um soldado mexicano aposentado e todo valentão. Enquanto meu amigo estadunidense gritava pela janela pedindo por socorro, meu amigo mexicano tomou as rédeas da situação. Foi até o motorista para ver se havia um freio de emergência. Havia, mas não funcionou. Então ele foi para a traseira do ônibus e abriu a porta de emergência.
“Vamos a saltar”.
Ele disse ao meu outro amigo para segurar a mochila em sua frente para amortecer um pouco o impacto, e então pular na direção da parte da estrada onde havia terra ao invés de asfalto. Sua última instrução foi tentar rolar ao aterrissar. Eles tentaram convencer o motorista e os outros passageiros a se juntarem a eles, mas não quiseram deixar seus lugares. Os dois homens olharam para o asfalto abaixo se movendo a 80 km/h, respiraram fundo, e pularam.
Caíram com tudo no chão e rolaram por alguns metros. Apesar de caírem na terra macia, suas roupas se esfarraparam. Ficaram na margem da estrada em Tijuana, feridos, mas vivos. Alguns segundos depois ouviram uma batida horrorosa. O ônibus não conseguiu fazer uma curva fechada, e acabou batendo na parede de um cânion. O motorista e todos os outros passageiros morreram.
Fui visitá-los no dia seguinte. Estavam surpreendentemente bem. Tinham alguns arranhões violentos e um deles parecia ter tido a cabeça raspada com uma lixa. Mas era só isso. Nenhum osso quebrado ou hemorragia interna. Descansaram por alguns dias e voltaram ao trabalho na semana seguinte.
Bem, eles tiveram uma boa dose de sorte. São poucos os que podem sair andando, sem nenhuma fratura, depois de pular de um carro em movimento. Mas meus amigos fizeram algumas coisas que aumentaram suas chances de sobrevivência.
Nota: Pular de um carro em movimento deve ser encarado como um último recurso. Ao pular de um carro é possível que você se machuque gravemente ou até morra. Esgote todas as outras possibilidades antes de se decidir por isso.
Abra a porta totalmente. Você não vai querer que a porta bata em você enquanto pula.
Pule em um ângulo fora do alcance do veículo. Seu corpo estará se movendo na mesma velocidade do carro, então, quando pular, seu corpo continuará seguindo a direção do carro. Para evitar ser atropelado pelo carro do qual pulou, se jogue em um ângulo com direção oposta à qual o carro se desloca.
Tente aterrissar em uma área macia. Se possível, tente pular para um lugar macio às margens da estrada, como uma área gramada ou terra. Qualquer coisa é melhor que o asfalto.
Evite obstáculos. Pule de forma a não bater em postes, placas ou outros objetos.
Se encolha. Antes de cair no chão, enrole o seu corpo como um tatu-bola. Leve seu queixo ao peito e traga os braços e pernas para perto do tronco. Isto pode evitar que seu crânio bata no solo e esparrame seu conteúdo na pista.
Role. Caia no chão com os ombros e role para longe do tráfego. Rolar diminui o impacto quando se atinge o solo.
Coloque seus óculos escuros e ande para longe do carro em chamas como se fosse o cara. Brincadeira. Isso é o que acontece nos filmes. Na vida real, você precisa procurar ajuda médica imediata para os ferimentos, arranhões e ossos quebrados que provavelmente ganhará por pagar uma de dublê.
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