Segredo o que a GM escondia

*** Vamos ver como será o resultado final,, pois depois do feioGile.. só resta esperar mesmo.. ***



O protótipo pesadamente disfarçado da foto acima é a grande aposta da GM brasileira para o segmento familiar. Conhecido internamente como Projeto PM7, ele se inspira no que a Nissan fez recentemente com as minivans Livina e Grand Livina. Sim, o mesmo modelo terá uma versão normal, para cinco pessoas, e outra alongada, para sete. Isso garante a aposentadoria do Meriva (derivado do Corsa) e da Zafira (derivada do Astra). E, de quebra, uma enorme economia de custos para a montadora, que há anos não recebe aportes financeiros da matriz norte-americana, ainda tentando superar sua maior crise.
Uma análise detalhada das fotos mostra que a base do modelo é o atual Meriva. O protótipo tem as laterais e o teto iguais aos do monovolume, mas a traseira é alongada e a frente é totalmente nova, com a grade avantajada que representa o novo padrão visual global da marca (como o Agile). A largura também crescerá, para manter a proporcionalidade. Fontes ligadas à montadora confirmam que se trata de uma plataforma híbrida, com muito da base Meriva/Corsa e algumas pitadas de Astra.
A chave para o desenvolvimento do modelo está num carro que é cada vez mais visto dentro e nas imediações das instalações da GM: o não tão novo Opel Corsa europeu, sucessor do que é vendido atualmente aqui. Explico: o desafio da engenharia da GM com o PM7 é esticar e reforçar a base do Meriva atual. O novo Corsa europeu é bem maior que o nosso, e por isso pode emprestar soluções estruturais e de suspensões para o novo familar.
Pode ser uma ducha gelada para quem esperava a nova geração europeia do Meriva, ou mesmo a Opel Zafira que está prestes a mudar na Europa, mas já está uma geração à frente da nossa. Porém, a situação da GM Brasil não permite o desenvolvimento de plataformas totalmente novas. Sem ajuda da matriz, ela precisa atualizar quase toda a sua defasada linha. Assim, a solução é aproveitar as bases existentes, que são antigas e baratas, reembalar com visual novo e atraente, e rechear com acessórios eletrônicos. Dessa forma, a GM consegue colocar “novos” carros no mercado com forte apelo de custo-benefício. Está funcionando com o Agile (que tem a base modificada do Classic), mas para modelos do segmento médio para cima o nível de exigência é outro: o consumidor tende a pagar mais por produtos mais modernos (vide o sucesso do Hyundai i30 e da dupla Civic e Corolla).
Sem tantos recursos para investir, a GM local atrasa alguns projetos mais delicados e menos urgentes (a sucessora da S10 ficou para 2012) e prioriza os segmentos de médios e compactos. A picape derivada do Agile, por exemplo, está quase pronta. Será exibida em outubro no Salão do Automóvel, e lançada na sequência. O nome? Nova Montana (a atual sai de linha). Depois será a vez da minivan PM7, que deverá ser produzida em São José dos Campos (SP). Em paralelo, a empresa acelera o projeto Ônix, família compacta que será feita em Gravataí (RS) em 2012, em substituição à dupla Celta e Prisma.
Também no cronograma da marca está o sedã médio Cruze. Com o cancelamento da produção no México, ele terá de ser feito por aqui mesmo, inicialmente com muitas peças importadas da Coreia do Sul. Depois ele ganhará maior índice de nacionalização. O Cruze vem para ficar acima do Vectra, que será rebaixado em preço (sobretudo o Vectra GT) para aposentar de vez a linha Astra.
Por enquanto, é isso o que a GM pode fazer por aqui para atualizar sua linha. Será o bastante para enfrentar as endinheiradas rivais?

No mesmo local onde fotografamos um protótipo do PM7, encontramos várias unidades do Opel Corsa alemão rodando sem disfarces. Alguns já foram fotografados até na rodovia dos Bandeirantes, no interior paulista. Muita gente cogitou que ele seria o substituto do nosso Corsa, ou até mesmo base para a criação de um novo Astra. Mas ele roda aqui apenas para emprestar soluções de engenharia. Suas bitolas mais largas e entre-eixos mais longo que do nosso Meriva servem bem à nova minivan. O mesmo vale para as suspensões e outras partes estruturais.
F AE



O protótipo pesadamente disfarçado da foto acima é a grande aposta da GM brasileira para o segmento familiar. Conhecido internamente como Projeto PM7, ele se inspira no que a Nissan fez recentemente com as minivans Livina e Grand Livina. Sim, o mesmo modelo terá uma versão normal, para cinco pessoas, e outra alongada, para sete. Isso garante a aposentadoria do Meriva (derivado do Corsa) e da Zafira (derivada do Astra). E, de quebra, uma enorme economia de custos para a montadora, que há anos não recebe aportes financeiros da matriz norte-americana, ainda tentando superar sua maior crise.
Uma análise detalhada das fotos mostra que a base do modelo é o atual Meriva. O protótipo tem as laterais e o teto iguais aos do monovolume, mas a traseira é alongada e a frente é totalmente nova, com a grade avantajada que representa o novo padrão visual global da marca (como o Agile). A largura também crescerá, para manter a proporcionalidade. Fontes ligadas à montadora confirmam que se trata de uma plataforma híbrida, com muito da base Meriva/Corsa e algumas pitadas de Astra.
A chave para o desenvolvimento do modelo está num carro que é cada vez mais visto dentro e nas imediações das instalações da GM: o não tão novo Opel Corsa europeu, sucessor do que é vendido atualmente aqui. Explico: o desafio da engenharia da GM com o PM7 é esticar e reforçar a base do Meriva atual. O novo Corsa europeu é bem maior que o nosso, e por isso pode emprestar soluções estruturais e de suspensões para o novo familar.
Pode ser uma ducha gelada para quem esperava a nova geração europeia do Meriva, ou mesmo a Opel Zafira que está prestes a mudar na Europa, mas já está uma geração à frente da nossa. Porém, a situação da GM Brasil não permite o desenvolvimento de plataformas totalmente novas. Sem ajuda da matriz, ela precisa atualizar quase toda a sua defasada linha. Assim, a solução é aproveitar as bases existentes, que são antigas e baratas, reembalar com visual novo e atraente, e rechear com acessórios eletrônicos. Dessa forma, a GM consegue colocar “novos” carros no mercado com forte apelo de custo-benefício. Está funcionando com o Agile (que tem a base modificada do Classic), mas para modelos do segmento médio para cima o nível de exigência é outro: o consumidor tende a pagar mais por produtos mais modernos (vide o sucesso do Hyundai i30 e da dupla Civic e Corolla).
Sem tantos recursos para investir, a GM local atrasa alguns projetos mais delicados e menos urgentes (a sucessora da S10 ficou para 2012) e prioriza os segmentos de médios e compactos. A picape derivada do Agile, por exemplo, está quase pronta. Será exibida em outubro no Salão do Automóvel, e lançada na sequência. O nome? Nova Montana (a atual sai de linha). Depois será a vez da minivan PM7, que deverá ser produzida em São José dos Campos (SP). Em paralelo, a empresa acelera o projeto Ônix, família compacta que será feita em Gravataí (RS) em 2012, em substituição à dupla Celta e Prisma.
Também no cronograma da marca está o sedã médio Cruze. Com o cancelamento da produção no México, ele terá de ser feito por aqui mesmo, inicialmente com muitas peças importadas da Coreia do Sul. Depois ele ganhará maior índice de nacionalização. O Cruze vem para ficar acima do Vectra, que será rebaixado em preço (sobretudo o Vectra GT) para aposentar de vez a linha Astra.
Por enquanto, é isso o que a GM pode fazer por aqui para atualizar sua linha. Será o bastante para enfrentar as endinheiradas rivais?

No mesmo local onde fotografamos um protótipo do PM7, encontramos várias unidades do Opel Corsa alemão rodando sem disfarces. Alguns já foram fotografados até na rodovia dos Bandeirantes, no interior paulista. Muita gente cogitou que ele seria o substituto do nosso Corsa, ou até mesmo base para a criação de um novo Astra. Mas ele roda aqui apenas para emprestar soluções de engenharia. Suas bitolas mais largas e entre-eixos mais longo que do nosso Meriva servem bem à nova minivan. O mesmo vale para as suspensões e outras partes estruturais.
F AE