Incêndio em aeroporto destrói Ferrari de US$ 469 mil

*** EMA, EMA, EMA, cada um com seus problemas.. uhahuauhauha ***


Um incêndio no aeroporto de Heathrow em Londres no mês passado atingiu uma Ferrari 458 Italia personalizada, no valor de US$ 468 mil. O carro vinha da Arábia Saudita para Londres. Agora, a empresa responsável pelo transporte oferece apenas US$ 46 mil pelos estragos.
Ouvir a história de uma segunda 458 Italia incendiada chega a ser triste. O carro foi comprado em fevereiro deste ano na Arábia Saudita e recebeu quase todos os opcionais que a Ferrari poderia instalar. Acrescente a tudo isso um interior personalizado no valor de US$ 110.000 da Dolce & Gabbana e você tem uma Ferrari que vale, segundo o dono, cerca de US$ 469.000.
O carro foi enviado de Riad (Arábia Saudita) para Heathrow pela Emirates SkyCargo e foi guardada em um armazém nas imediações do aeroporto. Você pode vê-lo queimando abaixo – e agora sabe que parte da fumaça é de um interior D&G de cem mil dólares.
Triste. Um cara rico perdendo sua Ferrari 458 Italia novinha. Parece o tipo de coisa que acontece a todo instante. De diferente neste caso é que a Emirates SkyCargo afirma que só precisa pagar US$ 46.994 pelo carro, sob as regras da Convenção de Montreal, que rege o transporte aéreo de cargas. Segue abaixo o que diz a convenção:
“No transporte de carga, a responsabilidade do transportador, na hipótese de destruição, perda, avaria ou atraso, limita-se à quantia de 17 direitos especiais de saque [n. do t.: o valor da DES é de 66 centavos de dólar na cotação do dia, cerca de 37 centavos de real.] por quilograma, salvo declaração especial de interesse na entrega no destino feita pelo expedidor no momento da entrega da mercadoria à transportadora e mediante o pagamento de um montante suplementar eventual.”

Compreensivelmente, o dono do carro está um pouco indignado e afirma que o carro já havia sido liberado e assim, não estava regido sob as regras da convenção. A empresa afirma que aguardava a transportadora (talvez para só mover o carro?) quando o incêndio começou. Este é o lado do dono nesta história:
O carro não estava em trânsito segundo o seu sistema e documentos, que mostram que o carro já estava no Reino Unido, e a alfândega do país já havia recebido o dinheiro e liberado o carro, além disso, nosso agente conseguiu que a alfândega autorizasse a saída do carro no começo da manhã e esperava pela transportadora, para que seguisse o transporte (para o qual já tínhamos todos os documentos pertinentes), assim, não segue a convenção de Montreal e deve ser julgado sob as leis britânicas.
Assim sendo, o caso deve ser resolvido entre vocês e a Serviseair o mais breve possível, sob o risco de prejudicar a boa reputação que a Emirates têm e pela qual é reconhecida pelo mundo, especialmente nas regiões do Golfo e da Arábia.
O caso ainda não foi resolvido, e serve de aviso para qualquer um que envie bens preciosos internacionalmente, já que há uma série de etapas intermediárias, com muitas partes envolvidas, e as empresas de carga só pagam por quilo caso algo aconteça.
F J


Um incêndio no aeroporto de Heathrow em Londres no mês passado atingiu uma Ferrari 458 Italia personalizada, no valor de US$ 468 mil. O carro vinha da Arábia Saudita para Londres. Agora, a empresa responsável pelo transporte oferece apenas US$ 46 mil pelos estragos.
Ouvir a história de uma segunda 458 Italia incendiada chega a ser triste. O carro foi comprado em fevereiro deste ano na Arábia Saudita e recebeu quase todos os opcionais que a Ferrari poderia instalar. Acrescente a tudo isso um interior personalizado no valor de US$ 110.000 da Dolce & Gabbana e você tem uma Ferrari que vale, segundo o dono, cerca de US$ 469.000.
O carro foi enviado de Riad (Arábia Saudita) para Heathrow pela Emirates SkyCargo e foi guardada em um armazém nas imediações do aeroporto. Você pode vê-lo queimando abaixo – e agora sabe que parte da fumaça é de um interior D&G de cem mil dólares.
Triste. Um cara rico perdendo sua Ferrari 458 Italia novinha. Parece o tipo de coisa que acontece a todo instante. De diferente neste caso é que a Emirates SkyCargo afirma que só precisa pagar US$ 46.994 pelo carro, sob as regras da Convenção de Montreal, que rege o transporte aéreo de cargas. Segue abaixo o que diz a convenção:
“No transporte de carga, a responsabilidade do transportador, na hipótese de destruição, perda, avaria ou atraso, limita-se à quantia de 17 direitos especiais de saque [n. do t.: o valor da DES é de 66 centavos de dólar na cotação do dia, cerca de 37 centavos de real.] por quilograma, salvo declaração especial de interesse na entrega no destino feita pelo expedidor no momento da entrega da mercadoria à transportadora e mediante o pagamento de um montante suplementar eventual.”

Compreensivelmente, o dono do carro está um pouco indignado e afirma que o carro já havia sido liberado e assim, não estava regido sob as regras da convenção. A empresa afirma que aguardava a transportadora (talvez para só mover o carro?) quando o incêndio começou. Este é o lado do dono nesta história:
O carro não estava em trânsito segundo o seu sistema e documentos, que mostram que o carro já estava no Reino Unido, e a alfândega do país já havia recebido o dinheiro e liberado o carro, além disso, nosso agente conseguiu que a alfândega autorizasse a saída do carro no começo da manhã e esperava pela transportadora, para que seguisse o transporte (para o qual já tínhamos todos os documentos pertinentes), assim, não segue a convenção de Montreal e deve ser julgado sob as leis britânicas.
Assim sendo, o caso deve ser resolvido entre vocês e a Serviseair o mais breve possível, sob o risco de prejudicar a boa reputação que a Emirates têm e pela qual é reconhecida pelo mundo, especialmente nas regiões do Golfo e da Arábia.
O caso ainda não foi resolvido, e serve de aviso para qualquer um que envie bens preciosos internacionalmente, já que há uma série de etapas intermediárias, com muitas partes envolvidas, e as empresas de carga só pagam por quilo caso algo aconteça.
F J