AE: Primeiras Impressões com o SONIC

A melhor parte é a em vermelho
... " Impressões
Foram aproximadamente 100 km a bordo do modelo, ora como passageiro, ora como ocupante, e em trechos urbanos e rodoviários. O visual do Sonic sugere um carro instigante ao volante e com comportamento esportivo. A insinuação, como veremos adiante, é convertida em realidade. As linhas não são tão ousadas e belas quanto as do New Fiesta, mas o Sonic pode se orgulhar de ser, de longe, mais bonito do que o Agile, modelo que cederá sua posição na hierarquia da marca. Em resumo, o modelo reúne ao mesmo tempo personalidade, harmonia e estilo (note onde fica a maçaneta traseira).
Maçaneta traseira vai na coluna, e não na porta (Foto: Divulgação)Maçaneta traseira vai na coluna, e não na porta (Foto: Divulgação)
Internamente, é acertada a decisão da Chevrolet em conceber um carro de baixo custo sem abrir mão de criatividade. Isso porque quem conquistará potenciais consumidores, sem dúvida, é o painel de instrumentos destacado do console, que envolve numa só peça conta-giros e velocímetro. É possível que os menos espirituosos critiquem a alternativa, classificando-a como opção desavergonhada para cortar custos. Definitivamente, não é o caso.
Painel de instrumentos é destaque do interior (Foto: Divulgação)Painel de instrumentos é destaque do interior (Foto: Divulgação)
Talvez a abundância de plástico rígido incomode os mais exigentes, mas não é possível criticar sua qualidade e precisão de montagem. Os bancos são confortáveis e acomodam bem o corpo dos ocupantes. Boas notícias também para quem privilegia espaço – embora atrás seja mais recomendável levar apenas dois adultos – e variedade de porta-objetos, sendo o mais notável deles aquele próximo às saídas do ar-condicionado.
Cabine do Chevrolet Sonic oferece bom espaço interno (Foto: Divulgação)Cabine do Chevrolet Sonic oferece bom espaço interno (Foto: Divulgação)
Não é só na proposta que o Sonic se aproxima do New Fiesta. Assim como o rival da Ford, o prazer ao volante parece ter sido uma das prioridades durante seu desenvolvimento. Nesse sentido, joga a favor do compacto uma posição de dirigir privilegiada, com ajustes amplos do volante (em altura e profundidade), que aliás tem boa pegada e diâmetro correto. A versão equipada levava motor 1.8 e transmissão automática, conjunto que movimentava o modelo com facilidade – as trocas do câmbio automático são suaves numa condução mais tranqüila, e competentes quando se deseja andar mais rápido. A decepção fica por conta da troca manual, acionada por botões na alavanca, e não por ela própria, privilegiando demais o conforto e abafando parte da diversão ao volante. A suspensão, ao menos a do exemplar norte-americano, tinha ajuste voltado à esportividade, e replicava aos ocupantes toda e qualquer irregularidade mais grave do solo – mérito, mesmo, seria se equilibrar entre conforto e estabilidade, coisa que poucos conseguem.
É razoável concluir que o Sonic será uma das ofertas mais interessantes da Chevrolet, mesmo quando sua linha de produtos estiver totalmente renovada. E até que VW, Citroën e Fiat tenham seus representantes da categoria alinhados ao que vendem lá fora, Sonic e New Fiesta se consolidarão como referências do segmento – ainda que cobrem (a conferir no caso do Chevrolet) alto por isso."
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Foram aproximadamente 100 km a bordo do modelo, ora como passageiro, ora como ocupante, e em trechos urbanos e rodoviários. O visual do Sonic sugere um carro instigante ao volante e com comportamento esportivo. A insinuação, como veremos adiante, é convertida em realidade. As linhas não são tão ousadas e belas quanto as do New Fiesta, mas o Sonic pode se orgulhar de ser, de longe, mais bonito do que o Agile, modelo que cederá sua posição na hierarquia da marca. Em resumo, o modelo reúne ao mesmo tempo personalidade, harmonia e estilo (note onde fica a maçaneta traseira).
Maçaneta traseira vai na coluna, e não na porta (Foto: Divulgação)Maçaneta traseira vai na coluna, e não na porta (Foto: Divulgação)
Internamente, é acertada a decisão da Chevrolet em conceber um carro de baixo custo sem abrir mão de criatividade. Isso porque quem conquistará potenciais consumidores, sem dúvida, é o painel de instrumentos destacado do console, que envolve numa só peça conta-giros e velocímetro. É possível que os menos espirituosos critiquem a alternativa, classificando-a como opção desavergonhada para cortar custos. Definitivamente, não é o caso.
Painel de instrumentos é destaque do interior (Foto: Divulgação)Painel de instrumentos é destaque do interior (Foto: Divulgação)
Talvez a abundância de plástico rígido incomode os mais exigentes, mas não é possível criticar sua qualidade e precisão de montagem. Os bancos são confortáveis e acomodam bem o corpo dos ocupantes. Boas notícias também para quem privilegia espaço – embora atrás seja mais recomendável levar apenas dois adultos – e variedade de porta-objetos, sendo o mais notável deles aquele próximo às saídas do ar-condicionado.
Cabine do Chevrolet Sonic oferece bom espaço interno (Foto: Divulgação)Cabine do Chevrolet Sonic oferece bom espaço interno (Foto: Divulgação)
Não é só na proposta que o Sonic se aproxima do New Fiesta. Assim como o rival da Ford, o prazer ao volante parece ter sido uma das prioridades durante seu desenvolvimento. Nesse sentido, joga a favor do compacto uma posição de dirigir privilegiada, com ajustes amplos do volante (em altura e profundidade), que aliás tem boa pegada e diâmetro correto. A versão equipada levava motor 1.8 e transmissão automática, conjunto que movimentava o modelo com facilidade – as trocas do câmbio automático são suaves numa condução mais tranqüila, e competentes quando se deseja andar mais rápido. A decepção fica por conta da troca manual, acionada por botões na alavanca, e não por ela própria, privilegiando demais o conforto e abafando parte da diversão ao volante. A suspensão, ao menos a do exemplar norte-americano, tinha ajuste voltado à esportividade, e replicava aos ocupantes toda e qualquer irregularidade mais grave do solo – mérito, mesmo, seria se equilibrar entre conforto e estabilidade, coisa que poucos conseguem.
É razoável concluir que o Sonic será uma das ofertas mais interessantes da Chevrolet, mesmo quando sua linha de produtos estiver totalmente renovada. E até que VW, Citroën e Fiat tenham seus representantes da categoria alinhados ao que vendem lá fora, Sonic e New Fiesta se consolidarão como referências do segmento – ainda que cobrem (a conferir no caso do Chevrolet) alto por isso."
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