Série ME ENGANA, que eu gosto !

Depois da matéria sobre a "esportividade" do novo Prisma, me deparo com essa comparação entre o C3 europeu e o nacional então, nada mais justo que "homenagear" o consumidor brasileiro:
A Citroën demorou a lançar a segunda geração do C3 no mercado brasileiro. O modelo renovado apareceu na metade de 2009 na Europa, porém só desembarcou quase três anos depois por aqui. Foi a deixa para chegar reestilizado, mudança que foi aplicada no europeu apenas neste ano. Mas será que o C3 nacional é melhor que o estrangeiro só por conta disso? Vamos ao tira-teima no ponto a ponto (as fotos à esquerda são as do C3 vendido na Europa).
Estilo – Empate
O C3 europeu ganhou estilo semelhante ao do brasileiro no último Salão de Genebra, mês passado. Em modernidade visual, ambos se equivalem. O C3 nacional só não leva a disputa por ter demorado três anos para chegar por aqui. Lembrando que a primeira geração chegou a receber um tapa de incentivo em 2008 para se segurar mais tempo no mercado.
Interior – Europeu
Por fora, o estilo é cópia-carbono. Por dentro, a coisa muda de figura. O C3 nacional seguiu o painel do C3 Picasso. Tal como o familiar, não incorporou o mesmo interior do europeu. Só que a discrepância é grande. O C3 francês tem basicamente o mesmo painel do mais luxuoso DS3, mudam apenas detalhes de acabamento. Bem mais trabalhado do que o usado no compacto produzido em Porto Real (RJ).
Motorização – Europeu
O antigo motor TU 1.6 16V foi modificado e virou o EC5, que dispensa tanquinho de partida auxiliar e gera bons 122 cv de potência. Enquanto isso, o 1.4 ganhou um pouco de corpo e passou de 1.360 cm³ para 1.449 cm³, o que garantiu um bom aumento de rendimento para 93 cv e 14,2 kgfm de torque. Houve evolução, mas distante da oferta na Europa. O EC5 vai bem na disputa contra o 1.6 16V VTi de 120 cv usado na matriz, que também se vale do mesmo ultrapassado câmbio automático de quatro marchas. Contudo, o 1.5 8V não é páreo em economia para o novo tricilíndrico disponível nas versões 1.0 e 1.2. O maior gera 82 cv e 12 kgfm de torque, o que garante 12,3 segundos na aceleração até os 100 km/h e 174 km/h de velocidade máxima. Patamar parecido com o oferecido pelo 1.5 nacional, mas consumindo até 22 km/l de gasolina na média declarada pela Citroën.
Modernidade – Europeu
Nesse ponto, o modelo europeu oferece mais itens. Entre eles, a oferta de airbags do tipo cortina de série e salvaguardas eletrônicas como o controle eletrônico de estabilidade como opcional mesmo nas versões mais baratas. Mesmo no mais caro Exclusive, não há opção de airbags do tipo cortina no C3 brasileiro. O europeu tem outra vantagem, a opção de central multimídia navegador GPS integrada ao painel. Por aqui, o mesmo item fica encimado sobre o painel.
http://colunas.revistaautoesporte.globo ... distancia/

A Citroën demorou a lançar a segunda geração do C3 no mercado brasileiro. O modelo renovado apareceu na metade de 2009 na Europa, porém só desembarcou quase três anos depois por aqui. Foi a deixa para chegar reestilizado, mudança que foi aplicada no europeu apenas neste ano. Mas será que o C3 nacional é melhor que o estrangeiro só por conta disso? Vamos ao tira-teima no ponto a ponto (as fotos à esquerda são as do C3 vendido na Europa).
Estilo – Empate
O C3 europeu ganhou estilo semelhante ao do brasileiro no último Salão de Genebra, mês passado. Em modernidade visual, ambos se equivalem. O C3 nacional só não leva a disputa por ter demorado três anos para chegar por aqui. Lembrando que a primeira geração chegou a receber um tapa de incentivo em 2008 para se segurar mais tempo no mercado.
Interior – Europeu
Por fora, o estilo é cópia-carbono. Por dentro, a coisa muda de figura. O C3 nacional seguiu o painel do C3 Picasso. Tal como o familiar, não incorporou o mesmo interior do europeu. Só que a discrepância é grande. O C3 francês tem basicamente o mesmo painel do mais luxuoso DS3, mudam apenas detalhes de acabamento. Bem mais trabalhado do que o usado no compacto produzido em Porto Real (RJ).
Motorização – Europeu
O antigo motor TU 1.6 16V foi modificado e virou o EC5, que dispensa tanquinho de partida auxiliar e gera bons 122 cv de potência. Enquanto isso, o 1.4 ganhou um pouco de corpo e passou de 1.360 cm³ para 1.449 cm³, o que garantiu um bom aumento de rendimento para 93 cv e 14,2 kgfm de torque. Houve evolução, mas distante da oferta na Europa. O EC5 vai bem na disputa contra o 1.6 16V VTi de 120 cv usado na matriz, que também se vale do mesmo ultrapassado câmbio automático de quatro marchas. Contudo, o 1.5 8V não é páreo em economia para o novo tricilíndrico disponível nas versões 1.0 e 1.2. O maior gera 82 cv e 12 kgfm de torque, o que garante 12,3 segundos na aceleração até os 100 km/h e 174 km/h de velocidade máxima. Patamar parecido com o oferecido pelo 1.5 nacional, mas consumindo até 22 km/l de gasolina na média declarada pela Citroën.
Modernidade – Europeu
Nesse ponto, o modelo europeu oferece mais itens. Entre eles, a oferta de airbags do tipo cortina de série e salvaguardas eletrônicas como o controle eletrônico de estabilidade como opcional mesmo nas versões mais baratas. Mesmo no mais caro Exclusive, não há opção de airbags do tipo cortina no C3 brasileiro. O europeu tem outra vantagem, a opção de central multimídia navegador GPS integrada ao painel. Por aqui, o mesmo item fica encimado sobre o painel.
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