Rodar pouco estraga o motor

A publicitária Fernanda Pereira mora pertinho do seu trabalho na capital paulista. Entre ida e volta, o percurso não chega a seis quilômetros. Mesmo assim, ela prefere ir dirigindo. Recentemente, começou a ouvir uns barulhinhos estranhos em seu carro e, quando soube do diagnóstico, teve a desagradável surpresa: o motor estava com problemas devido ao uso restrito. Fernanda tirou pessoalmente a prova de que rodar pouco estraga a motorização, não é apenas um mito.
Para saber quem corre o mesmo risco, antes é preciso conhecer o que se entende por rodar pouco. “O que prejudica são os trajetos curtos, que fazem com que o motor não atinja sua temperatura ideal de trabalho. Quando a gasolina não aquece totalmente, ela forma uma camada preta, uma incrustação que dificulta a refrigeração. O motor que trabalha em temperatura mais baixa carboniza mais”, explica o professor de engenharia mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI), Silvio Sumioshi.
Integrante do Centro de Engenharia Automotiva da Poli-USP, o também professor universitário Marcelo Alves ressalta que pode haver fadiga prematura de algumas peças e do próprio propulsor. “Ao rodar percursos muitos curtos, e por pouco tempo, o motor não atinge a condição ideal de funcionamento. Isso pode ser prejudicial por conta de fadiga prematura de alguns componentes. A má aplicação do motor pode fazer com que ele trabalhe mais próximo do seu limite de projeto por um tempo maior, o que faz com que a vida útil seja reduzida”, comenta. Alves afirma ser difícil quantificar a quilometragem ou o tempo necessários para evitar esse desgaste do motor. Já Sumioshi acredita que, de maneira geral, é preciso rodar aproximadamente dez quilômetros. “É o mínimo para evitar danos ao motor, principalmente no inverno, quando ele demora mais para aquecer”, complementa.
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http://revistaautoesporte.globo.com/Ser ... motor.html
Para saber quem corre o mesmo risco, antes é preciso conhecer o que se entende por rodar pouco. “O que prejudica são os trajetos curtos, que fazem com que o motor não atinja sua temperatura ideal de trabalho. Quando a gasolina não aquece totalmente, ela forma uma camada preta, uma incrustação que dificulta a refrigeração. O motor que trabalha em temperatura mais baixa carboniza mais”, explica o professor de engenharia mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI), Silvio Sumioshi.
Integrante do Centro de Engenharia Automotiva da Poli-USP, o também professor universitário Marcelo Alves ressalta que pode haver fadiga prematura de algumas peças e do próprio propulsor. “Ao rodar percursos muitos curtos, e por pouco tempo, o motor não atinge a condição ideal de funcionamento. Isso pode ser prejudicial por conta de fadiga prematura de alguns componentes. A má aplicação do motor pode fazer com que ele trabalhe mais próximo do seu limite de projeto por um tempo maior, o que faz com que a vida útil seja reduzida”, comenta. Alves afirma ser difícil quantificar a quilometragem ou o tempo necessários para evitar esse desgaste do motor. Já Sumioshi acredita que, de maneira geral, é preciso rodar aproximadamente dez quilômetros. “É o mínimo para evitar danos ao motor, principalmente no inverno, quando ele demora mais para aquecer”, complementa.
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