VW engaveta Santana. UP! só em 2014

Apuramos com fontes oficiais no lançamento do novo Volkswagen Golf que o up! não será lançado este ano, o que já estava sendo aventado. Segundo o cronograma, o compacto não deve chegar nem no primeiro trimestre de 2014. A data de lançamento será um pouco mais distante, próxima da realização da Copa do Mundo, na metade do ano que vem. E o Santana, que era dado como certo para 2014, já é considerado carta fora do baralho. Isso deixa o Golf VII como o principal lançamento da marca.
Não é desmerecido, pois o Golf tem importância estratégica para o Brasil. Será o primeiro da marca a utilizar a nova plataforma MQB, ou matriz modular transversal. Aliás, ela vai influenciar o futuro de grande parte dos projetos nacionais. Além de permitir a nacionalização do Golf e também do Audi A3, será a base do novo projeto premium para substituir numa tacada só o Fox e o Polo, como antecipamos em abril. Para aguentar a espera até 2015, o Fox vai ser amplamente reformado, segundo apurou o blog Autos Segredos.
Esse novo projeto decretou a morte do Santana. Lançado na China, o três volumes é construído sobre a base PQ25 do Polo europeu e, caso fosse produzido aqui, seria o único projeto equipado sobre essa arquitetura. Isso vai contra as diretrizes atuais da Volkswagen do Brasil, que deseja unificar seus projetos nacionais em duas plataformas. Os projetos menores, como a nova linha Gol, vão usar a base NSF (New Small Family) do up!, enquanto a MQB dará origem aos modelos mais caros.
Modular, a base para modelos com motor transversal tem como ponto fixo apenas a distância entre o centro das rodas dianteiras e os pedais, ou seja, todo o resto pode mudar em até cinco módulos já definidos pelo fabricante. Entre as aplicações previstas para o Brasil a partir de 2015, além do substituto do Fox e do Polo teremos um sedã médio mais sofisticado do que o Santana, que já tinha até passado por clínicas junto a consumidores. Como a plataforma permite diferentes arranjos de suspensão traseira, é possível que os projetos brasileiros com base na MQB tenham eixo de torção no lugar do multilink, como ocorre entre os Golf europeus (os hatches com até 122 cv dispensam a suspensão multibraços mais cara).
O descarte do Santana tem outros motivos. Segundo fonte ouvida pela Autoesporte, a VW já não está tão empolgada com a seara dos sedãs compactos espichados, categoria na qual estão Chevrolet Cobalt e Renault Logan. Além disso, clínicas com potenciais clientes teriam desestimulado a empresa, pois o carro (de estilo escancaradamente conservador e acabamento modesto) foi associado a uma volta ao passado, num momento em que a linha VW passa por uma importante reformulação, com a chegada de modelos em linha com a Europa, como Golf VII e up!, e com a Kombi e Gol G4 seguindo o destino da finada Parati.
http://revistaautoesporte.globo.com/Not ... -copa.html
Não é desmerecido, pois o Golf tem importância estratégica para o Brasil. Será o primeiro da marca a utilizar a nova plataforma MQB, ou matriz modular transversal. Aliás, ela vai influenciar o futuro de grande parte dos projetos nacionais. Além de permitir a nacionalização do Golf e também do Audi A3, será a base do novo projeto premium para substituir numa tacada só o Fox e o Polo, como antecipamos em abril. Para aguentar a espera até 2015, o Fox vai ser amplamente reformado, segundo apurou o blog Autos Segredos.
Esse novo projeto decretou a morte do Santana. Lançado na China, o três volumes é construído sobre a base PQ25 do Polo europeu e, caso fosse produzido aqui, seria o único projeto equipado sobre essa arquitetura. Isso vai contra as diretrizes atuais da Volkswagen do Brasil, que deseja unificar seus projetos nacionais em duas plataformas. Os projetos menores, como a nova linha Gol, vão usar a base NSF (New Small Family) do up!, enquanto a MQB dará origem aos modelos mais caros.
Modular, a base para modelos com motor transversal tem como ponto fixo apenas a distância entre o centro das rodas dianteiras e os pedais, ou seja, todo o resto pode mudar em até cinco módulos já definidos pelo fabricante. Entre as aplicações previstas para o Brasil a partir de 2015, além do substituto do Fox e do Polo teremos um sedã médio mais sofisticado do que o Santana, que já tinha até passado por clínicas junto a consumidores. Como a plataforma permite diferentes arranjos de suspensão traseira, é possível que os projetos brasileiros com base na MQB tenham eixo de torção no lugar do multilink, como ocorre entre os Golf europeus (os hatches com até 122 cv dispensam a suspensão multibraços mais cara).
O descarte do Santana tem outros motivos. Segundo fonte ouvida pela Autoesporte, a VW já não está tão empolgada com a seara dos sedãs compactos espichados, categoria na qual estão Chevrolet Cobalt e Renault Logan. Além disso, clínicas com potenciais clientes teriam desestimulado a empresa, pois o carro (de estilo escancaradamente conservador e acabamento modesto) foi associado a uma volta ao passado, num momento em que a linha VW passa por uma importante reformulação, com a chegada de modelos em linha com a Europa, como Golf VII e up!, e com a Kombi e Gol G4 seguindo o destino da finada Parati.
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