Outro produto milagroso que promete e não cumpre

Querem apostar que não demora muito para algum adepto de tRecnologias milagrosas criar um tópico perguntando se alguém já comprou, instalou essa trapisonga ?
Pelo menos o alerta foi dado kkkk
http://quatrorodas.abril.com.br/autoser ... 5675.shtml
Todo mês, chegam à redação várias sugestões de leitores sobre testes de produtos para esta seção. Nenhuma delas bate o campeão de pedidos, o Gasagua, um gerador de hidrogênio que promete economia de combustível de até 30%. A tecnologia não é exatamente nova, por isso já foi testada experimentalmente por vários pesquisadores pelo mundo, que ainda não conseguiram torná-la viável do ponto de vista comercial.
Ao preço de 2 090 reais (sem instalação), o Gasagua promete quebrar as moléculas da água em oxigênio e hidrogênio, que são depois injetados no motor. Ali, eles se misturam ao combustível para potencializar a queima. Para funcionar, só precisa colocar água e mais nada. Além do aparelho, é necessário remapear a injeção eletrônica e achar o local exato para injetar o hidrogênio no sistema de admissão. Há um dispositivo de segurança que interrompe o funcionamento do reator se a temperatura chegar a 70 °C. “Não armazenamos hidrogênio, e sim água. O gás produzido vai diretamente para o motor”, explica Arnaldo Adasz, criador do Gasagua.
Para comprovar sua eficiência, convocamos um Renault Duster 1.6 e fizemos duas baterias de medições de consumo e desempenho, com e sem o Gasagua. Na nossa pista de Limeira (SP), porém, os resultados desapontaram. No ciclo urbano, o Duster com etanol alcançou 6,6 km/l sem o aparelho e 6,5 km/l com o Gasagua. No rodoviário, chegou a 8,6 e 8,5 km/l, respectivamente. Na aceleração, os resultados foram idênticos: ele fez o 0 a 100 km/h em 13,2 segundos e atingiu a marca de 1 000 metros em 34,9 segundos, nas passagens com e sem o reator. A única mudança não veio nos números, mas na percepção de quem dirigia. O auxiliar de testes Jorge Luiz Alves, que fez as medições, diz que sentiu diferença na condução do Duster: “Parece que preciso acelerar menos para conseguir o mesmo desempenho”.
Para Arnaldo Adasz, a explicação desse resultado pode estar na dificuldade de achar o ajuste ideal para o carro, já que era a primeira vez que ele instalava o sistema nesse motor. “Às vezes demora até um ano para adequar o sistema ao carro.” Ele diz que no RoCam 1.6 da Ford já consegue hoje o número de 30% de redução de consumo.
CUMPRE O QUE PROMETE? - NÃO
Apesar de ser uma tecnologia já em testes pelo mundo e de passar sensação de melhora na dirigibilidade, o Gasagua não apresentou na pista nenhuma redução no consumo de combustível, muito menos os 30% prometidos.

Pelo menos o alerta foi dado kkkk
http://quatrorodas.abril.com.br/autoser ... 5675.shtml
Todo mês, chegam à redação várias sugestões de leitores sobre testes de produtos para esta seção. Nenhuma delas bate o campeão de pedidos, o Gasagua, um gerador de hidrogênio que promete economia de combustível de até 30%. A tecnologia não é exatamente nova, por isso já foi testada experimentalmente por vários pesquisadores pelo mundo, que ainda não conseguiram torná-la viável do ponto de vista comercial.
Ao preço de 2 090 reais (sem instalação), o Gasagua promete quebrar as moléculas da água em oxigênio e hidrogênio, que são depois injetados no motor. Ali, eles se misturam ao combustível para potencializar a queima. Para funcionar, só precisa colocar água e mais nada. Além do aparelho, é necessário remapear a injeção eletrônica e achar o local exato para injetar o hidrogênio no sistema de admissão. Há um dispositivo de segurança que interrompe o funcionamento do reator se a temperatura chegar a 70 °C. “Não armazenamos hidrogênio, e sim água. O gás produzido vai diretamente para o motor”, explica Arnaldo Adasz, criador do Gasagua.
Para comprovar sua eficiência, convocamos um Renault Duster 1.6 e fizemos duas baterias de medições de consumo e desempenho, com e sem o Gasagua. Na nossa pista de Limeira (SP), porém, os resultados desapontaram. No ciclo urbano, o Duster com etanol alcançou 6,6 km/l sem o aparelho e 6,5 km/l com o Gasagua. No rodoviário, chegou a 8,6 e 8,5 km/l, respectivamente. Na aceleração, os resultados foram idênticos: ele fez o 0 a 100 km/h em 13,2 segundos e atingiu a marca de 1 000 metros em 34,9 segundos, nas passagens com e sem o reator. A única mudança não veio nos números, mas na percepção de quem dirigia. O auxiliar de testes Jorge Luiz Alves, que fez as medições, diz que sentiu diferença na condução do Duster: “Parece que preciso acelerar menos para conseguir o mesmo desempenho”.
Para Arnaldo Adasz, a explicação desse resultado pode estar na dificuldade de achar o ajuste ideal para o carro, já que era a primeira vez que ele instalava o sistema nesse motor. “Às vezes demora até um ano para adequar o sistema ao carro.” Ele diz que no RoCam 1.6 da Ford já consegue hoje o número de 30% de redução de consumo.
CUMPRE O QUE PROMETE? - NÃO
Apesar de ser uma tecnologia já em testes pelo mundo e de passar sensação de melhora na dirigibilidade, o Gasagua não apresentou na pista nenhuma redução no consumo de combustível, muito menos os 30% prometidos.





