Anfavea propõe IPVA mais alto para carros antigos

Associação dos fabricantes propõe IPVA mais alto para carros antigos
Uma notícia preocupante para os donos de carros antigos e colecionadores. A Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) apresentou ao governo federal uma proposta para alterar o IPVA de forma que os veículos mais antigos paguem um valor maior do que os veículos novos.
Sabendo das intenções do governo federal em fazer alterações no cálculo do IPVA para 2017, quando começa a segunda etapa do programa Inovar-Auto, a entidade sugeriu a unificação do imposto para todo o país e a alteração do nome para Imposto Sobre Circulação de Veículos Automotores (ICVA). Será que a proposta pretende isentar os carros que não circulam ou circulam pouco?
Segundo a entrevista do presidente da Anfavea, Luiz Moan, ao jornal Folha de S. Paulo, o imposto estimularia a renovação da frota, pois ficaria mais caro manter um carro antigo. Mas não pense que a Anfavea está pensando apenas em estimular a venda de carros novos, a preocupação é também ambiental, pois os carros modernos emitem menos poluentes do que os antigos. Nada foi falado sobre o impacto ambiental decorrentes de um eventual aumento na produção.
Segundo a reportagem da Folha de S. Paulo, o modelo já é adotado na Inglaterra, porém o tributo imposto pela Coroa — chamado Vehicle Excise Duty — não é baseado na idade, e sim nos índices de emissões de poluentes e também já inclui a licença por circulação e estacionamento. Carros com maiores níveis de CO2 por quilômetro rodado pagam uma taxa mais alta, que pode chegar a £ 490 (R$ 1.800, na cotação de hoje).
No Brasil o licenciamento é pago separadamente e tem valor unificado para todos os carros — dos mais antigos aos mais novos, e dos populares aos supercarros, todos pagam R$ 68,48, além de R$ 105,65 de seguro obrigatório.
Embora seja lógico cobrar mais por carros mais poluentes, nos parece um tanto equivocado atribuir um valor de imposto mais alto aos antigos, uma vez que apenas 1,5 milhão dos 80 milhões de veículos brasileiros têm mais de 20 anos e a idade média da nossa frota é de oito anos. Além disso, o estímulo à compra de carros novos (e a baixa qualidade geral do transporte coletivo) fez a frota brasileira aumentar 123% nos últimos dez anos, o que mostra que talvez comprar mais carros não seja a solução para a questão ambiental.
http://www.flatout.com.br/associacao-dos-fabricantes-propoe-ipva-mais-alto-para-carros-mais-antigos/
Tá certinho isso. Aumentar a venda de carros sem segurança, custando caro e sem onde andar com as ruas entupidas. Além é claro de não saber onde o dinheiro do IPVA tem sido investido, já que nos últimos anos o asfalto de TODAS as cidades estão em condições de terreno lunar. O único lugar onde se pode transitar com asfalto bom é em rodovias PÚBLICAS com pedágios PRIVADOS.
Além é claro do Anfavea querer usar como parâmetro países europeus...claro, lá a realidade é igual a nossa!

Uma notícia preocupante para os donos de carros antigos e colecionadores. A Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) apresentou ao governo federal uma proposta para alterar o IPVA de forma que os veículos mais antigos paguem um valor maior do que os veículos novos.
Sabendo das intenções do governo federal em fazer alterações no cálculo do IPVA para 2017, quando começa a segunda etapa do programa Inovar-Auto, a entidade sugeriu a unificação do imposto para todo o país e a alteração do nome para Imposto Sobre Circulação de Veículos Automotores (ICVA). Será que a proposta pretende isentar os carros que não circulam ou circulam pouco?
Segundo a entrevista do presidente da Anfavea, Luiz Moan, ao jornal Folha de S. Paulo, o imposto estimularia a renovação da frota, pois ficaria mais caro manter um carro antigo. Mas não pense que a Anfavea está pensando apenas em estimular a venda de carros novos, a preocupação é também ambiental, pois os carros modernos emitem menos poluentes do que os antigos. Nada foi falado sobre o impacto ambiental decorrentes de um eventual aumento na produção.
Segundo a reportagem da Folha de S. Paulo, o modelo já é adotado na Inglaterra, porém o tributo imposto pela Coroa — chamado Vehicle Excise Duty — não é baseado na idade, e sim nos índices de emissões de poluentes e também já inclui a licença por circulação e estacionamento. Carros com maiores níveis de CO2 por quilômetro rodado pagam uma taxa mais alta, que pode chegar a £ 490 (R$ 1.800, na cotação de hoje).
No Brasil o licenciamento é pago separadamente e tem valor unificado para todos os carros — dos mais antigos aos mais novos, e dos populares aos supercarros, todos pagam R$ 68,48, além de R$ 105,65 de seguro obrigatório.
Embora seja lógico cobrar mais por carros mais poluentes, nos parece um tanto equivocado atribuir um valor de imposto mais alto aos antigos, uma vez que apenas 1,5 milhão dos 80 milhões de veículos brasileiros têm mais de 20 anos e a idade média da nossa frota é de oito anos. Além disso, o estímulo à compra de carros novos (e a baixa qualidade geral do transporte coletivo) fez a frota brasileira aumentar 123% nos últimos dez anos, o que mostra que talvez comprar mais carros não seja a solução para a questão ambiental.
http://www.flatout.com.br/associacao-dos-fabricantes-propoe-ipva-mais-alto-para-carros-mais-antigos/
Tá certinho isso. Aumentar a venda de carros sem segurança, custando caro e sem onde andar com as ruas entupidas. Além é claro de não saber onde o dinheiro do IPVA tem sido investido, já que nos últimos anos o asfalto de TODAS as cidades estão em condições de terreno lunar. O único lugar onde se pode transitar com asfalto bom é em rodovias PÚBLICAS com pedágios PRIVADOS.
Além é claro do Anfavea querer usar como parâmetro países europeus...claro, lá a realidade é igual a nossa!


