Ma noticia p/ qm quer trocar de carro: Juros subiram bem :(

http://www.intelog.net/site/default.asp ... ve%EDculos
Crise eleva juros de veículos
O consumidor brasileiro começa a sentir no bolso o impacto da atual crise econômica, tendo como um dos principais reflexos a redução do crédito no mercado financeiro internacional.
O financiamento de veículos é o primeiro segmento a sentir mais de perto a elevação do custo do dinheiro. O primeiro impacto tem sido o corte do financiamento de veículos em até 72 meses. Segundo integrantes das revendas em Pernambuco, essa modalidade de crédito – que já respondeu por cerca de 40% do total financiado – praticamente saiu do mercado.
E os poucos bancos que ainda operam com o prazo mais longo impõem regras para dificultar o acesso à linha. As taxas de juros também sobem a cada dia, com consumidores antecipando a compra para evitar um percentual maior projetado para os próximos dias.
É o que tem ocorrido nos financiamentos em até 60 meses. Amplamente usado pelo mercado, as taxas de juros já refletem o momento e sobem a cada dia, chegando hoje a 2,16% ao mês, contra 1,30% aplicados há poucos dias. Segundo o gerente de Financiamento de Seguros de Automóveis da Autonunes, Frederico Carneiro de Souza, a taxa média saiu de 1,3% ao mês para 1,39%, com as instituições sinalizando para novas altas ainda esta semana. Já com relação ao período de financiamento, ele reforça que o prazo de 72 meses sumiu do mercado.
“O Finasa, por exemplo, não trabalha mais com esse prazo. Quem opera está exigindo entrada de, no mínimo, 30% do valor do veículo para aprovar o financiamento, além de fazer uma série de exigências, como estar fora de qualquer cadastro de negativação por, ao menos, seis meses, além de ter vínculo de dois anos no emprego e declarar o Imposto de Renda. São exigências que não eram vistas normalmente”, explica ele.
O gerente de Negócios da Tambaí, Mamedes Araújo, diz que no dia 26 deste mês já houve o comunicado de alguns bancos para elevação das taxas de juros, saindo de uma média de 1,45% ao mês para 1,58%. “Amanhã (hoje), devemos receber as novas tabelas de taxas de juros que ainda não temos conhecimento. Mas vai haver novo reajuste”, adianta, acreditando que deve passar para uma média de 1,62%.
Ele reforça que as regras, até mesmo dentro do Banco GM – braço financeiro da montadora Chevrolet – também estão mais rígidas com relação ao período de seis anos (72 meses). “Para essa linha, as taxas mensais já estavam em 1,85%, com entrada de, no mínimo, 30%”, explica. O coordenador de vendas da Italiana, Danilo Castro, acredita que a elevação da básica de juros (Selic) também tem influência no aumento dos juros cobrados no financiamento de veículos. “Os percentuais variam de acordo com o banco, mas estavam, em média, em 1,89% ao mês e hoje chegam a 2,16%”, diz.
De olho nesse comportamento do mercado, a estudante Amanda do Carmo antecipou em um mês a compra de um carro modelo Siena. “Vou financiar em 36 meses. Minha tia é quem está pagando e ela pediu para eu antecipar a compra por conta do custo. Estávamos prevendo comprar só no final de outubro”, disse ela que ontem estava em uma concessionária para negociar a aquisição do veículo e pegar taxas abaixo de 2%.
O momento é de tanta incerteza que, ao ser procurada pela reportagem do JC, a Associação das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef) argumentou que não iria se pronunciar sobre o assunto neste momento por conta da indefinição do cenário.
Com relação ao impacto sobre o volume de vendas, os integrantes das concessionárias dizem que ainda não foi possível sentir queda no número de financiamentos. “Muitos só querem saber se a parcela cabe no orçamento. Se a tendência de prazo menor continuar, as prestações tendem a aumentar e aí poderá reduzir as vendas. Mas, por enquanto, não houve queda”, diz Danilo Castro. Por mês, a Italiana comercializa 260 carros, onde apenas 10% são feitos com pagamento à vista.
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É, vou ter que ficar mais 1 ou 2 anos agora com o mesmo carro, que até normalizar isso :/
Crise eleva juros de veículos
O consumidor brasileiro começa a sentir no bolso o impacto da atual crise econômica, tendo como um dos principais reflexos a redução do crédito no mercado financeiro internacional.
O financiamento de veículos é o primeiro segmento a sentir mais de perto a elevação do custo do dinheiro. O primeiro impacto tem sido o corte do financiamento de veículos em até 72 meses. Segundo integrantes das revendas em Pernambuco, essa modalidade de crédito – que já respondeu por cerca de 40% do total financiado – praticamente saiu do mercado.
E os poucos bancos que ainda operam com o prazo mais longo impõem regras para dificultar o acesso à linha. As taxas de juros também sobem a cada dia, com consumidores antecipando a compra para evitar um percentual maior projetado para os próximos dias.
É o que tem ocorrido nos financiamentos em até 60 meses. Amplamente usado pelo mercado, as taxas de juros já refletem o momento e sobem a cada dia, chegando hoje a 2,16% ao mês, contra 1,30% aplicados há poucos dias. Segundo o gerente de Financiamento de Seguros de Automóveis da Autonunes, Frederico Carneiro de Souza, a taxa média saiu de 1,3% ao mês para 1,39%, com as instituições sinalizando para novas altas ainda esta semana. Já com relação ao período de financiamento, ele reforça que o prazo de 72 meses sumiu do mercado.
“O Finasa, por exemplo, não trabalha mais com esse prazo. Quem opera está exigindo entrada de, no mínimo, 30% do valor do veículo para aprovar o financiamento, além de fazer uma série de exigências, como estar fora de qualquer cadastro de negativação por, ao menos, seis meses, além de ter vínculo de dois anos no emprego e declarar o Imposto de Renda. São exigências que não eram vistas normalmente”, explica ele.
O gerente de Negócios da Tambaí, Mamedes Araújo, diz que no dia 26 deste mês já houve o comunicado de alguns bancos para elevação das taxas de juros, saindo de uma média de 1,45% ao mês para 1,58%. “Amanhã (hoje), devemos receber as novas tabelas de taxas de juros que ainda não temos conhecimento. Mas vai haver novo reajuste”, adianta, acreditando que deve passar para uma média de 1,62%.
Ele reforça que as regras, até mesmo dentro do Banco GM – braço financeiro da montadora Chevrolet – também estão mais rígidas com relação ao período de seis anos (72 meses). “Para essa linha, as taxas mensais já estavam em 1,85%, com entrada de, no mínimo, 30%”, explica. O coordenador de vendas da Italiana, Danilo Castro, acredita que a elevação da básica de juros (Selic) também tem influência no aumento dos juros cobrados no financiamento de veículos. “Os percentuais variam de acordo com o banco, mas estavam, em média, em 1,89% ao mês e hoje chegam a 2,16%”, diz.
De olho nesse comportamento do mercado, a estudante Amanda do Carmo antecipou em um mês a compra de um carro modelo Siena. “Vou financiar em 36 meses. Minha tia é quem está pagando e ela pediu para eu antecipar a compra por conta do custo. Estávamos prevendo comprar só no final de outubro”, disse ela que ontem estava em uma concessionária para negociar a aquisição do veículo e pegar taxas abaixo de 2%.
O momento é de tanta incerteza que, ao ser procurada pela reportagem do JC, a Associação das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef) argumentou que não iria se pronunciar sobre o assunto neste momento por conta da indefinição do cenário.
Com relação ao impacto sobre o volume de vendas, os integrantes das concessionárias dizem que ainda não foi possível sentir queda no número de financiamentos. “Muitos só querem saber se a parcela cabe no orçamento. Se a tendência de prazo menor continuar, as prestações tendem a aumentar e aí poderá reduzir as vendas. Mas, por enquanto, não houve queda”, diz Danilo Castro. Por mês, a Italiana comercializa 260 carros, onde apenas 10% são feitos com pagamento à vista.
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É, vou ter que ficar mais 1 ou 2 anos agora com o mesmo carro, que até normalizar isso :/