Brasileiro paga 26,4% de imposto no carro zero

**** Sei que isto não é novidade pra ninguém mas, aqui está.. ISSO É BRASIL, vai vai vota no 9 dedos que a tendência é piorar ****
Atualmente, o Brasil detém o quinto maior mercado de automóveis do mundo, colocação que deverá ser consolidada até o final deste ano com a projeção de aproximadamente 3 milhões de veículos produzidos para as vendas internas. Essa marca reflete um aumento de 6,4% em relação a 2008.
Ontem (24), o ministro da Fazenda Guido Mantega anunciou a prorrogação da redução do IPI para carros a álcool e bicombustíveis. Modelos flex de 1,0 litro que voltariam à alíquota original de 7% em janeiro vão manter os atuais 3% até março. Já os flex com motor até 2.0 manterão a taxa de 7,5%. Os demais seguem com a volta gradual do imposto até o primeiro mês de 2010.
Mesmo fazendo parte do seleto grupo de nações que mais comercializam carros, no entanto, o Brasil encabeça a lista de países que mais cobram impostos sobre o valor do veículo, mesmo com o incentivo da redução que vigora desde dezembro do ano passado. Com uma alíquota média de 26,4%, o País supera a Argentina (24%), a Itália (16,7%), a França (16,4%), a Alemanha (16%), o México (16%), o Reino Unido (14,9%), a Espanha (13,8%) e os Estados Unidos (6,1%).
Para parte da frota de automóveis, essa cobrança de tributos vai ser maior a partir de janeiro, quando o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), voltará a fazer parte do pacote de tarifas que incidem sobre o preço final do automóvel zero quilômetro. Até lá, a taxa vem sendo gradativamente incorporada ao valor dos automóveis zero quilômetro.
O tributo é cobrado de acordo com a motorização dos veículos. Após março, no caso dos nacionais com motor 1.0, o imposto incide em 7% no preço final e para os modelos de até 2,0 litros flex, 11%. Já em janeiro, os 2,0 litros a gasolina estarão com 13%; os acima de 2,0 litros flex, 18% e com mais de 2,0 litros a gasolina, 25%. Para os importados, a alíquota é de 25%, independentemente da cilindrada.
De acordo com os dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), além da alíquota do IPI, o consumidor acaba desembolsando dinheiro com 12% de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e 11,6% de PIS (Programa de Integração Social), além do Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social).
Para se ter uma ideia, no momento da aquisição de um automóvel popular novo, com motor de 1,0 litro, o comprador paga 22,2% em impostos, enquanto os modelos de até 2,0 litros flex “contribuem” com 25,8%. Se for movido apenas a gasolina, a carga tributária é de 26,4%. No caso dos veículos acima de 2.000 cilindradas, o valor é ainda maior. Se um Fiat Mille básico, cujo preço inicial é de R$ 22.940, por exemplo, chegasse às concessionárias sem a carga tributária de 22,2% sobre seu valor final, o comprador pagaria R$ 17.847 pelo carro.
No caso dos importados...
Os veículos que vêm de fora carregam uma alíquota de 25% referente ao IPI. Somando o valor de produção mais os impostos do país de origem, além das taxas de importação, as tarifas chegam a 35% do preço total do carro. Devido a acordos bilaterais entre os governos, os automóveis provenientes da Argentina e do México são isentos de tributos para entrarem no Brasil. Descontados os impostos, um BMW 325i, que é vendido a partir de R$ 195 mil, sairia da concessionária por R$ 126.750.
A grande quantidade de impostos que aumenta de maneira considerável o preço de mercado dos carros novos pode afetar, por exemplo, a aquisição de equipamentos de segurança, como airbag e freios ABS, por uma parcela maior de consumidores. Por causa do alto custo, estes importantes itens acabam ficando de fora da maior parte dos veículos comercializados e, muitas vezes, acabam sendo substituídos por sistemas de som ou rodas de liga leve.
Isenção e burocracia na isenção de impostos para portadores de necessidades especiais
Os motoristas portadores de necessidades especiais que desejam comprar um carro zero quilômetro são beneficiados pela isenção de tributos como o IPI, o ICMS, o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), que varia conforme o Estado.
Para adquirir o veículo, no entanto, o consumidor tem de esperar, pelo menos, seis meses pelo veículo em função dos trâmites burocráticos, que podem se estender até um mês e meio caso o condutor tenha de emitir uma habilitação especial. Se o automóvel for utilizado para o transporte de pessoas portadoras de algum tipo de deficiência física, visual, mental severa, mental profunda ou autismo, apenas o IPVA é cobrado.
Fonte: Icarros
Atualmente, o Brasil detém o quinto maior mercado de automóveis do mundo, colocação que deverá ser consolidada até o final deste ano com a projeção de aproximadamente 3 milhões de veículos produzidos para as vendas internas. Essa marca reflete um aumento de 6,4% em relação a 2008.
Ontem (24), o ministro da Fazenda Guido Mantega anunciou a prorrogação da redução do IPI para carros a álcool e bicombustíveis. Modelos flex de 1,0 litro que voltariam à alíquota original de 7% em janeiro vão manter os atuais 3% até março. Já os flex com motor até 2.0 manterão a taxa de 7,5%. Os demais seguem com a volta gradual do imposto até o primeiro mês de 2010.
Mesmo fazendo parte do seleto grupo de nações que mais comercializam carros, no entanto, o Brasil encabeça a lista de países que mais cobram impostos sobre o valor do veículo, mesmo com o incentivo da redução que vigora desde dezembro do ano passado. Com uma alíquota média de 26,4%, o País supera a Argentina (24%), a Itália (16,7%), a França (16,4%), a Alemanha (16%), o México (16%), o Reino Unido (14,9%), a Espanha (13,8%) e os Estados Unidos (6,1%).
Para parte da frota de automóveis, essa cobrança de tributos vai ser maior a partir de janeiro, quando o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), voltará a fazer parte do pacote de tarifas que incidem sobre o preço final do automóvel zero quilômetro. Até lá, a taxa vem sendo gradativamente incorporada ao valor dos automóveis zero quilômetro.
O tributo é cobrado de acordo com a motorização dos veículos. Após março, no caso dos nacionais com motor 1.0, o imposto incide em 7% no preço final e para os modelos de até 2,0 litros flex, 11%. Já em janeiro, os 2,0 litros a gasolina estarão com 13%; os acima de 2,0 litros flex, 18% e com mais de 2,0 litros a gasolina, 25%. Para os importados, a alíquota é de 25%, independentemente da cilindrada.
De acordo com os dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), além da alíquota do IPI, o consumidor acaba desembolsando dinheiro com 12% de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e 11,6% de PIS (Programa de Integração Social), além do Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social).
Para se ter uma ideia, no momento da aquisição de um automóvel popular novo, com motor de 1,0 litro, o comprador paga 22,2% em impostos, enquanto os modelos de até 2,0 litros flex “contribuem” com 25,8%. Se for movido apenas a gasolina, a carga tributária é de 26,4%. No caso dos veículos acima de 2.000 cilindradas, o valor é ainda maior. Se um Fiat Mille básico, cujo preço inicial é de R$ 22.940, por exemplo, chegasse às concessionárias sem a carga tributária de 22,2% sobre seu valor final, o comprador pagaria R$ 17.847 pelo carro.
No caso dos importados...
Os veículos que vêm de fora carregam uma alíquota de 25% referente ao IPI. Somando o valor de produção mais os impostos do país de origem, além das taxas de importação, as tarifas chegam a 35% do preço total do carro. Devido a acordos bilaterais entre os governos, os automóveis provenientes da Argentina e do México são isentos de tributos para entrarem no Brasil. Descontados os impostos, um BMW 325i, que é vendido a partir de R$ 195 mil, sairia da concessionária por R$ 126.750.
A grande quantidade de impostos que aumenta de maneira considerável o preço de mercado dos carros novos pode afetar, por exemplo, a aquisição de equipamentos de segurança, como airbag e freios ABS, por uma parcela maior de consumidores. Por causa do alto custo, estes importantes itens acabam ficando de fora da maior parte dos veículos comercializados e, muitas vezes, acabam sendo substituídos por sistemas de som ou rodas de liga leve.
Isenção e burocracia na isenção de impostos para portadores de necessidades especiais
Os motoristas portadores de necessidades especiais que desejam comprar um carro zero quilômetro são beneficiados pela isenção de tributos como o IPI, o ICMS, o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), que varia conforme o Estado.
Para adquirir o veículo, no entanto, o consumidor tem de esperar, pelo menos, seis meses pelo veículo em função dos trâmites burocráticos, que podem se estender até um mês e meio caso o condutor tenha de emitir uma habilitação especial. Se o automóvel for utilizado para o transporte de pessoas portadoras de algum tipo de deficiência física, visual, mental severa, mental profunda ou autismo, apenas o IPVA é cobrado.
Fonte: Icarros