ARTIGO: Ajuda e Esclarecimentos sobre a nossa Gasolina
ARTIGO: Ajuda e Esclarecimentos sobre a nossa Gasolina
Octanagem das gasolinas brasileiras:
· Podium = RON 95 (no mínimo);
· Premium = RON 91 (no mínimo);
· Comum e aditivada = RON 87 (no mínimo).
Quais as gasolinas comercializadas no Brasil, suas características e diferenças?
Existem 3 tipos de gasolina automotiva comercializadas no Brasil: Comum, Comum Aditivada, Premium. Todas recebem, por força de lei federal, a adição de álcool anidro, cujo teor varia de 20 a 25% dependendo da disponibilidade de álcool no mercado. Hoje o percentual é de 20% de álcool anidro.
GASOLINA COMUM - É a gasolina mais simples e barata. No caso da Petrobras, não recebe corante, possuindo a cor natural da gasolina que varia de incolor a amarelada.
Aplicação: pode ser utilizada em qualquer veículo movido à gasolina que não requeira propriedades superiores como dispersância de depósitos ou alta octanagem. Embora muita gente desconheça, a gasolina comum não é recomendada como primeira opção para os carros a injeção eletrônica, sendo neste caso indicado a gasolina aditivada.
GASOLINA COMUM ADITIVADA (BR Supra) - É obtida pela adição de dispersantes na gasolina comum. Os aditivos dispersantes têm a função de manter limpo todo o sistema de alimentação de combustível (tanque, bomba de combustível, tubulações, carburador, bicos injetores e válvulas do motor). A gasolina aditivada da BR é denominada BR SUPRA e recebe um corante que a deixa com a cor esverdeada para diferenciá-la da gasolina comum.
Aplicação: pode ser utilizada em qualquer veículo movido à gasolina que não requeira propriedades de alta octanagem. É especialmente recomendada para carros à injeção eletrônica, como é a maioria dos carros atualmente no Brasil (onde praticamente não se vendem mais carros a carburador).
GASOLINA PREMIUM (BR Premium ou BR Podium) - Gasolina com maior octanagem que a comum (no mínimo 91 octanas de IAD, Índice Antidetonante, enquanto a comum tem mínimo de 87); no caso da Petrobras, recebe os mesmos aditivos da Gasolina BR Supra, mas não recebe corante, possuindo assim a coloração natural da gasolina (incolor a amarelada).
A Podium é um tipo superior de Premium descrita em separado abaixo.
Aplicação: Pode ser utilizada em qualquer veículo movido à gasolina, mas é especialmente recomendada para veículos com motores que exijam gasolina de alta octanagem. Geralmente são veículos importados e sofisticados, equipados com alta taxa de compressão (maior que 10:1). No caso especial do Brasil, onde há incentivo governamental para a produção de carros populares de 1000 cm3, alguns destes carros possuem alta taxa de compressão e se beneficiam do uso desta gasolina, obtendo-se com ela maior desempenho.
GASOLINA PETROBRAS PODIUM - É a melhor gasolina do mercado, sendo uma premium de qualidade superior uma vez que a Petrobras adotou requisitos ainda mais exigentes que a premium usual. Possui octanagem mínima de 95 octanas de IAD, baixa formação de depósitos, baixo teor de enxofre (máximo de 30 ppm) e é isenta de benzeno, causando assim uma redução das emissões de poluentes no meio ambiente. Não tem coloração (incolor).
Aplicação: Pode ser utilizada em qualquer veículo movido à gasolina, mas é especialmente recomendada para veículos com motores que exijam gasolina de alta octanagem. Geralmente são veículos importados e sofisticados, equipados com alta taxa de compressão (maior que 10:1). No caso especial do Brasil, onde há incentivo governamental para a produção de carros populares de 1000 cm3, alguns destes carros possuem alta taxa de compressão e se beneficiam do uso desta gasolina, obtendo-se com ela maior desempenho.
Como são obtidas as gasolinas?
A gasolina é um combustível obtido do refino do petróleo e composto, basicamente, por uma mistura de hidrocarbonetos (compostos orgânicos que contêm átomos de carbono e hidrogênio). Os processos de refino utilizados na produção da gasolina compreendem vários processos. De um modo geral, o processo começa com uma simples separação física, denominada destilação. Da destilação aproveita-se a nafta para a produção da gasolina. Dessa mesma destilação obtêm-se várias parcelas, uma delas denominada gasóleo. O gasóleo passa por processo complexo, que modifica a estrutura das moléculas, chamado craqueamento catalítico. Deste processo é obtida uma outra nafta chamada nafta de craqueamento que pode ser adicionada à nafta de destilação para a produção de gasolina.
Para a produção da gasolina Premium são utilizados processos ainda mais sofisticados que fornecem correntes de elevada octanagem, como a alquilação e a reforma catalítica. O tempo para produção de uma gasolina varia muito dependendo do tipo de petróleo, do(s) processo(s) utilizado(s), da quantidade que se precisa produzir e do tipo de gasolina (comum ou premium). Este tempo pode levar de algumas horas até mesmo 1 semana. Além da octanagem, outros fatores devem ser considerados para a produção de uma gasolina de qualidade elevada, como, por exemplo, a sua volatilidade, a sua estabilidade e a sua corrosividade, de forma a garantir o funcionamento adequado dos motores.
O que é gasolina batizada?
Gasolina batizada é o mesmo que gasolina adulterada, ou seja, quando alguém adiciona solvente ou outros compostos à gasolina de modo a se obter um produto mais barato, porém com qualidade inferior à exigida pela especificação do produto. É bom lembrar que o uso de gasolina adulterada, ou "batizada", pode causar danos aos motores dos veículos.
Qual o teor de álcool usado na gasolina e o porquê de seu uso?
A adição de álcool é obrigatória devido à lei federal e varia de 20 a 25% em volume, dependendo da disponibilidade de álcool no mercado. Atualmente está em vigor a Resolução nº 30 da ANP, de 15/05/03, determinando que o percentual de mistura de álcool anidro nas gasolinas passe a ser, a partir do dia 1º de junho de 2003, de 20%. Esta Resolução se aplica a todas as gasolinas (Gasolina Comum, Gasolina Supra, Gasolina Petrobras Podium e Gasolina Premium).
Qual é a cor original das gasolinas?
As gasolinas ? com exceção da gasolina Podium, que é incolor ? variam de incolor a amareladas. Isto acontece em função da composição química e dos diversos processos de refino.
A gasolina tem chumbo?
Não. O Brasil, em 1989, foi um dos primeiros países a retirarem o chumbo de suas gasolinas automotivas. O chumbo era utilizado para aumentar a octanagem da gasolina, mas, por questões ambientais, foi eliminado. O chumbo somente é utilizado na gasolina de aviação, sendo seu uso prejudicial aos carros modernos, equipados com catalisadores e sonda-lâmbda.
O metanol é utilizado na gasolina?
Não. Por ser extremamente tóxico, o metanol não é utilizado como combustível no Brasil. Foi utilizado durante uma época em substituição temporária ao álcool, em virtude de uma grande falta deste produto que se fez no mercado.
O que é octanagem?
É a resistência que a gasolina tem a auto-ignição (detonação), o que pode levar à detonação localizada, causando perda de potência e sérios danos ao motor, dependendo de sua intensidade e persistência. A detonação é mais conhecida como batida de pino, que é igual a um barulho metálico. Um combustível com maior octanagem tem melhor poder de combustão e resiste a altas pressões no interior dos cilindros, sem sofrer detonação. Os projetistas de motores levam em conta a octanagem do combustível utilizado para determinar a taxa de compressão, curvas de avanço de ignição e tempo de injeção.
O que são os métodos conhecidos como octanagem RON, MON e IAD?
Esses métodos determinam a octanagem da gasolina. O RON (Research Octane Number) avalia a resistência do combustível à detonação, quando o motor trabalha com carga total em baixa rotação. O método MON (Motor Octane Number), avalia a resistência da gasolina à detonação com carga total em alta rotação. IAD (Indice Antidetonante)é a média dos anteriores.
Uma gasolina com maior octanagem pode ser mais econômica?
Sim, nos carros que requerem este tipo de gasolina. Não utilizá-la vai aumentar o consumo, reduzir a potência disponível e pode causar danos ao motor do veículo.
É comercializado no Brasil algum produto que elimine a água da gasolina?
A gasolina não possui água na sua composição. Devido ao percentual de álcool na gasolina, se estiver presente em alto teor, a água se separa da gasolina, inclusive extraindo o álcool.
Quais os produtos mais utilizados para adulterar a gasolina? (Esta resposta é para pessoas questionando sobre adulteração dos combustíveis)
Em geral, os produtos com que mais se adultera a gasolina são o álcool e solventes. Como solventes, há diversos tipos de produtos como aguarrás e solvente para borracha (SPB). O SPB, também conhecido como benzina industrial, é citado informalmente como um dos mais empregados para uso fraudulento em gasolina, depois do álcool. Cabe lembrar que oficialmente não há estatística a respeito, uma vez que quem frauda não declara que o faz. Por esta razão é difícil encontrar relatórios detalhados a respeito de adulteração: quem publica é obrigado a citar que são apenas suposições, já que se fosse sabido de fonte fiel os dados da fraude, por lei isto teria que ser encaminhado à polícia para autuação.
Gostaria de saber qual a diferença da Gasolina Tipo A e a gasolina Tipo C?
A gasolina tipo A é a gasolina sem álcool, ou seja, conforme ela é produzida nas refinarias ou petroquímicas. Aqui no Brasil, por lei, é obrigatória a adição de álcool, gerando-se assim a gasolina C, que é vendida nos postos.
Qual o peso de 1 litro de gasolina, diesel ou álcool?
A relação entre peso e volume é chamada de densidade. Se o peso for expresso em gramas (g) e o volume em litros (L), a densidade será expressa em g/L. Como a densidade dos líquidos varia com a temperatura, é importante que esta propriedade seja fixada. Geralmente no Brasil assume-se como referência a temperatura de 20°C.
O álcool anidro é uma substância pura e sua densidade é 790 g/L, ou seja, 1 litro pesa 790 gramas.
O álcool hidratado é uma mistura de 2 substâncias puras (álcool anidro e água), sendo a sua densidade especificada pela ANP de 808 a 811 g/L.
A gasolina e o diesel são misturas de várias substâncias, de forma que o peso de 1 litro dependerá de quais são estas substâncias e em que teor está presente.
Em geral, a gasolina sem álcool (gasolina A) apresenta uma densidade variando de 700 a 770 g/L (esta faixa inclui tanto gasolina comum como a premium). No Brasil adiciona-se álcool anidro à gasolina A (gerando a gasolina C), em teores que variam de 20 a 25%. Devido a isto, a densidade da gasolina encontrada nos postos brasileiros irá variar de 718 a 775 g/L.
Os aditivos para gasolina geralmente têm um impacto muito pequeno na densidade e podem ser desprezados. Em outras palavras, a densidade do combustível aditivado pode ser considerada igual ao do comum.
· Podium = RON 95 (no mínimo);
· Premium = RON 91 (no mínimo);
· Comum e aditivada = RON 87 (no mínimo).
Quais as gasolinas comercializadas no Brasil, suas características e diferenças?
Existem 3 tipos de gasolina automotiva comercializadas no Brasil: Comum, Comum Aditivada, Premium. Todas recebem, por força de lei federal, a adição de álcool anidro, cujo teor varia de 20 a 25% dependendo da disponibilidade de álcool no mercado. Hoje o percentual é de 20% de álcool anidro.
GASOLINA COMUM - É a gasolina mais simples e barata. No caso da Petrobras, não recebe corante, possuindo a cor natural da gasolina que varia de incolor a amarelada.
Aplicação: pode ser utilizada em qualquer veículo movido à gasolina que não requeira propriedades superiores como dispersância de depósitos ou alta octanagem. Embora muita gente desconheça, a gasolina comum não é recomendada como primeira opção para os carros a injeção eletrônica, sendo neste caso indicado a gasolina aditivada.
GASOLINA COMUM ADITIVADA (BR Supra) - É obtida pela adição de dispersantes na gasolina comum. Os aditivos dispersantes têm a função de manter limpo todo o sistema de alimentação de combustível (tanque, bomba de combustível, tubulações, carburador, bicos injetores e válvulas do motor). A gasolina aditivada da BR é denominada BR SUPRA e recebe um corante que a deixa com a cor esverdeada para diferenciá-la da gasolina comum.
Aplicação: pode ser utilizada em qualquer veículo movido à gasolina que não requeira propriedades de alta octanagem. É especialmente recomendada para carros à injeção eletrônica, como é a maioria dos carros atualmente no Brasil (onde praticamente não se vendem mais carros a carburador).
GASOLINA PREMIUM (BR Premium ou BR Podium) - Gasolina com maior octanagem que a comum (no mínimo 91 octanas de IAD, Índice Antidetonante, enquanto a comum tem mínimo de 87); no caso da Petrobras, recebe os mesmos aditivos da Gasolina BR Supra, mas não recebe corante, possuindo assim a coloração natural da gasolina (incolor a amarelada).
A Podium é um tipo superior de Premium descrita em separado abaixo.
Aplicação: Pode ser utilizada em qualquer veículo movido à gasolina, mas é especialmente recomendada para veículos com motores que exijam gasolina de alta octanagem. Geralmente são veículos importados e sofisticados, equipados com alta taxa de compressão (maior que 10:1). No caso especial do Brasil, onde há incentivo governamental para a produção de carros populares de 1000 cm3, alguns destes carros possuem alta taxa de compressão e se beneficiam do uso desta gasolina, obtendo-se com ela maior desempenho.
GASOLINA PETROBRAS PODIUM - É a melhor gasolina do mercado, sendo uma premium de qualidade superior uma vez que a Petrobras adotou requisitos ainda mais exigentes que a premium usual. Possui octanagem mínima de 95 octanas de IAD, baixa formação de depósitos, baixo teor de enxofre (máximo de 30 ppm) e é isenta de benzeno, causando assim uma redução das emissões de poluentes no meio ambiente. Não tem coloração (incolor).
Aplicação: Pode ser utilizada em qualquer veículo movido à gasolina, mas é especialmente recomendada para veículos com motores que exijam gasolina de alta octanagem. Geralmente são veículos importados e sofisticados, equipados com alta taxa de compressão (maior que 10:1). No caso especial do Brasil, onde há incentivo governamental para a produção de carros populares de 1000 cm3, alguns destes carros possuem alta taxa de compressão e se beneficiam do uso desta gasolina, obtendo-se com ela maior desempenho.
Como são obtidas as gasolinas?
A gasolina é um combustível obtido do refino do petróleo e composto, basicamente, por uma mistura de hidrocarbonetos (compostos orgânicos que contêm átomos de carbono e hidrogênio). Os processos de refino utilizados na produção da gasolina compreendem vários processos. De um modo geral, o processo começa com uma simples separação física, denominada destilação. Da destilação aproveita-se a nafta para a produção da gasolina. Dessa mesma destilação obtêm-se várias parcelas, uma delas denominada gasóleo. O gasóleo passa por processo complexo, que modifica a estrutura das moléculas, chamado craqueamento catalítico. Deste processo é obtida uma outra nafta chamada nafta de craqueamento que pode ser adicionada à nafta de destilação para a produção de gasolina.
Para a produção da gasolina Premium são utilizados processos ainda mais sofisticados que fornecem correntes de elevada octanagem, como a alquilação e a reforma catalítica. O tempo para produção de uma gasolina varia muito dependendo do tipo de petróleo, do(s) processo(s) utilizado(s), da quantidade que se precisa produzir e do tipo de gasolina (comum ou premium). Este tempo pode levar de algumas horas até mesmo 1 semana. Além da octanagem, outros fatores devem ser considerados para a produção de uma gasolina de qualidade elevada, como, por exemplo, a sua volatilidade, a sua estabilidade e a sua corrosividade, de forma a garantir o funcionamento adequado dos motores.
O que é gasolina batizada?
Gasolina batizada é o mesmo que gasolina adulterada, ou seja, quando alguém adiciona solvente ou outros compostos à gasolina de modo a se obter um produto mais barato, porém com qualidade inferior à exigida pela especificação do produto. É bom lembrar que o uso de gasolina adulterada, ou "batizada", pode causar danos aos motores dos veículos.
Qual o teor de álcool usado na gasolina e o porquê de seu uso?
A adição de álcool é obrigatória devido à lei federal e varia de 20 a 25% em volume, dependendo da disponibilidade de álcool no mercado. Atualmente está em vigor a Resolução nº 30 da ANP, de 15/05/03, determinando que o percentual de mistura de álcool anidro nas gasolinas passe a ser, a partir do dia 1º de junho de 2003, de 20%. Esta Resolução se aplica a todas as gasolinas (Gasolina Comum, Gasolina Supra, Gasolina Petrobras Podium e Gasolina Premium).
Qual é a cor original das gasolinas?
As gasolinas ? com exceção da gasolina Podium, que é incolor ? variam de incolor a amareladas. Isto acontece em função da composição química e dos diversos processos de refino.
A gasolina tem chumbo?
Não. O Brasil, em 1989, foi um dos primeiros países a retirarem o chumbo de suas gasolinas automotivas. O chumbo era utilizado para aumentar a octanagem da gasolina, mas, por questões ambientais, foi eliminado. O chumbo somente é utilizado na gasolina de aviação, sendo seu uso prejudicial aos carros modernos, equipados com catalisadores e sonda-lâmbda.
O metanol é utilizado na gasolina?
Não. Por ser extremamente tóxico, o metanol não é utilizado como combustível no Brasil. Foi utilizado durante uma época em substituição temporária ao álcool, em virtude de uma grande falta deste produto que se fez no mercado.
O que é octanagem?
É a resistência que a gasolina tem a auto-ignição (detonação), o que pode levar à detonação localizada, causando perda de potência e sérios danos ao motor, dependendo de sua intensidade e persistência. A detonação é mais conhecida como batida de pino, que é igual a um barulho metálico. Um combustível com maior octanagem tem melhor poder de combustão e resiste a altas pressões no interior dos cilindros, sem sofrer detonação. Os projetistas de motores levam em conta a octanagem do combustível utilizado para determinar a taxa de compressão, curvas de avanço de ignição e tempo de injeção.
O que são os métodos conhecidos como octanagem RON, MON e IAD?
Esses métodos determinam a octanagem da gasolina. O RON (Research Octane Number) avalia a resistência do combustível à detonação, quando o motor trabalha com carga total em baixa rotação. O método MON (Motor Octane Number), avalia a resistência da gasolina à detonação com carga total em alta rotação. IAD (Indice Antidetonante)é a média dos anteriores.
Uma gasolina com maior octanagem pode ser mais econômica?
Sim, nos carros que requerem este tipo de gasolina. Não utilizá-la vai aumentar o consumo, reduzir a potência disponível e pode causar danos ao motor do veículo.
É comercializado no Brasil algum produto que elimine a água da gasolina?
A gasolina não possui água na sua composição. Devido ao percentual de álcool na gasolina, se estiver presente em alto teor, a água se separa da gasolina, inclusive extraindo o álcool.
Quais os produtos mais utilizados para adulterar a gasolina? (Esta resposta é para pessoas questionando sobre adulteração dos combustíveis)
Em geral, os produtos com que mais se adultera a gasolina são o álcool e solventes. Como solventes, há diversos tipos de produtos como aguarrás e solvente para borracha (SPB). O SPB, também conhecido como benzina industrial, é citado informalmente como um dos mais empregados para uso fraudulento em gasolina, depois do álcool. Cabe lembrar que oficialmente não há estatística a respeito, uma vez que quem frauda não declara que o faz. Por esta razão é difícil encontrar relatórios detalhados a respeito de adulteração: quem publica é obrigado a citar que são apenas suposições, já que se fosse sabido de fonte fiel os dados da fraude, por lei isto teria que ser encaminhado à polícia para autuação.
Gostaria de saber qual a diferença da Gasolina Tipo A e a gasolina Tipo C?
A gasolina tipo A é a gasolina sem álcool, ou seja, conforme ela é produzida nas refinarias ou petroquímicas. Aqui no Brasil, por lei, é obrigatória a adição de álcool, gerando-se assim a gasolina C, que é vendida nos postos.
Qual o peso de 1 litro de gasolina, diesel ou álcool?
A relação entre peso e volume é chamada de densidade. Se o peso for expresso em gramas (g) e o volume em litros (L), a densidade será expressa em g/L. Como a densidade dos líquidos varia com a temperatura, é importante que esta propriedade seja fixada. Geralmente no Brasil assume-se como referência a temperatura de 20°C.
O álcool anidro é uma substância pura e sua densidade é 790 g/L, ou seja, 1 litro pesa 790 gramas.
O álcool hidratado é uma mistura de 2 substâncias puras (álcool anidro e água), sendo a sua densidade especificada pela ANP de 808 a 811 g/L.
A gasolina e o diesel são misturas de várias substâncias, de forma que o peso de 1 litro dependerá de quais são estas substâncias e em que teor está presente.
Em geral, a gasolina sem álcool (gasolina A) apresenta uma densidade variando de 700 a 770 g/L (esta faixa inclui tanto gasolina comum como a premium). No Brasil adiciona-se álcool anidro à gasolina A (gerando a gasolina C), em teores que variam de 20 a 25%. Devido a isto, a densidade da gasolina encontrada nos postos brasileiros irá variar de 718 a 775 g/L.
Os aditivos para gasolina geralmente têm um impacto muito pequeno na densidade e podem ser desprezados. Em outras palavras, a densidade do combustível aditivado pode ser considerada igual ao do comum.
VENDO: Todos os acessórios do meu ex-Punto!
(Som, rodas, etc...)
Clio 1.2 16v 75cv (Ar Cond. Automático Digital + Teto Solar Elétrico + Sensor de Luz e de Chuva + Direção Elétrica + ABS + Airbags + Sidebags + Liga Leve 15" + Espelhos e Vidros Elétricos + Bancos Esportivos...)
(Som, rodas, etc...)
Clio 1.2 16v 75cv (Ar Cond. Automático Digital + Teto Solar Elétrico + Sensor de Luz e de Chuva + Direção Elétrica + ABS + Airbags + Sidebags + Liga Leve 15" + Espelhos e Vidros Elétricos + Bancos Esportivos...)
- Velha Guarda
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valmir escreveu:muito bom tópico socket!
agora tem umas 'lendas', q não sei até q ponto são verdadeiras...
já ouvi mecânicos falarem q carro q nunca utilizou gasolina aditivada não deve utilizar esse combustível, q é mais 'forte' e desprende a sujeira do tanque, prejudicando todo o sistema...
tem mecânicos tbm q falam q pelo menos uma vez por mês deve-se colocar a aditivada, p/ 'limpar' o sistema (ou seja, ja contradiz os outros)
e aproveitando: tem gente q já abasteceu com gasolina e alcool (no mesmo abastecimento) os carros flex... qual foi o rendimento? eu fiz as contas do km rodado p/ cada combustível, estudei proporções, mas vi q financeiramente não é viável...
tb quero saber sobre isso... ninguem entende disso o suficiente, ou leu em algum lugar uma explicação???
- Velha Guarda
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- Registrado em: Seg Fev 18, 2008 8:59 am
- Localização: Salvador-BA
dei uma pesquisa aqui, e encontrei isso no site da VEJA Online:
Carros flex: verdades e mitos
Lançados há dois anos, os carros bicombustível já respondem por mais da metade das vendas. Como ocorre com toda tecnologia nova, não faltam polêmicas, dúvidas nem folclore a respeito dos automóveis que funcionam com gasolina e álcool. Até mecânicos e vendedores de concessionárias divulgam informações nem sempre corretas. Eis algumas afirmações freqüentemente ouvidas e os esclarecimentos para as questões que mais interessam aos compradores:
• O primeiro abastecimento deve ser feito com gasolina, para evitar problemas de partida.
Mito. Desde o início de sua vida útil, o motor pode funcionar tanto com gasolina quanto com álcool.
• O carro só pode ser abastecido com gasolina ou com álcool, para evitar falha do motor.
Mito. O sistema é projetado para funcionar com os dois combustíveis. Falhas, quando acontecem, estão relacionadas à má qualidade do combustível, como o excesso de água no álcool. Convém abastecer apenas em postos de confiança e, na dúvida, pedir um teste de qualidade. O posto é obrigado a fazê-lo.
• Um motor de veículo bicombustível dura menos, pois o álcool é mais corrosivo.
Mito. As fábricas garantem para o motor flex a mesma durabilidade do propulsor a gasolina. Os sistemas que têm contato com o álcool, de fato um combustível mais corrosivo, são projetados para isso.
• Não há problemas em instalar um kit de gás natural veicular e transformar o modelo em tricombustível.
Verdade. É preciso apenas ficar atento a dois pontos: a qualidade do kit e se o custo valerá a pena. Para fazer essa checagem, deve-se calcular quantos quilômetros são rodados por mês e verificar em quanto tempo será amortizado o investimento no kit, que custa a partir de 3 000 reais.
• Carros bicombustível requerem gasolina aditivada.
Mito. Gasolina aditivada é melhor do que a comum em qualquer caso, pois ajuda a manter limpo o sistema de injeção. Quando se abastece também com álcool, porém, é possível dispensar a gasolina aditivada, uma vez que ele exerce função detergente.
• A substituição de álcool por gasolina, e vice-versa, deve ser feita gradativamente.
Mito. O gerenciamento do motor é eletrônico, e o sistema é programado para instantaneamente reconhecer o combustível.
• Se abastecer apenas com álcool, há risco de problemas de partida nos dias frios.
Mito. No compartimento do motor dos veículos existe um reservatório de gasolina para partida a frio.
• Misturar os dois combustíveis permite obter algumas vantagens de cada um deles.
Verdade. O motorista pode dosar: mais álcool significa maior potência do motor, mas menor autonomia. O inverso ocorre quando se abastece com mais gasolina.
Carros flex: verdades e mitos
Lançados há dois anos, os carros bicombustível já respondem por mais da metade das vendas. Como ocorre com toda tecnologia nova, não faltam polêmicas, dúvidas nem folclore a respeito dos automóveis que funcionam com gasolina e álcool. Até mecânicos e vendedores de concessionárias divulgam informações nem sempre corretas. Eis algumas afirmações freqüentemente ouvidas e os esclarecimentos para as questões que mais interessam aos compradores:
• O primeiro abastecimento deve ser feito com gasolina, para evitar problemas de partida.
Mito. Desde o início de sua vida útil, o motor pode funcionar tanto com gasolina quanto com álcool.
• O carro só pode ser abastecido com gasolina ou com álcool, para evitar falha do motor.
Mito. O sistema é projetado para funcionar com os dois combustíveis. Falhas, quando acontecem, estão relacionadas à má qualidade do combustível, como o excesso de água no álcool. Convém abastecer apenas em postos de confiança e, na dúvida, pedir um teste de qualidade. O posto é obrigado a fazê-lo.
• Um motor de veículo bicombustível dura menos, pois o álcool é mais corrosivo.
Mito. As fábricas garantem para o motor flex a mesma durabilidade do propulsor a gasolina. Os sistemas que têm contato com o álcool, de fato um combustível mais corrosivo, são projetados para isso.
• Não há problemas em instalar um kit de gás natural veicular e transformar o modelo em tricombustível.
Verdade. É preciso apenas ficar atento a dois pontos: a qualidade do kit e se o custo valerá a pena. Para fazer essa checagem, deve-se calcular quantos quilômetros são rodados por mês e verificar em quanto tempo será amortizado o investimento no kit, que custa a partir de 3 000 reais.
• Carros bicombustível requerem gasolina aditivada.
Mito. Gasolina aditivada é melhor do que a comum em qualquer caso, pois ajuda a manter limpo o sistema de injeção. Quando se abastece também com álcool, porém, é possível dispensar a gasolina aditivada, uma vez que ele exerce função detergente.
• A substituição de álcool por gasolina, e vice-versa, deve ser feita gradativamente.
Mito. O gerenciamento do motor é eletrônico, e o sistema é programado para instantaneamente reconhecer o combustível.
• Se abastecer apenas com álcool, há risco de problemas de partida nos dias frios.
Mito. No compartimento do motor dos veículos existe um reservatório de gasolina para partida a frio.
• Misturar os dois combustíveis permite obter algumas vantagens de cada um deles.
Verdade. O motorista pode dosar: mais álcool significa maior potência do motor, mas menor autonomia. O inverso ocorre quando se abastece com mais gasolina.
- Velha Guarda
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òtimo tópico.
Eu já abasteci com pódium no Palio que eu tinha e não notei diferença alguma. O carro não era flex. A longo prazo deve ser bom pro motor, mas financeiramente não compensava. Em carros flex, compensa usar álcool. Mantém o motor mais limpo e o carro fica mais nervoso (também tem mais octanas que a Podium).
Eu já abasteci com pódium no Palio que eu tinha e não notei diferença alguma. O carro não era flex. A longo prazo deve ser bom pro motor, mas financeiramente não compensava. Em carros flex, compensa usar álcool. Mantém o motor mais limpo e o carro fica mais nervoso (também tem mais octanas que a Podium).
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valmir escreveu:BART escreveu:Alguém sabe em qual categoria se encaixa a TOP da texaco?? Tech alguma coisa...pq a gasola comum ja é considerada aditivada!!!
http://www.texaco.com.br/produtos_servi ... hron.shtml
Só hj q estou vendo Valmir...valeu!!

- Velha Guarda
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valmir escreveu:a di q bartô!
mas qto a essa da partida...
ontem nem fez tanto frio, e o carro estava somente numa cobertura, sem paredes laterais... quem disse q pegava?
bati mais d 10 vzs a partida e nada!
tive q empurrar o carro e pegar outro p/ poder sair d casa...
depois q voltei, na 1ª batida pegou...![]()
tô pensando qdo chegar o inverno...
hj deixei no abrigo fechado e pegou na 2ª batida, como sempre...
no alcool não pega na 1ª batida, não consigo!
Tem certeza que o tanquinho de partida tá cheio? Se a luz não acendeu no painel, é bom dar uma conferida. Eu reparei que nesses novos carros, é bem mais fácil de pegar do que o Palio G3 que eu tinha, por exemplo. A injeção foi mudada e pega exatamente igual quando está na gasolina.
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BadLipe escreveu:dei uma pesquisa aqui, e encontrei isso no site da VEJA Online:
Carros flex: verdades e mitos
Lançados há dois anos, os carros bicombustível já respondem por mais da metade das vendas. Como ocorre com toda tecnologia nova, não faltam polêmicas, dúvidas nem folclore a respeito dos automóveis que funcionam com gasolina e álcool. Até mecânicos e vendedores de concessionárias divulgam informações nem sempre corretas. Eis algumas afirmações freqüentemente ouvidas e os esclarecimentos para as questões que mais interessam aos compradores:
• O primeiro abastecimento deve ser feito com gasolina, para evitar problemas de partida.
Mito. Desde o início de sua vida útil, o motor pode funcionar tanto com gasolina quanto com álcool.
• O carro só pode ser abastecido com gasolina ou com álcool, para evitar falha do motor.
Mito. O sistema é projetado para funcionar com os dois combustíveis. Falhas, quando acontecem, estão relacionadas à má qualidade do combustível, como o excesso de água no álcool. Convém abastecer apenas em postos de confiança e, na dúvida, pedir um teste de qualidade. O posto é obrigado a fazê-lo.
• Um motor de veículo bicombustível dura menos, pois o álcool é mais corrosivo.
Mito. As fábricas garantem para o motor flex a mesma durabilidade do propulsor a gasolina. Os sistemas que têm contato com o álcool, de fato um combustível mais corrosivo, são projetados para isso.
• Não há problemas em instalar um kit de gás natural veicular e transformar o modelo em tricombustível.
Verdade. É preciso apenas ficar atento a dois pontos: a qualidade do kit e se o custo valerá a pena. Para fazer essa checagem, deve-se calcular quantos quilômetros são rodados por mês e verificar em quanto tempo será amortizado o investimento no kit, que custa a partir de 3 000 reais.
• Carros bicombustível requerem gasolina aditivada.
Mito. Gasolina aditivada é melhor do que a comum em qualquer caso, pois ajuda a manter limpo o sistema de injeção. Quando se abastece também com álcool, porém, é possível dispensar a gasolina aditivada, uma vez que ele exerce função detergente.
• A substituição de álcool por gasolina, e vice-versa, deve ser feita gradativamente.
Mito. O gerenciamento do motor é eletrônico, e o sistema é programado para instantaneamente reconhecer o combustível.
• Se abastecer apenas com álcool, há risco de problemas de partida nos dias frios.
Mito. No compartimento do motor dos veículos existe um reservatório de gasolina para partida a frio.
• Misturar os dois combustíveis permite obter algumas vantagens de cada um deles.
Verdade. O motorista pode dosar: mais álcool significa maior potência do motor, mas menor autonomia. O inverso ocorre quando se abastece com mais gasolina.
Vai virar tópico!
VENDO: Todos os acessórios do meu ex-Punto!
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Clio 1.2 16v 75cv (Ar Cond. Automático Digital + Teto Solar Elétrico + Sensor de Luz e de Chuva + Direção Elétrica + ABS + Airbags + Sidebags + Liga Leve 15" + Espelhos e Vidros Elétricos + Bancos Esportivos...)
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Re: ARTIGO: Ajuda e Esclarecimentos sobre a nossa Gasolina
parabéns pelo tópico, que só agora li, mas gostaria de acrescentar uma informação sobre a adição do álcool (anidro, sem água) na gasolina: o álcool é anti-detonante e substituiu o tóxico e poluente chumbo tetraetila (se não me falha a memória, em meados da década de 70, pouco antes da entrada do pro-álcool), que antes desempenhava esse papel. O anti-detonante basicamente impede o centelhamento da mistura dentro dos pistões, que explodiriam antes do tempo, provocando a popularmente conhecida "batida de pino" ou "grilagem", que podem inclusive, levar, em casos extremos, ao derretimento da cabeça dos pistões pelo aumento da temperatura.







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Re: ARTIGO: Ajuda e Esclarecimentos sobre a nossa Gasolina
Gostaria de saber a qualidade da gasolina argentina, endei dando uma pesquisada por ai e achei algumas coisas, uns dizem ser melhor que a brasileira, outros ser pior, na minha opniao por ser 100% gasolina pura deve ser melhor.
Moro na fronteira entre brasil e argentina, e so abastenço com a gasolina super , pago 1.84 o litro
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