[ARTIGO] A fórmula do turbo + compressor

*** LeSSSgal ***

O blower (ou compressor), por outro lado, está conectado diretamente ao virabrequim, e começa a comprimir ar praticamente no mesmo instante em que o motorista pisa no acelerador. Apesar dos motores supercharger serem ótimos em baixas rotações, eles possuem limites bem definidos. A Mercedes-Benz, por exemplo, consegue ótimos resultados na linha que compartilha a denominação Kompressor. Mesmo assim, o sistema nunca teve a popularidade do turbo.
Os motores TSI da Volkswagen são chamados de Twincharger pois possuem turbina e compressor conectados em série. Enquanto o compressor funciona desde o início das rotações, a partir dos 2.400 rpm a turbina também entra em funcionamento. Acima de 3.500 rpm, o compressor é desacoplado através de uma embreagem eletromagnética, e o turbo assume toda a carga em um empurrão uniforme, sem que o motorista perceba onde um começa e o outro termina. Para lidar com a fartura de ar comprimido, o bloco e o cabeçote são feitos com um tipo de ferro grafite mais resistente, capaz de lidar com a taxa de compressão aumentada para 10:0:1.

Isso tudo pode parecer preparação de arrancada, mas a verdadeira razão de ser do Twincharger passa por necessidades econômicas e ambientais. Ele foi feito para motores de baixa cilindrada. Claro que usar turbo e compressor num mesmo propulsor aumenta o gasto de combustível, mas mesmo assim os índices de consumo desse 1.4 ficam 20% abaixo dos de um 2.3 FSI com torque equivalente – no caso do Polo GTI que mostramos há pouco, são 25,4 kgfm disponíveis desde os 2.000 rpm, marca incrível para um motor tão pequeno.

A potência de 180 cavalos é a mesma do motor 1.8 FSI Turbo que ele substitui, mas o consumo de combustível e a emissão de poluentes são 20% menores. Assim como nos motores FSI, o combustível é injetado diretamente na câmara de combustão do TSI, o que aumenta ainda mais a eficiência dessa máquina. No ano passado, o 1.4 Twincharger foi justificadamente eleito o International Engine of the Year, num júri formado por 65 jornalistas de 32 países.
F J

O blower (ou compressor), por outro lado, está conectado diretamente ao virabrequim, e começa a comprimir ar praticamente no mesmo instante em que o motorista pisa no acelerador. Apesar dos motores supercharger serem ótimos em baixas rotações, eles possuem limites bem definidos. A Mercedes-Benz, por exemplo, consegue ótimos resultados na linha que compartilha a denominação Kompressor. Mesmo assim, o sistema nunca teve a popularidade do turbo.
Os motores TSI da Volkswagen são chamados de Twincharger pois possuem turbina e compressor conectados em série. Enquanto o compressor funciona desde o início das rotações, a partir dos 2.400 rpm a turbina também entra em funcionamento. Acima de 3.500 rpm, o compressor é desacoplado através de uma embreagem eletromagnética, e o turbo assume toda a carga em um empurrão uniforme, sem que o motorista perceba onde um começa e o outro termina. Para lidar com a fartura de ar comprimido, o bloco e o cabeçote são feitos com um tipo de ferro grafite mais resistente, capaz de lidar com a taxa de compressão aumentada para 10:0:1.

Isso tudo pode parecer preparação de arrancada, mas a verdadeira razão de ser do Twincharger passa por necessidades econômicas e ambientais. Ele foi feito para motores de baixa cilindrada. Claro que usar turbo e compressor num mesmo propulsor aumenta o gasto de combustível, mas mesmo assim os índices de consumo desse 1.4 ficam 20% abaixo dos de um 2.3 FSI com torque equivalente – no caso do Polo GTI que mostramos há pouco, são 25,4 kgfm disponíveis desde os 2.000 rpm, marca incrível para um motor tão pequeno.

A potência de 180 cavalos é a mesma do motor 1.8 FSI Turbo que ele substitui, mas o consumo de combustível e a emissão de poluentes são 20% menores. Assim como nos motores FSI, o combustível é injetado diretamente na câmara de combustão do TSI, o que aumenta ainda mais a eficiência dessa máquina. No ano passado, o 1.4 Twincharger foi justificadamente eleito o International Engine of the Year, num júri formado por 65 jornalistas de 32 países.
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