Boa noite Luis,
O DNA não interfere na turbina (que funciona normalmente, e igualmente, nos três modos), ele altera apenas a resposta do acelerador e os mapas da injeção.
Em Dynamic, ele prioriza o desempenho: imagina que você pisa a 50% do curso do pedal do acelerador, e a borboleta do acelerador vai estar, na verdade, aberta em mais do que 50% do total. Em Normal, o acelerador responde linearmente ao pedal, sem alterações, e em Autonomy é o contrário, a borboleta do acelerador vai estar menos aberta do que a posição do pedal sugere. Ou seja, para uma mesma "pisada", o carro vai responder mais rápido em D, e mais lento em A - com o N no meio termo.
Além disso, os mapas de injeção também variam: trabalham com a mistura ar-combustível mais "rica" em D (mais combustível, portanto mais potência e desempenho), e mais "pobre" em A (maior economia), sempre com o N no meio termo.
Em Dynamic, o painel exibe o manômetro do turbo (para explorar melhor seu desempenho nas acelerações), e aparece um sinal "+" para trocas de marchas ascendentes em alta rotação, priorizando o desempenho. Em Autonomy, o manômetro do turbo é substituído por um econômetro gráfico, e o carro sugere com um sinal "+" as trocas ascendentes, e nesse caso também um sinal "-" para reduções, sempre objetivando a máxima economia de combustível. Em Normal, não existem essas indicações.
Mas nos três casos, se você pisar até o final do curso do pedal, a borboleta do acelerador vai estar 100% aberta, e o mapa da injeção vai priorizar a mistura mais rica, e é por isso que, pisando no talo, não há diferença de desempenho entre os três modos, porque nessa situação extrema os três são iguais. Em todas as faixas intermediárias de aceleração, valem as diferenças que comentei, e a alteração no comportamento do carro é nítida, sobretudo em Dynamic.
Espero ter ajudado!
Abraços!