Ai vai oq encontrei:
Ainda há muitos desencontros sobre a melhor forma de abastecer o automóvel bicombustível. Muito do que se diz é puro mito, baseado em tecnologias antigas – algumas pré-injeção eletrônica, que já está entre nós desde o início dos anos 90. Confira a seguir o que é mito e o que é verdade.
> Soube que meu automóvel bicombustível deve ser abastecido só com gasolina ou só com álcool. Caso contrário, o motor vai falhar.
MITO. O sistema é projetado para funcionar com os dois combustíveis. As falhas que podem ocorrer não são em razão do uso desse ou daquele combustível, mas da má qualidade (excesso de água no álcool ou de álcool na gasolina). Convém sempre abastecer em postos de confiança e, na dúvida, pedir o teste de qualidade ao frentista (o posto é obrigado a fazê-lo).
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Logo que saio com o carro da concessionária, devo abastecer primeiro com gasolina. Caso contrário, terei problemas na partida a frio.
MITO. Desde o início de sua vida útil, o motor é projetado para funcionar tanto com gasolina quanto com álcool. Inclusive as montadoras fazem o primeiro abastecimento com álcool, pelo fato de ser o combustível mais barato.
> Terei problemas se instalar um kit de gás natural veicular (GNV) e transformar meu modelo em tricombustível.
VERDADE. Muito provavelmente você terá problemas, pois a maioria dos kits não é homologada pelas montadoras e altera a originalidade do projeto, causando a perda da garantia. A instalação de um kit de gás em um bicombustível pode provocar ainda um desvio no reconhecimento do combustível, o que ocasiona falhas. Mas informe-se na concessionária. Há kits homologados, que contornam todos esses problemas.
> Carros bicombustíveis requerem que se use sempre gasolina aditivada.
MITO. Na maioria dos carros nacionais, a gasolina comum pode ser usada normalmente, embora seja preferível optar pela aditivada, por razões que independem do fato de ser um bicombustível: ela evita a carbonização de partes internas do motor por apresentar aditivos que exercem duas funções: livrar o sistema de impurezas e manter limpos os locais por onde circula o combustível (tanque, sistema de alimentação e válvulas).
> Quando eu quiser substituir álcool por gasolina e vice-versa no tanque, devo fazê-lo gradativamente.
MITO. O motor tem um gerenciamento eletrônico que reconhece instantaneamente o tipo de combustível. Portanto você pode abastecer com álcool, ou gasolina ou com os dois juntos a qualquer momento.
> Se só abastecer com álcool, terei problemas de partida nos dias frios.
MITO. Os bicombustíveis têm um reservatório de gasolina justamente para auxiliar nas partidas a frio. Não esqueça, portanto, de sempre abastecer esse reservatório e de trocar seu filtro de gasolina.
> Misturar os dois combustíveis permite obter o melhor de cada um deles: a autonomia propiciada pela gasolina e a potência maior do álcool.
VERDADE. Mais barato, o álcool é queimado mais rapidamente do que a gasolina, mas os modelos em geral ficam mais potentes (exceção feita a recém-lançados bicombustíveis 1.0). A gasolina, por sua vez, leva mais tempo para ser consumida, proporcionando maior autonomia.
> Comparado à gasolina, o álcool é mais corrosivo.
VERDADE. Mas isso não significa que o motor terá vida útil mais curta, pois todos os componentes que têm contato com o álcool receberam proteção anticorrosão.
> Carro bicombustível existe para abastecer sempre a álcool, que é mais barato.
MITO. Isso foi uma verdade antes das altas no preço do álcool no início deste ano. Hoje é mais recomendável ficar de olho nos preços e fazer as contas.
Fonte:
Interpress Motors - Uol