Marcos, nao disse que nao se pode ligar cada bobina em cada bridge, mas que nao eh recomendado. Para me fazer entender melhor procurei as citaçoes que li nos artigos do forum da autosom:
Para falantes em geral de duas bobinas:
" A associação das bobinas procede da mesma forma que dois falantes independentes. Podendo ser ligados em série ou paralelo.
Existe a opção de ligar cada bobina em canais diferentes de um amplificador, neste caso as bobinas devem reproduzir a mesma "música", pode-se utilizar cabos RCA em "Y" para alimentar os dois canais do amplificador. Caso as duas bobinas estejam tocando músicas de canais diferentes (esquerdo e direito por exemplo), pode ocorrer que cada bobina "queira ir pra lados opostos" causando a ruptura da bobina. Portanto não é recomendado ligar uma bobina em canais diferentes de um amplificador."
Para subs de duas bobinas:
"Uma bobina em cada canal do amplificador
É possível ligar cada bobina em cada canal estéreo ou bridge do amplificador.
Assim, vamos supor que um amplificador de 4 canais possui duas saídas bridge de no mínimo 4 Ohms e você possui um subwoofer Bobina Dupla de 4 Ohms (isto é, duas bobinas de 4 Ohms). Você poderá ligar cada bobina em cada uma das saídas bridge, respeitando a impedância mínima suportada pelo amplificador.
Atenção:
Esse tipo de ligação requer alguns cuidados. O sinal aplicado ao subwoofer deve ser rigorosamente igual em formato e intensidade, caso contrário, poderá danificar a bobina.
Mesmo pegando polaridades corretas nas saídas bridge, pode ocorrer de estarem com polaridades diferentes. Peça para um técnico verificar."
Sobre os crossovers:
"Crossover Passivo vs. Ativo
Filtro passivo é o filtro constituído somente de componentes discretos (capacitores, indutores, resistores) que não necessitam de fonte de alimentação externa sendo passível de perda da potência fornecida e capaz de trabalhar sob altas potências.
O crossover ativo já necessita de uma fonte de alimentação externa, trabalha com sinal de baixa intensidade, tem maior controle na atenuação e pode ter as frequências de corte controladas mas fica mais susceptível a ruídos.
Por trabalhar com sinais de baixa intensidade não podemos ligá-los diretamente ao falante sem o intermédio de um amplificador. Nesse caso teremos que ter um amplificador para cada faixa de frequência dividida pelo crossover como segue o esquema abaixo:
Podemos também utilizar o crossover passivo para dividir a frequência entre midrange e tweeter."
Esse eh de um site que achei legal:
"6.1 Quais as vantagens do passivo?
O crossover passivo é composto por um conjunto de capacitores e indutores. A escolha dos valores desses componentes afetará a freqüência de corte do mesmo. E a quantidade afetará a ordem - quanto mais componentes, maior a ordem. O crossover passivo possui freqüência de corte e atenuação fixas. Também é mais barato que o ativo, principalmente por ter menos componentes. Apesar de haver muita discussão sobre qual tipo é melhor, o passivo possui duas vantagens bem definidas: primeiro, existe sempre uma pequena perda do sinal durante sua passagem pelo crossover (conhecida como perda de inserção, por volta de 0,5 db) e, segundo, o divisor precisa ser construído de acordo com as especificações de cada alto-falante, para não gerar distorção e maximizar seu rendimento. Por isso os kits de falantes separados vêm geralmente com crossover passivo, fabricado para acompanhar seus falantes e pouco útil se for usado com falantes diferentes.
6.2 Quais as vantagens do ativo?
Os crossovers ativos são circuitos elétricos muito mais elaborados, e com muito mais componentes. Eles permitem alterar a freqüência de corte, e alguns, o valor da atenuação. Certos modelos têm até um controle de ganho, que permite atenuar ou aumentar um grupo de freqüências. Esse recurso pode ser muito útil para aumentar o sinal que vai para o subwoofer, por exemplo. À primeira vista, o uso do ativo parece ser vantajoso, mas ele também tem dois pontos negativos: primeiro, o preço; como todo circuito eletrônico, pode introduzir ruídos no sistema. Além de ser mais caro, cada uma das suas saídas de sinal (grupo de freqüências) precisa alimentar um canal de amplificador independente. Isso significa um amplificador com vários canais ou vários amplificadores. Para ilustrar, um crossover ativo estéreo que agrupe as freqüências graves, médias e agudas (três vias) precisa de 6 canais de amplificador para alimentar todos os falantes. A conta pode sair cara, mas a fidelidade sonora acaba compensando.
6.3 Qual deles eu devo usar?
Nos sistemas mais elaborados é comum o uso de ambos: um crossover ativo separa as freqüências graves das demais e envia as mesmas para um amplificador dedicado aos subwoofers, enquanto que outro amplificador trabalha com as freqüências altas, enviando-as a um crossover passivo que separa então as freqüências entre os mid ranges e os tweeters.
Muitos amplificadores vêm com corssover embutido, tornando-se um pacote vantajoso. Se você está disposto a gastar mais dinheiro com crossover ativos e amplificadores separados, e também está preparado para regular um sistema mais complexo e com possibilidade de encontrar trabalho para eliminar ruídos indesejáveis, esse é um bom caminho para atingir o máximo em fidelidade sonora.
Entretanto, se você está com o orçamento apertado, use os passivos, que vão satisfazê-lo plenamente. O importante é não deixar seu sistema sem divisores. "
Portanto, eh o q disse la em cima, acho q vc esta bem servido de divisao de frequencias, nao quer dizer q nao possa comprar um, mas eu gastaria num equalizador ou processador de sinal do que num crossover ativo.. E por final, nao conheço a marca Boss, mas acho q das 3 eh a menos pior! ;P
Abs
