Ilusões de mercado – os compactos “premium”
Re: Ilusões de mercado – os compactos “premium”
e quando questionei o preço dos puntos em outro topico ainda fui criticado 

"Se torque em baixo giro fosse sinonimo de desempenho, Fusca andaria pra caramba" (Camerato, Punto Club, 2011)
Re: Ilusões de mercado – os compactos “premium”
eh #@%&! amigos, eu vendo 0km deficiente físico sem IPI e ICMS e o preço fica bem mais em conta...
Abrs,
Julio
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Julio
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Re: Ilusões de mercado – os compactos “premium”
Mate´ria da webmotors
Lá fora - Veja quanto custam carros brasileiros na Argentina
Além do preço mais baixo, modelos também trazem opções que não são oferecidas aos brasileiros
Texto: Gustavo Henrique Ruffo
Fotos: Divulgaçã
( Dando sequência à série de reportagens “Lá fora”, que começou na semana passada, com o México, o WebMotors visitou a Argentina (por meios virtuais) e trouxe de lá os preços e opções de modelos brasileiros vendidos naquele país. Como na primeira reportagem, a intenção é mostrar uma situação aparente paradoxal: como pode um carro fabricado no Brasil custar mais barato fora do país do que aqui? Talvez não pudesse, mas que custa, custa. Quer exemplos? Temos diversos.
Veja o sedã mais barato do Brasil, o Chevrolet Classic. Por aqui, o modelo 2010 VHCE sai a partir de R$ 25.379. Na Argentina, ele custa 35,71 mil pesos, ou R$ 18.537. A diferença é menos gritante que no México, mas, na Argentina o motor é um 1,4-litro. Mais equipado, com ar-condicionado, direção, vidros e travas elétricos e toca-CD com MP3, o sedãzinho custa 41,62 mil pesos. Ou, em reais, R$ 21.604.
O leitor mais atento e informado dirá que isso se deve ao fato de o Classic ser feito na Argentina (aliás, lá também é vendido o hatch e a perua), mas não é, não. O Chevrolet Astra é feito no Brasil. Na Argentina, o modelo GL, equipado com motor 2-litros, ele custa 58,19 mil pesos. Em reais, isso dá R$ 30.206. O leitor imaginará que o carro não tem nada, mas ele vem com dois airbags dianteiros, ar-condicionado, direção hidráulica, toca-CD, vidros, travas e retrovisores elétricos. Pouco menos do que custa um Corsa Maxx 1.4 hatch.
Na Argentina também há uma versão do Astra que nunca tivemos por aqui, a GSi. De novo o leitor pode achar que estamos mal informados. Afinal, já tivemos, sim, um Astra GSi, modelo que, aliás, foi bastante criticado por não ter muita coisa de esportivo a não ser o nome e um acerto de suspensão mais espertinho.
Pois o modelo argentino é equipado com o mesmo motor 2,4-litro que era usado no Vectra, com 150 cv. Completo, com dois airbags dianteiros, ar-condicionado digital, vidros, travas e retrovisores elétricos, toca CD, bancos de couro, controle do rádio no volante, retrovisor eletrocrômico, computador de bordo e teto solar elétrico, o carro custa 74,72 mil pesos. Isso dá R$ 38.786... Diante do GSi argentino, não dá para dizer que o nosso era GSi, também.
Para ficarmos um pouco mais concentrados na GM, que pediu concordata nos EUA na última segunda-feira, vale dizer que o Corsa, por lá, não tem motores menores do que o 1,8-litro. Por aqui, o Corsa já não usa mais este motor, preparando terreno para o Viva. Seja como for, a versão básica custa 44,31 mil pesos na Argentina, o que dá R$ 23 mil.
Por esse valor, muita gente aqui no país adoraria comprar um Corsa com motor 1,8-litro, mesmo que fosse peladinho. A questão é que o Corsa argentino já vem com ar-condicionado e direção hidráulica. Por R$ 23 mil. A GM não tem, no Brasil, nenhum veículo tão barato. O mais em conta da marca é o Celta de três portas na versão Life, que sai por R$ 24.963. Como se sabe, o hatch de entrada da GM não usa nenhum outro motor que não o 1-litro.
Aliás, quanto será que custa o Celta na Argentina? Vamos devagar... Para começar, o Celta não existe na Argentina. Pelo menos não como o conhecemos por aqui. Lá, ele é um veículo Suzuki. Mais especificamente, o Suzuki Fun. E não tem motor 1-litro, só 1,4-litro de 85 cv. Também não vem sem nada. De série, o carrinho traz ar-condicionado, direção hidráulica e toca-CD. Tudo por 37,5 mil pesos, ou R$ 19.466, na versão de três portas, e 39,8 mil na versão de cinco portas. Isso dá R$ 20,66 mil. Dá para entender porque os argentinos chamam o carro de Fun (divertido, em inglês). Podiam chamá-lo também de Cheap (barato, em inglês).
Os argentinos têm mais um veículo que não nos permite nenhuma referência, uma vez que ele não é vendido por aqui. Trata-se do Corsa Easytronic, equipado com o câmbio manual automatizado que, aqui no Brasil, equipa apenas a Meriva. Versão mais completa do carro na Argentina, ela custa 51,54 mil pesos. Em miúdos, ou melhor, em reais, isso equivale a R$ 26.754.
Luxuosos
Na Argentina também está à venda o Vectra, ainda com a frente antiga (pelo menos no site) e motor 2,4-litros. Com câmbio automático e tudo a que o carro tem direito, ele custa 86,67 mil pesos. Em reais, pelo câmbio atual, isso daria R$ 44.989. É menos do que custa aqui uma Meriva 1.8 Expression.
O maior concorrente do Vectra no Brasil, o Honda Civic, também é vendido na Argentina. Fabricado por aqui, o modelo é vendido no país vizinho com preço fixo em pesos, uma vantagem grande naquele país, que tem enfrentado oscilações de valor. Lá, o Civic LX S sai mais barato do que o Vectra: 86.279 pesos, ou R$ 44.786. O Fit 1.4, por aqui, começa nos R$ 51.845.
Voltando aos modelos mais baratinhos, o VW Gol G4 se tornou o modelo de entrada da marca alemã no Brasil. Custa, por aqui, R$ 25,3 mil. Com motor 1-litro, é lógico. Na Argentina, o mesmo Gol é vendido como Gol Power. O motor dele é 1,6-litro e a lista de equipamentos é longa: ar, direção, vidros, retrovisores e travas elétricos, toca-CD com MP3 e entrada USB, rodas de liga-leve de aro 15", dois airbags, faróis de neblina e alarme. Com esse pacote, o carro custa 40,92 mil pesos. Convertendo isso para reais, dá R$ 21.241...
Se a escolha recair sobre o Gol de terceira geração, chamado de G5, por aqui, teremos o que os argentinos conhecem como Gol Trend. Também com motor 1,6-litro, ele começa em 42,35 mil pesos, ou R$ 21.983.
Entre os veículos mais caros estão o Fox 1.6 Comfortline e o Voyage Conceptline, também com motor 1,6-litro, vendidos respectivamente por 51,22 mil pesos e 52,23 mil pesos. Em reais, eles custariam R$ 26.588 e R$ 27.112. Ambos têm pelo menos ar-condicionado e direção hidráulica, mas o toca-CD com MP3 e Bluetooth também vem de lambuja. Aqui no Brasil, as versões mais baratas destes carros, com motor 1-litro, não saem por menos de R$ 29 mil. Sem nenhum equipamento.
Francesas
As francesas Renault e Peugeot são bastante tradicionais no mercado argentino, com presença naqueles mercados muito anterior à que têm aqui. E também com preços muito mais baixos que os praticados no Brasil, mesmo considerando veículos fabricados aqui.
Da Renault, temos dois exemplos. O primeiro é o Sandero, que, na versão Pack, a mais baratinha (equipada com motor 1,6-litro de oito válvulas), custa 45,64 mil pesos, o que dá R$ 23.691. Inclua neste valor o ar-condicionado, a direção hidráulica e o toca-CD com MP3 e comando no volante. Por aqui, o Sandero basicão, com motor 1-litro e nada de equipamentos, sai por R$ 29,69 mil. E pensar que você achava o carro barato...
A versão mais equipada do Sandero, chamada Confort e equipada com o motor 1,6-litro de 16 válvulas, custa 45,64 mil pesos. Este valor equivale a R$ 23.691 e inclui ar-condicionado, direção hidráulica, toca-CD com MP3 e comando no volante, vidro elétrico dianteiro e airbags dianteiros.
Como há aqueles que preferem um veículo mais equipado, a Renault oferece o Renault Mégane Sedan na versão Privilège 2.0 com câmbio automático. Apesar do nome, o sedã é brasileirinho da gema, mais especificamente paranaense. E custa na Argentina 88,77 mil pesos, ou R$ 46.079. No Brasil, o mesmíssimo carro sai por R$ 73,65 mil. A diferença é de R$ 27.571. Daria para comprar um Sandero, pelo menos na Argentina. Aqui no Brasil, ainda faltariam pouco mais de R$ 2.000.
Da Peugeot, vale citar o exemplo do 206,5, ou 207, que lá na Argentina tem o nome mais simpático (e comprido) de 207 Compact. Na versão XR 1.4 de três portas, a mais baratinha, ele sai por 47,1 mil pesos, ou R$ 24.449. Traz, de série, ar-condicionado, direção hidráulica e toca-CD com MP3. No Brasil, o XR 1.4 custa R$ 35,99 mil.
A versão mais cara da linha, a XT Premium com motor 1,6-litro, vem equipada com ar, direção assistida, toca-CD com MP3, teto solar elétrico, ABS, quatro airbags, bancos de couro, sensor de chuva e de iluminação, câmbio automático e rodas de liga-leve de aro 15". Sai pela bagatela de 67,6 mil pesos, ou R$ 35,09 mil. Sai quase R$ 1.000 mais barato do que a versão XR vendida por aqui.
A lista de exemplos, como se vê, é extensa. A pergunta do início do texto continua no ar. Há quem culpe os impostos, contra os quais foi comemorado, em maio, o Dia da Liberdade de Impostos. Ainda que eles sejam realmente nocivos e atrapalhem os preços, eles não devem ser a única explicação para o problema. Segundo a coluna mais recente do jornalista Joel Leite, a margem de lucro das fábricas é três vezes maior no Brasil. Se os brasileiros conseguissem distinguir o que é preço e o que é imposto, como os norte-americanos, a resposta seria mais simples. Por sorte, não é impossível.
Lá fora - Veja quanto custam carros brasileiros na Argentina
Além do preço mais baixo, modelos também trazem opções que não são oferecidas aos brasileiros
Texto: Gustavo Henrique Ruffo
Fotos: Divulgaçã
( Dando sequência à série de reportagens “Lá fora”, que começou na semana passada, com o México, o WebMotors visitou a Argentina (por meios virtuais) e trouxe de lá os preços e opções de modelos brasileiros vendidos naquele país. Como na primeira reportagem, a intenção é mostrar uma situação aparente paradoxal: como pode um carro fabricado no Brasil custar mais barato fora do país do que aqui? Talvez não pudesse, mas que custa, custa. Quer exemplos? Temos diversos.
Veja o sedã mais barato do Brasil, o Chevrolet Classic. Por aqui, o modelo 2010 VHCE sai a partir de R$ 25.379. Na Argentina, ele custa 35,71 mil pesos, ou R$ 18.537. A diferença é menos gritante que no México, mas, na Argentina o motor é um 1,4-litro. Mais equipado, com ar-condicionado, direção, vidros e travas elétricos e toca-CD com MP3, o sedãzinho custa 41,62 mil pesos. Ou, em reais, R$ 21.604.
O leitor mais atento e informado dirá que isso se deve ao fato de o Classic ser feito na Argentina (aliás, lá também é vendido o hatch e a perua), mas não é, não. O Chevrolet Astra é feito no Brasil. Na Argentina, o modelo GL, equipado com motor 2-litros, ele custa 58,19 mil pesos. Em reais, isso dá R$ 30.206. O leitor imaginará que o carro não tem nada, mas ele vem com dois airbags dianteiros, ar-condicionado, direção hidráulica, toca-CD, vidros, travas e retrovisores elétricos. Pouco menos do que custa um Corsa Maxx 1.4 hatch.
Na Argentina também há uma versão do Astra que nunca tivemos por aqui, a GSi. De novo o leitor pode achar que estamos mal informados. Afinal, já tivemos, sim, um Astra GSi, modelo que, aliás, foi bastante criticado por não ter muita coisa de esportivo a não ser o nome e um acerto de suspensão mais espertinho.
Pois o modelo argentino é equipado com o mesmo motor 2,4-litro que era usado no Vectra, com 150 cv. Completo, com dois airbags dianteiros, ar-condicionado digital, vidros, travas e retrovisores elétricos, toca CD, bancos de couro, controle do rádio no volante, retrovisor eletrocrômico, computador de bordo e teto solar elétrico, o carro custa 74,72 mil pesos. Isso dá R$ 38.786... Diante do GSi argentino, não dá para dizer que o nosso era GSi, também.
Para ficarmos um pouco mais concentrados na GM, que pediu concordata nos EUA na última segunda-feira, vale dizer que o Corsa, por lá, não tem motores menores do que o 1,8-litro. Por aqui, o Corsa já não usa mais este motor, preparando terreno para o Viva. Seja como for, a versão básica custa 44,31 mil pesos na Argentina, o que dá R$ 23 mil.
Por esse valor, muita gente aqui no país adoraria comprar um Corsa com motor 1,8-litro, mesmo que fosse peladinho. A questão é que o Corsa argentino já vem com ar-condicionado e direção hidráulica. Por R$ 23 mil. A GM não tem, no Brasil, nenhum veículo tão barato. O mais em conta da marca é o Celta de três portas na versão Life, que sai por R$ 24.963. Como se sabe, o hatch de entrada da GM não usa nenhum outro motor que não o 1-litro.
Aliás, quanto será que custa o Celta na Argentina? Vamos devagar... Para começar, o Celta não existe na Argentina. Pelo menos não como o conhecemos por aqui. Lá, ele é um veículo Suzuki. Mais especificamente, o Suzuki Fun. E não tem motor 1-litro, só 1,4-litro de 85 cv. Também não vem sem nada. De série, o carrinho traz ar-condicionado, direção hidráulica e toca-CD. Tudo por 37,5 mil pesos, ou R$ 19.466, na versão de três portas, e 39,8 mil na versão de cinco portas. Isso dá R$ 20,66 mil. Dá para entender porque os argentinos chamam o carro de Fun (divertido, em inglês). Podiam chamá-lo também de Cheap (barato, em inglês).
Os argentinos têm mais um veículo que não nos permite nenhuma referência, uma vez que ele não é vendido por aqui. Trata-se do Corsa Easytronic, equipado com o câmbio manual automatizado que, aqui no Brasil, equipa apenas a Meriva. Versão mais completa do carro na Argentina, ela custa 51,54 mil pesos. Em miúdos, ou melhor, em reais, isso equivale a R$ 26.754.
Luxuosos
Na Argentina também está à venda o Vectra, ainda com a frente antiga (pelo menos no site) e motor 2,4-litros. Com câmbio automático e tudo a que o carro tem direito, ele custa 86,67 mil pesos. Em reais, pelo câmbio atual, isso daria R$ 44.989. É menos do que custa aqui uma Meriva 1.8 Expression.
O maior concorrente do Vectra no Brasil, o Honda Civic, também é vendido na Argentina. Fabricado por aqui, o modelo é vendido no país vizinho com preço fixo em pesos, uma vantagem grande naquele país, que tem enfrentado oscilações de valor. Lá, o Civic LX S sai mais barato do que o Vectra: 86.279 pesos, ou R$ 44.786. O Fit 1.4, por aqui, começa nos R$ 51.845.
Voltando aos modelos mais baratinhos, o VW Gol G4 se tornou o modelo de entrada da marca alemã no Brasil. Custa, por aqui, R$ 25,3 mil. Com motor 1-litro, é lógico. Na Argentina, o mesmo Gol é vendido como Gol Power. O motor dele é 1,6-litro e a lista de equipamentos é longa: ar, direção, vidros, retrovisores e travas elétricos, toca-CD com MP3 e entrada USB, rodas de liga-leve de aro 15", dois airbags, faróis de neblina e alarme. Com esse pacote, o carro custa 40,92 mil pesos. Convertendo isso para reais, dá R$ 21.241...
Se a escolha recair sobre o Gol de terceira geração, chamado de G5, por aqui, teremos o que os argentinos conhecem como Gol Trend. Também com motor 1,6-litro, ele começa em 42,35 mil pesos, ou R$ 21.983.
Entre os veículos mais caros estão o Fox 1.6 Comfortline e o Voyage Conceptline, também com motor 1,6-litro, vendidos respectivamente por 51,22 mil pesos e 52,23 mil pesos. Em reais, eles custariam R$ 26.588 e R$ 27.112. Ambos têm pelo menos ar-condicionado e direção hidráulica, mas o toca-CD com MP3 e Bluetooth também vem de lambuja. Aqui no Brasil, as versões mais baratas destes carros, com motor 1-litro, não saem por menos de R$ 29 mil. Sem nenhum equipamento.
Francesas
As francesas Renault e Peugeot são bastante tradicionais no mercado argentino, com presença naqueles mercados muito anterior à que têm aqui. E também com preços muito mais baixos que os praticados no Brasil, mesmo considerando veículos fabricados aqui.
Da Renault, temos dois exemplos. O primeiro é o Sandero, que, na versão Pack, a mais baratinha (equipada com motor 1,6-litro de oito válvulas), custa 45,64 mil pesos, o que dá R$ 23.691. Inclua neste valor o ar-condicionado, a direção hidráulica e o toca-CD com MP3 e comando no volante. Por aqui, o Sandero basicão, com motor 1-litro e nada de equipamentos, sai por R$ 29,69 mil. E pensar que você achava o carro barato...
A versão mais equipada do Sandero, chamada Confort e equipada com o motor 1,6-litro de 16 válvulas, custa 45,64 mil pesos. Este valor equivale a R$ 23.691 e inclui ar-condicionado, direção hidráulica, toca-CD com MP3 e comando no volante, vidro elétrico dianteiro e airbags dianteiros.
Como há aqueles que preferem um veículo mais equipado, a Renault oferece o Renault Mégane Sedan na versão Privilège 2.0 com câmbio automático. Apesar do nome, o sedã é brasileirinho da gema, mais especificamente paranaense. E custa na Argentina 88,77 mil pesos, ou R$ 46.079. No Brasil, o mesmíssimo carro sai por R$ 73,65 mil. A diferença é de R$ 27.571. Daria para comprar um Sandero, pelo menos na Argentina. Aqui no Brasil, ainda faltariam pouco mais de R$ 2.000.
Da Peugeot, vale citar o exemplo do 206,5, ou 207, que lá na Argentina tem o nome mais simpático (e comprido) de 207 Compact. Na versão XR 1.4 de três portas, a mais baratinha, ele sai por 47,1 mil pesos, ou R$ 24.449. Traz, de série, ar-condicionado, direção hidráulica e toca-CD com MP3. No Brasil, o XR 1.4 custa R$ 35,99 mil.
A versão mais cara da linha, a XT Premium com motor 1,6-litro, vem equipada com ar, direção assistida, toca-CD com MP3, teto solar elétrico, ABS, quatro airbags, bancos de couro, sensor de chuva e de iluminação, câmbio automático e rodas de liga-leve de aro 15". Sai pela bagatela de 67,6 mil pesos, ou R$ 35,09 mil. Sai quase R$ 1.000 mais barato do que a versão XR vendida por aqui.
A lista de exemplos, como se vê, é extensa. A pergunta do início do texto continua no ar. Há quem culpe os impostos, contra os quais foi comemorado, em maio, o Dia da Liberdade de Impostos. Ainda que eles sejam realmente nocivos e atrapalhem os preços, eles não devem ser a única explicação para o problema. Segundo a coluna mais recente do jornalista Joel Leite, a margem de lucro das fábricas é três vezes maior no Brasil. Se os brasileiros conseguissem distinguir o que é preço e o que é imposto, como os norte-americanos, a resposta seria mais simples. Por sorte, não é impossível.
PUNTO 1.4 FIRE(POR ENQUANTO sem alteração no motor) - Preto Vulcano - DVD Pioneer - 2 kit voice 60 wRMS Selenium, 2 cornetas 100wRMS Selenium, 1 SuperTwitter Falcon, 2 6"9" Bomber de 120 wRMS, 1 Sub Bomber New Edge 2x4 400wRMS, Módulo Banda VX5.0
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Re: Ilusões de mercado – os compactos “premium”
Revoltante...
E, o pior é que o cenário não tende a mudar..
E, o pior é que o cenário não tende a mudar..
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Re: Ilusões de mercado – os compactos “premium”
Revoltante com certeza porém ainda não tanto ... por que quem tem grana chora mais ainda pelo menos pra mim que sou pobre não faz diferença no quesito de carros de luxo hauhaua rsrsrrs...
Os impostos que incidem sobre carros de luxo e esportivos ainds são piores....
Minha irmã mora na Suiça e lá o Punto Evo sai por aproximadamente 14,9mil Franco Suiço(convertido da uns 20mil reais).... aqui o novo custa 35mil é mais caro é porém como justificar que minha irma tenha comprado um AUDI A4 avant 1.8(avant é o modelo carro de enterro) e só pago 44mil!!!!!!
(convertido em reais uns 70mil!!!!!!!)
enquanto aqui um desses sai por 145mil....
isso sim que é revoltante....
O que nós pagamos num T-JET eles pagam qum audi A4
e outro detalhe .... lá o salário médio é com certeza superior ao daqui...
Por isso sentem e chorem....

Os impostos que incidem sobre carros de luxo e esportivos ainds são piores....
Minha irmã mora na Suiça e lá o Punto Evo sai por aproximadamente 14,9mil Franco Suiço(convertido da uns 20mil reais).... aqui o novo custa 35mil é mais caro é porém como justificar que minha irma tenha comprado um AUDI A4 avant 1.8(avant é o modelo carro de enterro) e só pago 44mil!!!!!!


isso sim que é revoltante....
O que nós pagamos num T-JET eles pagam qum audi A4
e outro detalhe .... lá o salário médio é com certeza superior ao daqui...







Por isso sentem e chorem....






PUNTO 1.4 FIRE(POR ENQUANTO sem alteração no motor) - Preto Vulcano - DVD Pioneer - 2 kit voice 60 wRMS Selenium, 2 cornetas 100wRMS Selenium, 1 SuperTwitter Falcon, 2 6"9" Bomber de 120 wRMS, 1 Sub Bomber New Edge 2x4 400wRMS, Módulo Banda VX5.0
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Re: Ilusões de mercado – os compactos “premium”
edulima_aguiar escreveu:nossos carros são no minimo o dobro do preço no US, isso q me deixa mais revoltado que tudo...
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