Chevrolet Cruze: um “Agile” para o mundo
Chevrolet Cruze: um “Agile” para o mundo
*** Essa frente da GM putz não me desce.. já a traseira me parece a do CERATO.. ***

O último grande projeto mundial da GM foi o J, desenvolvido com a colaboração dos centros de desenvolvimento dos cinco continentes. Aqui chegou como Monza, mas também foi Opel Ascona, Vauxhall Cavalier, Holden Camira, Isuzu Aska, Buick Skyhawk, Cadillac Cimarron, Oldsmobile Firenza e Pontiac Sunbird. Até hoje não houve projeto “mais mundial” que aquele. E o que pareceu bom, pois representou substancial economia, jamais será repetido.
Naquela época ― anos 80/90 ― as diferenças de tecnologia eram desprezíveis. A GMB vendeu Kadett E e Corsa B na mesma época que a Opel fazia o mesmo. Porém, enquanto a alemã lançava a nova geração do hatch menor, o Brasil recebia o Celta, o mesmo carro com nova carroceria. A disparidade tecnológica ficou evidente e o carro mundial foi dividido em carro para países desenvolvidos e em carro para países emergentes (Clio III e Logan são exemplos).

Mas a GM quer lograr sucesso novamente com um projeto mundial. O nome faz lembrar o antigo: J300. Como o antigo J, cada continente ficou responsável por uma parte do carro, mas a Daewoo assinou o desenho. A produção acontece nos Estados Unidos, na Coréia do Sul, Rússia, China e Índia.
Como o Agile brasileiro, ele é a sinergia de componentes conhecidos numa carroceria nova. Faz parte dos planos de reestruturação da GM. Junto com Camaro (o responsável pelo “polimento” da marca), Volt (pelo viés ecológico), o sedã tem o mesmo propósito de Spark e Sail: fazer dinheiro.

A plataforma aproveitada do Astra é muito básica. Apesar de ter subchassi dianteiro, não tem suspensão traseira independente como muito hatch popular e nem paralelogramo de Watt como o novo Astra. A motorização a gasolina também é alemã: o 1,4-litro com turbo é da família O, tem injeção direta e coletor de admissão variável; o 1,6 e o 1,8 são da família I, o que se faz esperar funcionamento áspero. O mais potente (150 cv) é um turbodiesel de 2 litros criado pela VM Motori e construído pela Daewoo. Este motor também equipa Captiva (a versão clássica), Hyundai i30, Sonata, Tucson, Sportage e outros coreanos.

As quatro modernas caixas de câmbio também são conhecidas. As duas automáticas de seis velocidades, muito inteligentes, são feitas pelos coreanos e equipam Malibu, LaCrosse, Regal, Astra e outros carros do grupo. Há ainda uma manual de cinco e outra de seis. Com os motores fazem conjuntos que aliam economia e desempenho satisfatórios, pois conseguem honrar o trabalho de cada cavalo.
O desenho é marcante. A frente tem o novo DNA da Chevrolet e é mais harmônica que a do Agile (que tem faróis duplos). O teto em arco imita um cupê e a traseira é algo genérica. Porém, a sensação de solidez é evidenciada pelas colunas largas. Alguns podem protestar dizendo que carro mundial não funciona porque um desenho pode ser agradável para o asiático e horrível para o italiano. Mas o Cruze conseguiu convencer.

Publicações européias elogiaram o interior esportivo e o painel double cockpit baseado naquele do Malibu. Segundo elas, a posição de condução foi bem estudada e há bom espaço para os ocupantes e suas malas. O teto baixo não prejudica o espaço para as cabeças dos três passageiros do banco traseiro, que rebate de diversas formas e abre espaço para o porta-malas de 450 litros (90 a mais que o do Civic). As publicações disseram, ainda, que o acabamento é bom (resistente e agradável ao tato) e a qualidade de construção está acima do esperado.
A segurança das inúmeras pessoas que já andam no Cruze fica garantida pela estrutura reforçada e pelos equipamentos de segurança. Ele ganhou cinco estrelas no EuroNCAP, que faz testes de impacto. Há seis bolsas infláveis, controle de estabilidade e os conhecidos assistentes de frenagem.

O que mais surpreende é o preço baixo que faz uma ótima relação custo/benefício. E além de barato, é muito lucrativo para a GM porque compartilha peças com diversos modelos populares. Tal como o Agile, foi feito para trazer dinheiro sem requerer pesados investimentos. Bom para quem compra; ótima para quem vende.
Porém, o Cruze restringe suas semelhanças com o hatch à missão. Ao contrário do brasileiro, ele é moderno, seguro, bem projetado e barato. Foi concebido para ser competente nos que faz, como um bom sedã japonês, e jamais ser além do que realmente é.

Um projeto mundial já não fazia sentido até o colapso econômico transformar o mercado e derrubar a maior fábrica de automóveis. Foi preciso unir competências e usar toda a experiência adquirida em cem anos para lançar um produto que resgatasse a confiança dos consumidores e dos investidores.
E a idéia deu certo: Chevrolet Cruze, Holden Cruze e Daewoo Lacetti Premiere estão vendendo bem e até desbancando a concorrência em alguns países. Merecido.
F NA

O último grande projeto mundial da GM foi o J, desenvolvido com a colaboração dos centros de desenvolvimento dos cinco continentes. Aqui chegou como Monza, mas também foi Opel Ascona, Vauxhall Cavalier, Holden Camira, Isuzu Aska, Buick Skyhawk, Cadillac Cimarron, Oldsmobile Firenza e Pontiac Sunbird. Até hoje não houve projeto “mais mundial” que aquele. E o que pareceu bom, pois representou substancial economia, jamais será repetido.
Naquela época ― anos 80/90 ― as diferenças de tecnologia eram desprezíveis. A GMB vendeu Kadett E e Corsa B na mesma época que a Opel fazia o mesmo. Porém, enquanto a alemã lançava a nova geração do hatch menor, o Brasil recebia o Celta, o mesmo carro com nova carroceria. A disparidade tecnológica ficou evidente e o carro mundial foi dividido em carro para países desenvolvidos e em carro para países emergentes (Clio III e Logan são exemplos).

Mas a GM quer lograr sucesso novamente com um projeto mundial. O nome faz lembrar o antigo: J300. Como o antigo J, cada continente ficou responsável por uma parte do carro, mas a Daewoo assinou o desenho. A produção acontece nos Estados Unidos, na Coréia do Sul, Rússia, China e Índia.
Como o Agile brasileiro, ele é a sinergia de componentes conhecidos numa carroceria nova. Faz parte dos planos de reestruturação da GM. Junto com Camaro (o responsável pelo “polimento” da marca), Volt (pelo viés ecológico), o sedã tem o mesmo propósito de Spark e Sail: fazer dinheiro.

A plataforma aproveitada do Astra é muito básica. Apesar de ter subchassi dianteiro, não tem suspensão traseira independente como muito hatch popular e nem paralelogramo de Watt como o novo Astra. A motorização a gasolina também é alemã: o 1,4-litro com turbo é da família O, tem injeção direta e coletor de admissão variável; o 1,6 e o 1,8 são da família I, o que se faz esperar funcionamento áspero. O mais potente (150 cv) é um turbodiesel de 2 litros criado pela VM Motori e construído pela Daewoo. Este motor também equipa Captiva (a versão clássica), Hyundai i30, Sonata, Tucson, Sportage e outros coreanos.

As quatro modernas caixas de câmbio também são conhecidas. As duas automáticas de seis velocidades, muito inteligentes, são feitas pelos coreanos e equipam Malibu, LaCrosse, Regal, Astra e outros carros do grupo. Há ainda uma manual de cinco e outra de seis. Com os motores fazem conjuntos que aliam economia e desempenho satisfatórios, pois conseguem honrar o trabalho de cada cavalo.
O desenho é marcante. A frente tem o novo DNA da Chevrolet e é mais harmônica que a do Agile (que tem faróis duplos). O teto em arco imita um cupê e a traseira é algo genérica. Porém, a sensação de solidez é evidenciada pelas colunas largas. Alguns podem protestar dizendo que carro mundial não funciona porque um desenho pode ser agradável para o asiático e horrível para o italiano. Mas o Cruze conseguiu convencer.

Publicações européias elogiaram o interior esportivo e o painel double cockpit baseado naquele do Malibu. Segundo elas, a posição de condução foi bem estudada e há bom espaço para os ocupantes e suas malas. O teto baixo não prejudica o espaço para as cabeças dos três passageiros do banco traseiro, que rebate de diversas formas e abre espaço para o porta-malas de 450 litros (90 a mais que o do Civic). As publicações disseram, ainda, que o acabamento é bom (resistente e agradável ao tato) e a qualidade de construção está acima do esperado.
A segurança das inúmeras pessoas que já andam no Cruze fica garantida pela estrutura reforçada e pelos equipamentos de segurança. Ele ganhou cinco estrelas no EuroNCAP, que faz testes de impacto. Há seis bolsas infláveis, controle de estabilidade e os conhecidos assistentes de frenagem.

O que mais surpreende é o preço baixo que faz uma ótima relação custo/benefício. E além de barato, é muito lucrativo para a GM porque compartilha peças com diversos modelos populares. Tal como o Agile, foi feito para trazer dinheiro sem requerer pesados investimentos. Bom para quem compra; ótima para quem vende.
Porém, o Cruze restringe suas semelhanças com o hatch à missão. Ao contrário do brasileiro, ele é moderno, seguro, bem projetado e barato. Foi concebido para ser competente nos que faz, como um bom sedã japonês, e jamais ser além do que realmente é.

Um projeto mundial já não fazia sentido até o colapso econômico transformar o mercado e derrubar a maior fábrica de automóveis. Foi preciso unir competências e usar toda a experiência adquirida em cem anos para lançar um produto que resgatasse a confiança dos consumidores e dos investidores.
E a idéia deu certo: Chevrolet Cruze, Holden Cruze e Daewoo Lacetti Premiere estão vendendo bem e até desbancando a concorrência em alguns países. Merecido.
F NA
Power...
- Velha Guarda
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Re: Chevrolet Cruze: um “Agile” para o mundo
parece ser um bom carro, parece q a GM consegui fazer algo bom com pouca coisa.
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Re: Chevrolet Cruze: um “Agile” para o mundo
uia, relançamento do Monza ????
Bonito aquele amarelo UAHSUAHSUAHSUAHSUAHSUAHSUHSAUH
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YETI ! Um bom companheiro. Deixa saudades. Freddie Mercury at home !
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Re: Chevrolet Cruze: um “Agile” para o mundo
É... lá pra fora eles dão uma melhorada, não é igual aqui que quakquer lixo vende, lá fora se colocarem M.erda pra vender eles quebram, pq o povo boicota mesmo...
TISSOT
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Re: Chevrolet Cruze: um “Agile” para o mundo
Eu passo também... GM, tow fora.
- Velha Guarda
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Re: Chevrolet Cruze: um “Agile” para o mundo
no chile a versao mais completa desse carro com 6 airbags e cambio automatico custa o equivalente a pouco mais de 30 mil reais.... chora brasil, com esse dinheiro aqui nao se compra nem um celta com AC+DH+VE+TE.
"Se torque em baixo giro fosse sinonimo de desempenho, Fusca andaria pra caramba" (Camerato, Punto Club, 2011)
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