Vícios ao volante diminuem a vida útil de vários componentes
Vícios ao volante diminuem a vida útil de vários componentes
Assim como escutamos atentamente o professor na escola, ao aprendermos dirigir um automóvel nos transformamos em verdadeira esponja, absorvendo cada palavra do instrutor. O problema é que, em alguns casos, o primeiro instrutor é o pai, a mãe, um tio ou um amigo que sempre têm alguma “dica infalível” que a gente guarda para sempre, ainda que a mesma não tenha fundamento técnico ou até possa causar danos ao veículo. Para desmistificar alguns equívocos procuramos o especialista em segurança no trânsito, Lucio Machado, que relatou à reportagem do AutoZ quais são os erros mais comuns cometidos durante a condução.
Sabe aquela “pisadinha” no acelerador antes de ligar e desligar o carro? Pois é, não pode. Segundo Machado, isso só serve para desperdiçar combustível e aumentar as chances de danificar o motor. Ele explica que o combustível não queimado irá “lavar” o óleo das paredes do cilindro do motor. Quando ligar o veículo novamente, anéis e pistão vão funcionar, por alguns instantes, sem lubrificação e desgastar mais rápido.
De acordo com o especialista há diversos hábitos que geram desgastes excessivos e prematuros nas peças dos veículos, porém, os piores são aqueles que comprometem a dirigibilidade e a segurança. Entre os jovens, por exemplo, há a mania de passar em lombadas transversalmente (cada roda de uma vez). Esta prática sobrecarrega as buchas da suspensão, os amortecedores e os rolamentos podendo danificá-los. Além disso provoca maior torção da carroceria, o que pode empenar o monobloco.
Outro “delito” é deixar o carro em ponto morto em descidas. “Nos veículos que têm injeção eletrônica, esta prática aumenta o consumo, pois há uma compensação da aceleração pela queda brusca da rotação. Além disso, para retomar a rotação há uma injeção de combustível maior do que se tivesse mantido a rotação anterior”, previne Machado. O carro em ponto morto também aumenta a corrente de ar no radiador que, conseqüentemente, diminui a temperatura do motor podendo causar a queima da junta e trincas do cabeçote ou da carcaça.
Machado alerta ainda sobre o recurso de fazer o carro “pegar no tranco”, principalmente em veículos com injeção eletrônica. “Se a bateria estiver arriada, mesmo que o motor funcione, a central eletrônica não funcionará com menos de 8 volts. Nesse caso há ainda o risco da correia dentada não suportar o tranco e pular alguns dentes, quebrando a harmonia de funcionamento do motor e criando o sério risco de empenar as válvulas”, explica. Outro problema decorrente deste hábito é que o combustível não queimado que descer pelo coletor de escape pode danificar de forma irreversível o catalisador.
O trânsito caótico também leva os condutores a cometerem gafes indesejadas. Achar um lugar para estacionar nos grandes centros, por exemplo, não é tarefa fácil. Diante disso, um recurso é reduzir o espaço ocupado pelo veículo estacionando-o entre a calçada e a rua. No entanto, apoiar o pneu na guia faz com que ele sofra a pressão do peso do veículo de forma desequilibrada. Isso pode gerar deformação na estrutura, alterar a capacidade de resistência e uniformidade do pneu, além de afetar as condições de balanceamento do conjunto rodas/pneus.
A má conservação do piso também é vilã nesta história. “Ao ver um buraco na rodovia alguns motoristas têm a péssima mania de frear bruscamente. Com a roda travada, o impacto é muito maior e sobrecarrega a suspensão e o próprio sistema de freios. A roda venceria este obstáculo muito mais facilmente se estivesse em movimento”, esclarece o especialista. Por último, dirigir com o braço na janela, além do perigo de não conseguir fazer uma manobra de emergência, pode custar multa e perda de pontos na carteira.
Confira outras dicas:
Não apóie a mão na alavanca de câmbio, pois desgasta peças internas do sistema.
Não apóie o pé na embreagem, pois desgasta componentes da transmissão - como platô, rolamento e disco de embreagem.
Dirigir com o banco deitado dá lentidão às reações, além de provocar dores nas costas.
Dirigir com o braço para fora do carro provoca lentidão nas reações e dá multa.
Virar o volante com o veículo parado força excessivamente o pinhão e a cremalheira da caixa de direção, diminuindo sua vida útil.
Puxar o freio de mão sem apertar o botão desgasta mais rápido a catraca da trava.
Arrancar bruscamente reduz a vida útil de engrenagens, dos pneus e do sistema de embreagem.
Dirigir na "banguela" deixa as peças superaquecidas e o óleo resfriado.
Pressionar o pára-brisa com o dedo não impede que ele se estilhace caso receba o impacto de pedras.
Segurar o carro na embreagem prejudica componentes e desgasta o motor.
Não é recomendável lavar o motor com água sob pressão, pois os conectores podem sofrer oxidação exigindo a troca do chicote.
Passar com o carro na diagonal em lombadas prejudica o sistema de suspensão.
O correto é primeiro pisar no freio e depois na embreagem, quando a velocidade já estiver menor.
Chaveiro muito pesado prejudica o miolo de ignição do veículo.
Utilize ré apenas para manobras para não causar desgaste das engrenagens.
Pare totalmente o veículo antes de engatar a ré para evitar desgaste excessivo.
FONTE: AUTOZ
Sabe aquela “pisadinha” no acelerador antes de ligar e desligar o carro? Pois é, não pode. Segundo Machado, isso só serve para desperdiçar combustível e aumentar as chances de danificar o motor. Ele explica que o combustível não queimado irá “lavar” o óleo das paredes do cilindro do motor. Quando ligar o veículo novamente, anéis e pistão vão funcionar, por alguns instantes, sem lubrificação e desgastar mais rápido.
De acordo com o especialista há diversos hábitos que geram desgastes excessivos e prematuros nas peças dos veículos, porém, os piores são aqueles que comprometem a dirigibilidade e a segurança. Entre os jovens, por exemplo, há a mania de passar em lombadas transversalmente (cada roda de uma vez). Esta prática sobrecarrega as buchas da suspensão, os amortecedores e os rolamentos podendo danificá-los. Além disso provoca maior torção da carroceria, o que pode empenar o monobloco.
Outro “delito” é deixar o carro em ponto morto em descidas. “Nos veículos que têm injeção eletrônica, esta prática aumenta o consumo, pois há uma compensação da aceleração pela queda brusca da rotação. Além disso, para retomar a rotação há uma injeção de combustível maior do que se tivesse mantido a rotação anterior”, previne Machado. O carro em ponto morto também aumenta a corrente de ar no radiador que, conseqüentemente, diminui a temperatura do motor podendo causar a queima da junta e trincas do cabeçote ou da carcaça.
Machado alerta ainda sobre o recurso de fazer o carro “pegar no tranco”, principalmente em veículos com injeção eletrônica. “Se a bateria estiver arriada, mesmo que o motor funcione, a central eletrônica não funcionará com menos de 8 volts. Nesse caso há ainda o risco da correia dentada não suportar o tranco e pular alguns dentes, quebrando a harmonia de funcionamento do motor e criando o sério risco de empenar as válvulas”, explica. Outro problema decorrente deste hábito é que o combustível não queimado que descer pelo coletor de escape pode danificar de forma irreversível o catalisador.
O trânsito caótico também leva os condutores a cometerem gafes indesejadas. Achar um lugar para estacionar nos grandes centros, por exemplo, não é tarefa fácil. Diante disso, um recurso é reduzir o espaço ocupado pelo veículo estacionando-o entre a calçada e a rua. No entanto, apoiar o pneu na guia faz com que ele sofra a pressão do peso do veículo de forma desequilibrada. Isso pode gerar deformação na estrutura, alterar a capacidade de resistência e uniformidade do pneu, além de afetar as condições de balanceamento do conjunto rodas/pneus.
A má conservação do piso também é vilã nesta história. “Ao ver um buraco na rodovia alguns motoristas têm a péssima mania de frear bruscamente. Com a roda travada, o impacto é muito maior e sobrecarrega a suspensão e o próprio sistema de freios. A roda venceria este obstáculo muito mais facilmente se estivesse em movimento”, esclarece o especialista. Por último, dirigir com o braço na janela, além do perigo de não conseguir fazer uma manobra de emergência, pode custar multa e perda de pontos na carteira.
Confira outras dicas:
Não apóie a mão na alavanca de câmbio, pois desgasta peças internas do sistema.
Não apóie o pé na embreagem, pois desgasta componentes da transmissão - como platô, rolamento e disco de embreagem.
Dirigir com o banco deitado dá lentidão às reações, além de provocar dores nas costas.
Dirigir com o braço para fora do carro provoca lentidão nas reações e dá multa.
Virar o volante com o veículo parado força excessivamente o pinhão e a cremalheira da caixa de direção, diminuindo sua vida útil.
Puxar o freio de mão sem apertar o botão desgasta mais rápido a catraca da trava.
Arrancar bruscamente reduz a vida útil de engrenagens, dos pneus e do sistema de embreagem.
Dirigir na "banguela" deixa as peças superaquecidas e o óleo resfriado.
Pressionar o pára-brisa com o dedo não impede que ele se estilhace caso receba o impacto de pedras.
Segurar o carro na embreagem prejudica componentes e desgasta o motor.
Não é recomendável lavar o motor com água sob pressão, pois os conectores podem sofrer oxidação exigindo a troca do chicote.
Passar com o carro na diagonal em lombadas prejudica o sistema de suspensão.
O correto é primeiro pisar no freio e depois na embreagem, quando a velocidade já estiver menor.
Chaveiro muito pesado prejudica o miolo de ignição do veículo.
Utilize ré apenas para manobras para não causar desgaste das engrenagens.
Pare totalmente o veículo antes de engatar a ré para evitar desgaste excessivo.
FONTE: AUTOZ
- Piloto de Testes da FIAT
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Interessante, mas tbm tenho uma pergunta aqui! Meu pei sempre me dizia... " sempre q viajar a longas distâncias, evite ao máximo de desligar o carro de uma vez, procure deixa-lo em funcionamento por mais uns 40 segundos!"
Na lógica seria verdade pq o carro esta trabalhando em altas rotações e desligá-lo de uma vez daria um "baque"...
Será q é verdade isso? É bom evitar desligar de uma vez?E as explicações?
Na lógica seria verdade pq o carro esta trabalhando em altas rotações e desligá-lo de uma vez daria um "baque"...
Será q é verdade isso? É bom evitar desligar de uma vez?E as explicações?

- Velha Guarda
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]]BART escreveu:Interessante, mas tbm tenho uma pergunta aqui! Meu pei sempre me dizia... " sempre q viajar a longas distâncias, evite ao máximo de desligar o carro de uma vez, procure deixa-lo em funcionamento por mais uns 40 segundos!"
Na lógica seria verdade pq o carro esta trabalhando em altas rotações e desligá-lo de uma vez daria um "baque"...
Será q é verdade isso? É bom evitar desligar de uma vez?E as explicações?
Já ouvi falar isso. Não sei se é lenda ou não.
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BART escreveu:Interessante, mas tbm tenho uma pergunta aqui! Meu pei sempre me dizia... " sempre q viajar a longas distâncias, evite ao máximo de desligar o carro de uma vez, procure deixa-lo em funcionamento por mais uns 40 segundos!"
Na lógica seria verdade pq o carro esta trabalhando em altas rotações e desligá-lo de uma vez daria um "baque"...
Será q é verdade isso? É bom evitar desligar de uma vez?E as explicações?
Se for um carro turbo, existe coerencia, num aspirado, não tem porque.
Num carro turbo, a turbina gira muito, mas muito mais que o motor. Dependendo do tipo de turbina e motor, 3000 RPM no motor equivale a 15000 RPM na turbina. Se vc desliga o carro de uma vez, a bomba de óleo termina sua função e sua turbina roda mto tempo sem óleo, diminuindo drásticamente sua vida útil. Muito turbo bem montado tem até timer pra desligar o motor após 1 minuto que a chave foi retirada do contato, justamente pra proteger o "caracol de emoções"!
O Motor não sofre pq a bomba de óleo para ao mesmo tempo que o motor. Nos carros que desligam a ventoinha junto com o motor, é recomendável deixar o motor funcionando até a ventoinha desligar, pra que ela cumpra sua função de manter o motor na temperatura ideal, mas fora isso, é lenda.
E nunca lavem o motor quente com o carro desligado!!! O choque termico pode trincar coletores e cabeçotes!
Se for lavar o motor (Não recomendo a ninguém, só ao Bart pq o dele tá nojento! zueira), lave ele frio. Se ele estiver quente, lave-o ligado p/ manter a temperatura e tome mutio cuidado c/ os filtros de ar!
Abraços.
- Motorista de Auto Escola
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kkkkkkkkkkkkk Cs são #@%&! viu!!!
Então foi isso mesmo Karekon, isso era na época q eu tinha um Marea Turbo!!!!
Evitem lavar o carro apos ter andado mto tempo com ele...pq pode acontecer de jogar água nas rodas e empenar os discos!!!
Então foi isso mesmo Karekon, isso era na época q eu tinha um Marea Turbo!!!!
Evitem lavar o carro apos ter andado mto tempo com ele...pq pode acontecer de jogar água nas rodas e empenar os discos!!!

- Velha Guarda
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BART escreveu:Interessante, mas tbm tenho uma pergunta aqui! Meu pei sempre me dizia... " sempre q viajar a longas distâncias, evite ao máximo de desligar o carro de uma vez, procure deixa-lo em funcionamento por mais uns 40 segundos!"
Na lógica seria verdade pq o carro esta trabalhando em altas rotações e desligá-lo de uma vez daria um "baque"...
Será q é verdade isso? É bom evitar desligar de uma vez?E as explicações?
Bart,
É verdade isso sim. Quando se está em uma estrada, o motor funciona sempre próximo ao limite e com a ventilação natural decorrente do deslocamento e da captação das entradas de ar.
Se ao pararmos, desligarmos logo o motor, ele vai aquecer demasiadamente, provocando, ao longo prazo, o desgaste das peças, porque nem a ventoinha nem o sistema de arrefecimento vão funcionar com o carro desligado.
Por isso é que é bom deixar o carro funcionando parado por uns 30 a 40 segundos e desligar, pra que a ventoinha faça a sua parte, além do sistema de arrefecimento e o próprio óleo circule no motor, refrigerando-o.
Se, antes de parar, você pegar um trânsito na cidade, acho que já poderá desligar quando chegar em casa. Mas ao parar em um posto de gasolina, por exemplo, na estrada, não custa deixar o motor ligado um pouquinho de tempo.
Eu acho paranóia fazer isso todas as vezes, mas a depender de quanto tempo você vá ficar com o carro, vale a pena.
Não só as revistas especializadas dizem isso, como o próprio manual do carro.
Espero ter ajudado!
Abraço,
Marcelo Figueiredo
Punto - 1.4 ELX - Preto Vulcano
G20
CD/MP3 Fiat
Aracaju - SE - Brasil
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Marcelo Figueiredo escreveu:BART escreveu:Interessante, mas tbm tenho uma pergunta aqui! Meu pei sempre me dizia... " sempre q viajar a longas distâncias, evite ao máximo de desligar o carro de uma vez, procure deixa-lo em funcionamento por mais uns 40 segundos!"
Na lógica seria verdade pq o carro esta trabalhando em altas rotações e desligá-lo de uma vez daria um "baque"...
Será q é verdade isso? É bom evitar desligar de uma vez?E as explicações?
Bart,
É verdade isso sim. Quando se está em uma estrada, o motor funciona sempre próximo ao limite e com a ventilação natural decorrente do deslocamento e da captação das entradas de ar.
Se ao pararmos, desligarmos logo o motor, ele vai aquecer demasiadamente, provocando, ao longo prazo, o desgaste das peças, porque nem a ventoinha nem o sistema de arrefecimento vão funcionar com o carro desligado.
Por isso é que é bom deixar o carro funcionando parado por uns 30 a 40 segundos e desligar, pra que a ventoinha faça a sua parte, além do sistema de arrefecimento e o próprio óleo circule no motor, refrigerando-o.
Se, antes de parar, você pegar um trânsito na cidade, acho que já poderá desligar quando chegar em casa. Mas ao parar em um posto de gasolina, por exemplo, na estrada, não custa deixar o motor ligado um pouquinho de tempo.
Eu acho paranóia fazer isso todas as vezes, mas a depender de quanto tempo você vá ficar com o carro, vale a pena.
Não só as revistas especializadas dizem isso, como o próprio manual do carro.
Espero ter ajudado!
Abraço,
voces acham q isso é realmente necessario? pq se fosse assim eles fariam um sistema como dos antigos AP 2000 que ligavam APÓS retirar o contato da chave.
se nao faz isso é pq nao precisa, imagina dentro de um estacionamento de predio com uns 100 carros que chegam +- ao mesmo tempo, se cada um funcionar por 40 segundos, imagina o ar toxico q ia ficar dentro.
isso é lenda, se a ventoinha nao liga pq nao precisa.
- Piloto de Autorama
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